Mais um prego para o caixão que aparenta ser o nosso país! Claro que devemos ter esperança! Claro que isto ainda não foi ao fundo, portante podemos alterar o rumo aos acontecimentos! Eu acredito em tudo isso! Mas, os que devem dar o exemplo, são os primeiros a incumprir. São os primeiros a falhar. São administradores de empresas públicas, são políticos, e agora são pessoas da justiça!
Que moralidade terá esta procuradora Procuradora que conduzia alcoolizada libertada por colega, quando tiver que acusar algum criminoso de excesso de alcóol? Porque a quantidade de alcóol detectado no sangue, é crime! Não deveriam ser estes os primeiros a ser apanhados, e os seus pares os primeiros interessados a punir exemplarmente um dos seus que incumpriu. Um dos seus que põe em causa a credibilidade da classe. Por cá, as coisas deviam funcionar ao contrário. Um polícia é criminoso? Punição exemplar! Um procurador é criminoso? Punição exemplar! Só assim poderiam dar o exemplo, e comunicar para a classe que há rigor legal e que a justiça é mesmo cega, não olhando a quem comete o crime, mas ao crime cometido.Simultaneamente, comunica para o exterior que estão ali para garantir a justiça e não para serem cúmplices com compadrios. E se os da classe que cometem crimes são castigados, os restantes também o serão.
Mas a sensação com que fico é que o corporativismo pretende defender cada um dos elementos da classe, mais do que a classe. Olha-se para o individual, esquecendo o coletivo. Quando deveria ser, em minha opinião, exatamente ao contrário: deveria defender a classe, mesmo que para isso tivesse que dar o exemplo com alguns dos seus elementos. Só assim se consegue o respeito.
E mesmo havendo ressalvas que tornem a captura da polícia municipal ilegal, esta captura é no mínimo um ato moralizador. Arruinado, logo de seguida, por outros atores da justiça portuguesa.
Mais um prego para o caixão!
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