Tem havido várias personalidades a chamar a atenção para os limites do sacrifício. A seguir, apresenta-se um pequeno excerto relativo a uma situação específica passada na Rússia, durante todo o processo de instalação da IKEA neste país.
"A racionalização é, por isso, um exercício de equilíbrio que se deve conjugar com o crescimento, também em números absolutos. Uma produção necessariamente mais refinada não se pode alcançar à custa da ocupação laboral. Isso conduziria ao caos social, pois o que as pessoas são capazes de suportar tem sempre um limite. E em Älmhult, o berço da IKEA, os bancos, as empresas, as escolas e os particulares recolhem dinheiro, roupa, brinquedos... para os infantários de Krasnaya. Com isso, estabelecem-se laços baseados em algo mais que rentabilidade e capitalismo global, a saber, na empatia entre seres humanos..."
Fonte: A História do IKEA por Bertil Torekull
Acredito que o governo (parte laranja) esteja convicto que esta é a melhor forma de tirar o país da crise.
Acredito que este governo esteja redondamente enganado. Mesmo que o governo não o saiba, falar em empatia e associar às medidas e à governação atual, não bate certo. São dois conceitos cada vez mais estranhos e distantes.
Ainda sobre limites da austeridade, e austeridade, há vários textos que se podem ler, sendo as criticas provenientes de todos os quadrantes:
- http://economia.publico.pt/Noticia/portugal-afundase-na-austeridade-diz-el-pais-1562210
- http://economia.publico.pt/Noticia/medidas-de-austeridade-sao-profundamente-injustas-diz-joao-proenca-1562218
- http://economia.publico.pt/noticia/a-comunicacao-de-passos-coelho-ao-pais-na-integra-1562138
- http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/afinal-privados-podem-perder-dois-salarios-liquidos-e-funcao-publica-tres-1562252
- http://economia.publico.pt/noticia/reaccoes-ao-anuncio-do-primeiroministro-1562163
- http://www.publico.pt/Sociedade/coronel-da-gnr-que-participou-no-funeral-de-portugal-foi-exonerado-do-cargo-1562131
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