Midttrafik: autocarro com emoção


Depois de vermos este vídeo, andar de autocarro nunca mais será igual. Até os botões das campainhas têm funcionalidades absolutamente divinais:



Nós por cá, também temos alguns motoristas cool, como se pode ver em O motorista de Faro.

Deus, quando fez o mundo, distribuiu virtudes!



Recebi um texto com as razões dos nossos problemas. Não sei se será este o motivo mas, enquanto não houver explicação mais lógica, sinto uma certa tendência para concordar.


"Ora aqui está, a razão principal do nosso problema.

Quando Deus fez o mundo, para que os homens prosperassem decidiu dar-lhes apenas duas virtudes.
Assim:
- Aos Suíços fê-los estudiosos e respeitadores da lei(?)

- Aos Ingleses, organizados e pontuais..

- Aos Argentinos, chatos e arrogantes (?)

- Aos Japoneses, trabalhadores e disciplinados.

- Aos Italianos, alegres e românticos.

- Aos Franceses, cultos e finos (?)

- Aos Portugueses, inteligentes, honestos e políticos.

O anjo anotou, mas logo em seguida, cheio de humildade e de medo, indagou:

- Senhor, a todos os povos do mundo foram dadas duas virtudes, porém, aos portugueses foram dadas três! Isto não os fará soberbos em relação aos demais povos da terra?

- Muito bem observado, bom anjo! exclamou o Senhor. Isto é verdade!
- Façamos então uma correção! De agora em diante, os portugueses, povo do meu coração, manterão estas três virtudes, mas nenhum deles poderá utilizar mais de duas simultaneamente, como os demais povos!

- Assim, o que for político e honesto, não pode ser inteligente.
- O que for político e inteligente , não pode ser honesto.
- E o que for inteligente e honesto, não pode ser político.!!!!!!

Palavras do Senhor !!!."


Acredito que há portugueses que têm as 3 virtudes. Está nas mãos dos políticos confirmar esta crença!

Apple e Google! Romeu e Julieta contemporâneos?


Depois de termos escrito recentemente sobre as guerras da Apple com o resto do mundo em patentes ao rubro, vem a mesma provar que "o que ontem era verdade hoje é mentira", comprovando-se uma vez mais que a sábia frase proferida por um filósofo do futebol que existiu no berço da Nação: Pimenta Machado, continua a vigorar.

Existem notícias de que, depois do espalhanço da Apple nos mapas, com críticas vindas de diversos lados, a Google prepara-se para lançar aplicação de mapas para iPhone e iPad. Será esta uma história de amor ódio? Como irá acabar? Teremos aqui uma nova versão de Romeu e Julieta dos tempos modernos, encarnada por Eric Schmidt e Tim Cook? Quem serão os Capuletos e os Montecchio contemporâneos? Vale a pena seguir a história em curso!

A história da IKEA: aprendizagens

Há livros que contêm ensinamentos e experiências que devem ser partilhadas.  A história da IKEA é um dos livros ricos em pequenas lições e experiências permitem melhorar alguns aspectos da vida, sabendo que os produtos em si, também ajudam muito na melhoria da qualidade de vida e do conforto do lar.

Depois de ter lido o quarto ponto descrito abaixo, já houve uma situação em que o apliquei e fiquei surpreendido ao conseguir baixar os preços. Noutra altura nem pensaria em negociar o que quer que fosse.


"Almhult, Smaland, Suécia, o mundo. Começa assim a historia da IKEA. O livro que nos conta como a partir de uma pequena quinta na Suécia, tem conquistado o mundo.

1. O começo foi com pequenos projectos/vendas ainda era criança.

2. A noção obtida na escola de comércio que na distribuição e os métodos de fazer chegar o produto final ao cliente do modo mais barato e rápido possível era essencial para ser um homem de negócios bem sucedido!

3. O interesse era um principio puramente comercial: vender tantas unidades quantas pudesse de um móvel aceitável e ao preço mais económico. As reclamações eram suficientes para revelar onde falhava a qualidade. Um dia, essa circunstancia obrigaria a tirar certas conclusões e enveredar por outro caminho.

4. Uma lição: jamais serás um bom homem de negócios. se me dizes que só podes pagar 50 quando te proponho 55, não podes aceitar 52 sem antes teres oferecido 50,50. Lembra-te que nos negócios, 19 cêntimos insignificantes podem fazer toda a diferença."

a cigarra, a formiga e o assassinato económico de um país!



A cigarra e a formiga

Miguel Macedo veio relembrar a fábula da cigarra e da formiga. Provavelmente, é identificado pelo povo como estando na classe das cigarras. Com justiça ou não, o que é certo é que caiu na tentação de vir relembrar uma fábula não esquecida, e já analisada à lupa de muitas perspetivas. Provavelmente, Miguel Macedo identifica-se como uma formiga. Mas não é visto pelas formigas como um dos seus. Qualquer político que venha falar desta fábula, está antecipadamente rotulado. É, com certeza, uma cigarra. Já há um preconceito estabelecido e difícil de ultrapassar.Assim, depois de dizer que Portugal não pode ser “país de muitas cigarras e poucas formigas”, tem que vir explicar o que quis dizer através de quis homenagear trabalhadores quando falou de cigarras e formigas, e esta necessidade é sinal de que a mensagem não passou. Corrigir mensagens anteriores significa que o caldo entornou e já meteu a pata na poça.

A CGTP

A CGTP tem um novo líder e parece que há uma lufada de ar fresco. Claro que esta frase é arriscada, mas é fundamentada em ver um sindicato que, mais do que propor lutas e greves, vem propor 4 medidas concretas e fasíves, que o governo devia considerar, como se pode ver em CGTP propõe alternativas. O governo está numa situação em que já é difícil um ponto de inflexão, mas depois da confusão da TSU, seria uma forma de demonstrar a sua boa-fé e a preocupação com quem mais necessita, promovendo a tão propalada equidade. A ver vamos, como dizia o cego.

Sozinhos é mais difícil

Apesar de tudo o que se possa fazer, sinto que as medidas do governo ou que possam ser tomadas de forma isolada, dificilmente serão eficazes na luta contra a crise que tem contornos globais. Preocupou-me ver uma reunião entre os países que estão com a corda na garganta, e ver que Portugal não esteve presente.

Assassinatos económicos


Mas, o que realmente me preocupou, foi ler a entrevista dada por John Perkings, auto-intitulado assassino económico e que escreveu o livro "Confessions of an Economic Hit Man" para explicar o que fazia para assassinar economicamente os países selecionados. Vale a pena ler esta entrevista de início ao fim em:http://www.ionline.pt/mundo/john-perkins-portugal-esta-ser-assassinado-muitos-paises-terceiro-mundo-ja-foram. Fica aqui um dos excertos mais interessantes da entrevista:

"No fim do ano passado escreveu um artigo onde afirmava que a Grécia estava a ser atacada por assassinos económicos. Acha que Portugal está na mesma situação?
Sim, absolutamente, tal como aconteceu com a Islândia, a Irlanda, a Itália ou a Grécia. Estas técnicas já se revelaram eficazes no terceiro mundo, em países da América Latina, de África e zonas da Ásia, e agora estão a ser usadas com êxito contra países como Portugal. E também estão a ser usadas fortemente nos EUA contra os cidadãos e é por isso que temos o movimento Occupy. Mas a boa notícia é que as pessoas em todo o mundo estão a começar a compreender como tudo isto funciona. Estamos a ficar mais conscientes. As pessoas na Grécia reagiram, na Rússia manifestam-se contra Putin, os latino-americanos mudaram o seu subcontinente na última década ao escolher presidentes que lutam contra a ditadura das grandes empresas. Dez países, todos eles liderados por ditadores brutais durante grande parte da minha vida, têm agora líderes democraticamente eleitos com uma forte atitude contra a exploração. Por isso encorajo as pessoas de Portugal a lutar pela sua paz, a participar no seu futuro e a compreender que estão a ser enganadas. O vosso país está a ser saqueado por barões ladrões, tal como os EUA e grande parte do mundo foi roubado. E nós, as pessoas de todo o mundo, temos de nos revoltar contra os seus interesses. E esta revolução não exige violência armada, como as revoluções anteriores, porque não estamos a lutar contra os governos mas contra as empresas. E precisamos de entender que são muito dependentes de nós, são vulneráveis, e apenas existem e prosperam porque nós lhes compramos os seus produtos e serviços. Assim, quando nos manifestamos contra elas, quando as boicotamos, quando nos recusamos a comprar os seus produtos e enviamos emails a exigir-lhes que mudem e se tornem mais responsáveis em termos sociais e ambientais, isso tem um enorme impacto. E podemos mudar o mundo com estas atitudes e de uma forma relativamente pacífica.
Mas as próprias empresas deviam ver que a ditadura das multinacionais é um beco sem saída.
Bem, penso que está absolutamente certa. Há alguns meses estive a falar numa conferência para 4 mil CEO da indústria das telecomunicações em Istambul e vou regressar lá, dentro de um mês, para uma outra conferência de CEO e CFO de grandes empresas comerciais, e digo-lhes a mesma coisa. Falo muitas vezes com directores-executivos de empresas e sou muitas vezes chamado a dar palestras em universidades de Gestão ou para empresários e também lhes digo o mesmo. Aquilo que fizemos com esta economia mundial foi um fracasso. Não há dúvida. Um exemplo disso: 5% da população mundial vive nos EUA e, no entanto, consumimos cerca de 30% dos recursos mundiais, enquanto metade do mundo morre à fome ou está perto disso. Isto é um fracasso. Não é um modelo que possa ser replicado em Portugal, ou na China ou em qualquer lado. Seriam precisos mais cinco planetas sem pessoas para o podermos copiar. Estes países podem até querer reproduzi-lo, mas não conseguiriam. Por isso é um modelo falhado e você tem razão, porque vai acabar por se desmoronar. Por isso o desafio é como mudamos isto e como apelar às grandes empresas para fazerem estas mudanças. Obrigando-as e convencendo-as a ser mais sustentáveis em termos sociais e ambientais. Porque estas empresas somos basicamente nós, a maioria de nós trabalha para elas e todos compramos os seus produtos e serviços. Temos um enorme poder sobre elas. Por definição, uma espécie que não é sustentável extingue-se. Vivemos num sistema falhado e temos de criar um novo. O problema é que a maior parte dos executivos só pensa a curto prazo, não estão preocupados com o tipo de planeta que os seus filhos e os seus netos vão herdar."


É possível fazer alguma coisa?

Daniel Pink e as aventuras de Johnny Bunko

As Aventuras de Johnny Bunko


Daniel Pink é, provavelmente, mais conhecido pelos seus livros "Drive" e "A Nova Inteligência", dois livros que vale a pena ler e que refletem sobre muitos dos problemas que hoje nos preocupam. Contem assuntos que estão na ordem do dia e que devem ser analisados para a preparação do futuro. Algumas das principais causas da situação política e económica atual podem ser encontradas nestes livros. Também opina sobre alguns caminhos possíveis e desejáveis.

A sua obra de arte é, no entanto, um pequeno livro chamado As Aventuras de Johnny Bunko, o primeiro guia de estratégia profissional em formato de banda desenhada, escrito no formato Manga. Considero este livro a sua obra de arte, pela simplicidade com que consegue comunicar conceitos de aplicação quotidiana para um terráqueo absolutamente normal, conceitos estes que normalmente estão descritos em grandes teses só decifráveis por iluminados e génios. Talvez mesmo por génios iluminados, cheios de valor, mas que não falam a linguagem do comum dos mortais. Esta capacidade de falar esta linguagem, é um mérito do autor.

Depois de ler este livro, andei à procura de mais livros deste género. Não encontrei. Pela escrita simples, pelo formato da história, pela dinâmica proporcionada pelos diálogos alucinantes e pela mensagem que contém, arrisca-se a ser um livro de cabeceira de consulta frequente.

O autor resume o livro em 6 partes/conselhos:
"1. Não há um plano!
2. Pensa em pontos fortes, não em pontos fracos!
3. Tu não és importante!
4. A persistência traz talento!
5. Comete erros excelentes!
6. Deixa uma marca!"

Vale a pena imergir no livro e aprofundar cada um destes 6 temas.
Uma ode à comunicação eficaz!

Outro exemplo:
Cirque du soleil "A chama da criatividade"

Jô Soares e Ricardo Araújo Pereira


No que respeita ao humor, todos nos lembramos do Jô Soares e do Herman José. Ajudaram-nos a crescer um pouco mais alegres. Claro que ao Jô, pela minha tenra idade aquando das suas passagens mais abrangentes por Portugal, tinha que os ver às escondidas. Agora, às claras, entrevista uma das maiores figuras do humor em Portugal talvez a segunda, pois o Herman ainda consegue manter-se em primeiro por todo um histórico e por todo um trabalho hercúleo para desbravar mentalidades. Curiosamente, Ricardo Araújo Pereira, continua a desbravar mentalidades. Talvez por isso, já seja o número 2. Para ultrapassar fases de maior depressão coletiva, a entrevista seguinte parece-me um bom remédio:

Portugal entre os 10 países mais belos do mundo


"Portugal está entre os 10 países mais bonitos do mundo. Quem o afirma é o portal internacional UCity Guides, que disponibiliza aos turistas tudo o que precisam de saber antes de viajar para determinada cidade e que escolheu o "top 10" das nações "abençoadas com um raro conjunto de belezas naturais e maravilhas edificadas pelo homem"."  Pode-se ver a notícia original em Portugal entre os 10 países mais belos do mundo. Acrescento que vale a pena ainda visitar o Bussaco, Coimbra e Aveiro. Contribuem bastante para a beleza deste nosso Portugal.

Fonte: http://boasnoticias.pt/

A escola da vida no jardim de infância; de Pedro Bial




"Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.


Estas são as coisas que aprendi:
1. Compartilhe tudo;
2. Jogue dentro das regras;
3. Não bata nos outros;
4. Coloque as coisas de volta onde pegou;
5. Arrume sua bagunça;
6. Não pegue as coisas dos outros;
7. Peça desculpas quando machucar alguém; mas peça mesmo !!!
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar;
9. Dê descarga; (esse é importante)
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;
11. Respeite o limite dos outros;
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias;
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros;
15. Dê a mão e fique junto;
16. Repare nas maravilhas da vida;
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.

Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e vai ver como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica, devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.

    O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver..."
(Pedro Bial)

Eclipse na caserna: Dificuldades da comunicação verbal


As dificuldades de comunicação estão presentes no quotidiano de todos nós. Como recetores ou emissores, já tivemos a noção clara que não entendemos a mensagem, ou que não entenderam o que pretendemos transmitir. Estas dificuldades são apuradas por um conjunto de histórias que as rodeiam, tornando-se algumas delas clássicos. A história seguinte, é um clássico dos problemas de comunicação. A última vez que a ouvi, foi num evento realizado pelo clube ToastMasters de Coimbra e foi contada por um major do exército, que tinha uma postura reconhecidamente militar, mas cordial e afável. Ser um militar a contar a história, e saber que é transmitida no meio militar, acrescentou um valor humano e simbólico que ajuda, sem dúvida, a reforçar a mensagem.

"DIZ O CAPITÃO AO ALFERES:
- "Vai haver amanhã um eclipse do sol. Mande formar a Companhia em farda de trabalho na parada, onde explicarei o fenómeno que não acontece todos os dias. Se chover, não se verá e, por isso, deixe a Companhia na caserna"

O ALFERES TRANSMITE A ORDEM AO FURRIEL:
- "Por ordem do nosso Capitão, amanhã vai haver eclipse do Sol em farda de trabalho. Toda a Companhia forma na parada, onde o nosso Capitão dará as explicações, o que não acontece todos os dias. Se chover o eclipse é na caserna."

O FURRIEL DIZ AO CABO:
- "O nosso Capitão vai fazer um eclipse do Sol na parada se chover, o que não sucede todos os dias, não se vê nada; então o Capitão, dará a explicação em farda de trabalho na caserna."

ENTÃO, O CABO TRANSMITE A ORDEM AOS SOLDADOS:
- "Soldados, amanhã, para receber o eclipse que dará a explicação sobre o nosso Capitão em farda de trabalho, devemos estar na caserna onde não chove todos os dias.

POR FIM, COMENTÁRIOS ENTRE OS SOLDADOS:
- Amanhã, se chover, parece que o capitão vai ser eclipsado na parada. É pena que isso não aconteça todos os dias..."

voto de pobreza... ... ... de espírito


Acredito que a todos nós já tenha aumentado a irritação porque a falta de cidadania está presente em todo o lado. Frequentemente, vejo uma rua com duas faixas de rodagem para cada lado, com  uma das faixas, perto de um café, ocupada. Já aconteceu ver carros não em segunda fila, mas em terceira fila, o que obrigava os carros que circulavam a passar o duplo contínuo.
Este é apenas um pequeno exemplo, embora sintomático, da falta de respeito pelas regras mais elementares de cidadania. Mas não é preciso procurar muito para encontrar destes exemplos todos os dias. É difícil acreditar que, quem não tenha respeito pelas regras mais elementares de cidadania, tenha respeito por valores mais profundos e sólidos. Eu até acredito que tenham respeito pelas regras de cidadania e valores vincados e profundos. Mas que é difícil acreditar, é!

Como dizia Waldo Emerson "O que você é fala tão alto, que não consigo ouvir o que você está dizendo."

E como diz a sabedoria popular: "O exemplo vem de cima."  Claro que esta sabedoria popular desculpabiliza todos os que não sejam ministros, devido aos exemplos que todos os dias quem é responsável nos dá!

http://www.publico.pt/Sociedade/homem-detido-por-fotografar-carro-mal-estacionado-ao-servico-de-aguiarbranco-1562468


Solidários com a crise e com os sacrifícios, é provável que a maioria dos nossos políticos, nestes últimos anos, tenham feito um voto de pobreza... ... ... ... de espírito!

"Bem prega Frei Tomás! Faz o que ele diz, não faças o que ele faz."

Ratolândia... uma fábula??? sobre a política?


As palavras de Ingvar Kamprad, o fundador do IKEA, e os artigos e notícias lidas em  O limite para além de Almhult.html, fizeram-me recordar uma fábula que todos já conhecemos, mas continuamos a desvalorizar: A fábula da Mouseland (ou da Ratolândia, em português).

Ratos e mais ratos... a serem governados por gatos brancos! Por gatos pretos! Podem ser gatos de todas as cores, mas ainda assim, gatos!




o limite... para além de Älmhult


Tem havido várias personalidades a chamar a atenção para os limites do sacrifício. A seguir, apresenta-se um pequeno excerto relativo a uma situação específica passada na Rússia, durante todo o processo de instalação da IKEA neste país.

"A racionalização é, por isso, um exercício de equilíbrio que se deve conjugar com o crescimento, também em números absolutos. Uma produção necessariamente mais refinada não se pode alcançar à custa da ocupação laboral. Isso conduziria ao caos social, pois o que as pessoas são capazes de suportar tem sempre um limite. E em Älmhult, o berço da IKEA, os bancos, as empresas, as escolas e os particulares recolhem dinheiro, roupa, brinquedos... para os infantários de Krasnaya. Com isso, estabelecem-se laços baseados em algo mais que rentabilidade e capitalismo global, a saber, na empatia entre seres humanos..."
Fonte: A História do IKEA por Bertil Torekull

Acredito que o governo (parte laranja) esteja convicto que esta é a melhor forma de tirar o país da crise.
Acredito que este governo esteja redondamente enganado. Mesmo que o governo não o saiba, falar em empatia e associar às medidas e à governação atual, não bate certo. São dois conceitos cada vez mais estranhos e distantes.

Ainda sobre limites da austeridade, e austeridade, há vários textos que se podem ler, sendo as criticas provenientes de todos os quadrantes:

Educar crianças: responsabilidade de quem?



Há cá cada mãe!

Há uns dias assisti a uma conversa sobre educação que me deixou incomodado! Talvez por a conversa ter sido tida por duas mães, seres a quem reconheço, na maioria das vezes, mais sensibilidade e capacidade para educar os filhos. Este não era o caso, com toda a certeza.

Durante o almoço, num centro comercial, o assunto na mesa ao lado era a educação e os professores. As mesas neste espaço estão tã próximas que temos que ouvir as conversas, principalmente quando estamos a almoçar sozinhos. Nesta conversa, dizia uma mãe para a outra que os professores tinham uma lata daquelas. Dizia que eram muito bem pagos e que não faziam grande coisa. Mas o auge da conversa ocorreu quando a mãe dominadora da conversa se dirigiu para a outra mãe, que anuía com uma subserviência constante, e disse: "Eles é que são pagos para os educar. O que é que queriam? Que fossemos nós? Eles é que passam o dia quase todos com os miúdos. Têm a obrigação de os educar!"

Desresponsabilização

É grave esta desresponsabilização dos pais. Ainda pensei que, na conversa, houvesse alguma ironia pelo meio, mas a convicção com que era dito era evidência que havia uma crença firme naquela frase. Acreditava mesmo que a educação era responsabilidade exclusiva dos professores. A outra anuía. Acreditava mesmo que os professores eram muito bem pagos para cuidar dos miúdos. A outra anuía. Acreditava mesmo que era bem feito o que estava a acontecer aos professores, esses privilegiados. A outra anuía. Não sei o que faziam as senhoras, mas não tinham ar de serem políticas, logo, salvaguardadas de sacrifícios para além dos necessários para "inglês ver" (ou alemão). Provavelmente, serão vítimas dos desejos formulados para a classe em discussão. Mas o mais impressionante é ter a possibilidade de ver ao vivo e a cores, uma situação de desresponsabilização completa. O meu receio é que não seja caso único. Acredito que casos destes brotam por aí como cogumelos.

Nós por cá, temos a sorte de não querermos que sejam só os professores a educar, apesar do seu papel importante, mas queremos também estar presentes na educação das nossas crianças. E restante família também o deseja. Bem haja pela lucidez. As crianças agradecem e nós também.

educar crianças: banco de livros escolares: uma ajuda preciosa!


Uma iniciativa de sucesso que merece toda a divulgação possível:

"Para quem ainda não sabe, há um Banco de Livros em Coimbra, onde se encontram imensos manuais escolares para serem distribuídos gratuitamente. Aceitam manuais escolares. Qualquer um de nós pode dirigir-se e entregar manuais que já não utilize. Os mesmos são triados para posteriormente serem entregues a quem precisar. A iniciativa prende-se com a reutilização de manuais e o público alvo somos todos nós, com mais ou menos poder económico. Nesse espaço também se podem deixar manuais. Não há nada em troca, mas ganha-se na alegria estampada no rosto dos muitos que têm conseguido arranjar manuais e poupado umas boas dezenas de euros. Também não é preciso nada em troca quando se leva um manual do Banco de Livros. Por isso, se procuram manuais escolares, têm mais um sítio onde procurar e se têm manuais escolares para dar, sabem onde estes são precisos!

Procurem no Facebook ou em http://bancodelivrosescolares-coimbra.blogspot.pt/


Localização: Rua Augusto Marques Bom, n.º 9 - Coimbra"

Resolução Criativa de Problemas e simplicidade


A arte de manter um problema na sua forma mais simples é complexa. A história seguinte, é um hino à simplicidade na resolução de problemas:

"Um homem vai ao psiquiatra:
- Doutor - diz ele - estou com um problema: Sempre que estou na cama, penso que há alguém debaixo da cama. Quando vou ver por baixo da cama, penso que há alguém por cima. Para baixo, para cima, para baixo, para cima. Estou a ficar maluco!
- Deixe-me tratar de si. Dois anos são suficientes - diz o psiquiatra. 
- Venha três vezes por semana e eu curo este problema.
- E quanto custa? - pergunta o potencial paciente.
- 120€ por sessão - responde o psiquiatra.
- Bem, vou pensar - conclui o homem.
Seis meses depois, eles encontram-se numa esplanada.
- Nunca mais apareceu pelo consultório. Aconteceu alguma coisa? - Pergunta o psiquiatra.
- A 120 € a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, era muito caro. Encontrei um sujeito num bar que me curou por 10€.
- Como? Pergunta o psiquiatra.
O sujeito responde:
- Por 10€ ele cortou os pés da cama..."

Nota de rodapé:
O nosso problema está bem definido? Estamos focalizados no problema ou na solução? Partimos com preconceitos para a análise do problema? Qual é o nosso objetivo? Estamos focalizados no problema ou na solução?
O problema pode ser sério e complexo. Contudo, por vezes problemas complexos têm soluções simples!

Sol Poente ou Residencial Berlusconi?


Hoje de manhã, enquanto conduzia, vi duas vezes uma publicidade a uma residencial para idosos chamada Sol Poente. Já há uns tempos tinha visto uma publicidade a uma residencial para idosos ou lar, conforme queiram, chamada Eterno Paraíso. Apesar de não estar ainda em idade de pensar nesse futuro, preocupou-me a perspectiva de ir para um local que antecipa o nosso fatal destino.

Curiosamente, ao fim da tarde, na prova oral da Antena 3, rádio à qual se antecipa um destino semelhante aos que usufruem destes lares ou mesmo àqueles que deles não usufruem, acompanhou-me na viagem o tema subordinada à discriminacao da Terceira Idade. Ouvi uma opinião semelhante à supracitada, e deram mais uns exemplos de nomes que não motivam nada a passagem para essa etapa da vida. Também nesse programa aconselharam a chamar seniores em vez de velhos ou idosos. Mas mais do que o nome, acredito que a diferença estará no respeito colocado no tratamento. Já vi gente tratar os (vamos ser politicamente correctos) seniores por velhos e com um carinho extraordinário.

Bem, espero que os seniores possam ter nomes de lares bem mais apelativos, como Lar Alegria, Lar Hula Hula, O Jardim das Sereias, Casa de Repouso Sofia Loren e Fred Astaire ou outros bem mais apetecíveis. Claro que o Alvim arrasou ao propor o magnífico nome "Residencial Berlusconi".

Piscinas... mais uma!

Depois de ver algumas das piscinas mais belas do mundo aqui mesmo, a fake-doll apresenta-nos uma curta-metragem que nos faz gostar um pouco mais de piscinas!!! Atrevo-me a dizer que a qualidade da piscina, para além da qualidade da água, depende imensamente da companhia!

Piscinas no mundo e 1 ou 2 em Portugal


The Yeatman: uma das mais belas piscinas do mundo

Para o reinício do trabalho, nada melhor do que começar a planear as próximas férias "de Verão". É terapêutico. Para isso, um bom princípio é ver a lista das piscinas mais belas do mundo, segundo a revista Condé Nast Traveler. Encontra-se nesta lista a piscina do hotel The Yeatman, em Vila Nova de Gaia, que podemos conhecer melhor em The Yeatman em Gaia entre as mais belas do mundo.

yeatman decanter pool porto portugal

Outras das mais belas piscinas do mundo

Das piscinas que estavam nesta listagem, destaco as 3 que considero absolutamente fantásticas, embora sinta que as restantes da lista podem ser igualmente assim adjetivadas:

four-seasons-maui-infinity-pool Hawaii

Ubud Hanging Gardens

sanctuary swala Tanzania
Para ver as restantes piscinas da lista e breve descrição sobre as mesmas, podem ver neste link e planear as próximas férias: http://www.cntraveler.com/daily-traveler/2012/08/infinity-swimming-pools-luxury-hotels-photos#slide=1

A maior piscina do mundo

Vale ainda a pena olhar para a maior piscina do mundo, no Chile, onde é possível andar de caiaque e de gaivota e tem algumas marinas ao longo da piscina, para além de serviços de taxi para ir de uma ponta para a outra da piscina. A piscina tem cerca de 1 km de extensão. Também pode e deve ser adjetivada com absolutamente fantástica.


dormir na mata: casas do Bussaco!


As férias de Verão estão a acabar. A época de pensar de forma quase total na praia, na piscina e em tudo o que roda à volta de estes locais está a encerrar.

Este Verão não foi possível estar presente num dos fascinantes eventos noturnos promovidos pela Fundação da Mata do Bussaco. Estive no ano anterior numa visita noturna à Mata e aprendi imenso sobre a Mata do Bussaco. História, arquitetura, fauna e flora. Ainda pude reviver tempos de infância em que a exploração noturna de florestas acontecia de quando em vez, sempre com a presença de mistérios, histórias de encantar, monstros e outras figuras que enriqueciam a nossa imaginação. Já numa fase de final de adolescência e de entrada na idade adulta, a Cruz Alta era local de romaria para ver chuvas de estrelas anunciadas ou para o encerramento pontual de uma noite de 3 Pinheiros.

A recuperação em curso das casas da Mata do Bussaco (dormir na mata: ver aqui mais detalhes!), é uma iniciativa louvável e que permitirá reviver algumas noites de Bussaco, com alguns passeios noturnos em noite de luar e sem lanterna. Quem sabe até, fazer alguns dos seus percursos, depende da qualidade e dimensão do jantar.
Aguardo uma oportunidade para, dentro de pouco tempo, usufruir de um desses espaços.

Percebo perfeitamente!


turista acidental em Coimbra


As férias estão a acabar. Os últimos dias de férias têm sido marcados pelo lema "vá para fora cá dentro". Ser turista em Coimbra, mesmo vivendo na cidade, dá a oportunidade de olhar as coisas de forma diferente. Apreciamos melhor os espaços e reparamos em coisas que, normalmente, nos passam ao lado. O último dia de férias terminou com uma visita ao Parque Verde (margem norte do rio Mondego), sempre marcada pela presença do Grande Urso Verde, que se diverte a observar o parque infantil e as brincadeiras que lá acontecem. Sentei-me em frente ao urso, na esplanada mais próxima. Um estado zen foi-se apoderando de mim. Sem dúvida que a terapia da esplanada, resulta. Uma bela esplanada num dia de Sol é receita miraculosa para combater o stress de fim de férias.


Perceber a beleza da cidade é mais fácil quando não se anda com a pressão do dia-a-dia. A riqueza do seu património e os locais a visitar são garantia de uns dias bem passados. Passear na baixa e acabar a manhã numa esplanada qualquer da Portagem aumenta a probabilidade de um dia bem passado.


Ser turista em Coimbra é um papel a repetir proximamente.
Para já vou ver as dicas de um turista pouco acidental: