Caminho para o bem-estar III

“Prescrição médica: uma noite por semana à luz da vela”

"O psiquiatra Pedro Afonso lança esta terça-feira o livro Quando a mente adoece. Nele, olha com preocupação para “o endeusamento do trabalho” e defende que as escolas deveriam ter nos seus programas horas dedicadas ao voluntariado. Para ensinar a empatia desde cedo."

Público, Catarina Gomes, 22.09.2015

"Tudo começou num dia em que a electricidade faltou. Nessa noite não houve Internet, televisão, Playstation. Pais e filhos passaram o serão em redor de uma vela. Conversaram, contaram histórias e o tempo passou. A partir desse dia, a família passou a ter uma vez por semana uma noite sem luz. O psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Pedro Afonso ouviu contar esta experiência a um conhecido e, no seu livro Quando a mente adoece, transforma "uma noite por semana à luz da vela” em "prescrição médica".

Prescrever a abstinência tecnológica durante uma noite por semana pode ser visto como “uma provocação”, ou um conselho literal, mas o que Pedro Afonso pretende é que seja sobretudo uma chamada de atenção contra o que chama hora do “(des)encontro” familiar, com os “jantares de tabuleiro” ou “jantares self service”, em que os vários membros das famílias terminam os seus dias “sequestrados pelos vários ecrãs”.

No capítulo onde inclui dicas para “melhorar a saúde mental”, convida “a uma espécie de autodisciplina”, em que, em família, se deve fazer por criar regularmente um ambiente de diálogo que potencie a partilha dos “pequenos acontecimentos do dia, os momentos maus, bons, as dúvidas, os desejos e as frustrações que aconteceram num espaço de um dia". "Assim se constrói intimidade”, diz.

Em sua casa, com os seus filhos, há um cestinho onde todos os telemóveis são colocados a seguir ao jantar, porque se constata que, até de luz apagada, os mais novos ficavam a trocar mensagens até altas horas da noite. "O cérebro precisa de descansar. Há uma altura a partir da qual é preciso desligar”, avisa.

O livro Quando a Mente Adoece- uma introdução à psiquiatria e à saúde mental (editado pela Principia) pretende explicar, com linguagem simples, quais os vários tipos de perturbações mentais que existem. O último capítulo é dedicado a mapear as muitas mudanças que as novas tecnologias trouxeram à vida social e como estas representam, muitas vezes, ameaças à saúde mental.

“Temos de nos encontrar um dia destes”. É uma frase costumeira que se ouve cada vez mais, nota o psiquiatra, normalmente no final de um telefonema, mas o encontro vai sendo uma promessa adiada. “Aceitamos amizades por telemóvel. Raramente nos visitamos e tendemos a aceitar isso com condescendência (...) Nada substitui a presença (...) O telemóvel é pobre. Esquecemo-nos das chamadas que fizemos durante a semana, lembramo-nos dos encontros, que envolvem a comunicação não verbal, que fica mais tempo na memória e tem mais impacto”.

“Há pessoas que comunicam quase exclusivamente por via electrónica, o presencial vai desaparecendo, para se tornar residual”, repara ainda Pedro Afonso acrescentando que "telefonar ou mandar um sms quando algum amigo está a passar por um momento difícil" alivia a consciência. "Racionalizamos assim as nossas ausências com a falta de tempo”. Ora, defende o psiquiatra, este tipo de amizades apenas à distância têm “pouca vitalidade e por vezes parecem estar em estado comatoso, uma vez que só se mantêm vivas por estar ligadas à máquina: ou seja, permanecem ligadas ao computador ou ao telemóvel.”

Pedro Afonso aborda também a questão das redes sociais e a necessidade do seu uso “com equilíbrio e parcimónia”. Chama-lhe um mundo onde se pratica “uma comunicação pouco espessa”. Como psiquiatra conhece os dois lados da moeda, do mundo rosa do que se posta na Internet, e dos problemas e fracassos que ficam de fora. “O Facebook é uma fábrica de ilusões. Como psiquiatra tenho oportunidade de conhecer dois lados que não se conjugam. Há pessoas com depressões e problemas sociais graves escondidos numa vida de aparência”, nota. “Há uma busca da autovalorização e uma necessidade exibicionista de atenção e admiração”, escreve.

A advogada que saía cedoOutra das ameaças à saúde mental vem do que chama “o endeusamento do trabalho” e, no livro, conta a história de uma competente jovem advogada que começou a sair do escritório às 19h, para estar com o filho mais pequeno, que ia para cama às 21h30. Foi chamada à chefia por se ter criado desconforto por andar a sair “tão cedo”. A advogada tinha quebrado a regra de estar no escritório 12 horas por dia. Ela respondeu que tinha a mesma produtividade que os colegas, mas que queria estar com o filho e vê-lo crescer. O chefe respondeu: “tem razão, mas para acabar com os falatórios envie de vez em quando um email para o escritório por volta das 22h-23h, assim pelo menos dá a ideia de que continua a trabalhar a partir de casa.”

Pedro Afonso diz que é recorrente ouvir a ideia de que não interessa a quantidade mas a qualidade do tempo que se passa com os filhos mas alerta que isso não é verdade. “Torna-se impossível estabelecer uma relação equilibrada entre o trabalho e a família quando se trabalha 10 a 12 horas”. Depois, preconiza, é preciso combater a ideia de que “presença prolongada no local de trabalho é igual a produtividade e compromisso laboral”, uma vez que “a produtividade cai com o cansaço, pois a nossa capacidade de concentração é limitada”.

E que é preciso que os empregadores percebam que esta sobrevalorização do trabalho, que é transversal aos vários níveis nas empresas,  ainda mais quando paira “o fantasma do desemprego”, “tem um impacto enorme na vida das pessoas, conduzindo a alterações depressivas”. “A nossa energia e tempo é limitado, se alocamos tudo ao trabalho não resta mais nada. Nós temos de ter lazer, tempo de não fazer nada”. “Um dos erros é considerar normal trabalhar durante 10 a 12 horas”. “Se o trabalho impede a conciliação com a vida familiar, não devemos mudar de família mas de emprego.”

O livro vai ser lançado esta terça-feira, em conjunto com um debate em torno do tema O excesso de informação e o cérebro humano, que se realiza na AESE Business School, em Lisboa, onde Pedro Afonso dá aulas de Desenvolvimento Pessoal.

Do psiquiatra para o sacerdotePara os mais novos, o médico defende no seu livro que o voluntariado – ressalvando que não deve ser confundido com "um acto isolado, com contornos folclóricos ou um gesto de caridade" – devia ser ensinado nas escolas através de acções concretas. Na opinião do psiquiatra, “seria importante incluir nos programas escolares um número de horas dedicadas ao trabalho de voluntariado em instituições de solidariedade social”.

Esta seria uma forma de “criar empatia e ensinar as crianças a colocarem-se no lugar do outro”. Pedro Afonso diz que quando se ouve na boca dos políticos expressões como “os mais pobres, os mais desfavorecidos, parecem palavras desligadas do real, proferidas mecânicamente”. ”Só conseguimos ajudar se criarmos empatia. Isso aprende-se. Faz parte da formação humana”. E deve começar cedo.

“O que noto é que as pessoas com maior robustez psíquica sãs as que fazem voluntariado e que sempre o fizeram. Dá saúde mental fazer voluntariado”. Assim como se passam horas no ginásio, diz, deve haver um “ginásio de solidariedade desde novos e depois manter esses hábitos”.

O psiquiatra termina o livro abordando as limitações da psiquiatria. Fala de pessoas que vão bater à porta do psiquiatra mas às quais os médicos devem, com humildade, dizer que não podem ajudar. Chegam-lhe com “crises existenciais, às quais não cabe à psiquiatria, nem tão pouco a psicanálise, dar resposta”, pessoas que “vão avançando na sua vida e que não têm sentido para a vida". Há na vida “sofrimento saudável” que não deve ser atenuado com antidepressivos, afirma.

Se nota que já há sacerdotes mais sensibilizados para as questões da saúde mental e que do confessionário encaminham para o psiquiatra, também há questões “existenciais” que pertencem mais ao mundo da religião e da filosofia do que à medicina, porque é muitas vezes “de ajuda espiritual e não psíquica que as pessoas andam à procura”. “Muitos pedidos de ajuda que são dirigidos actualmente ao psiquiatra seriam melhor direccionados a um sacerdote.”"

Original em: [PÚBLICO]:

InconscienteMENTE ou MENTE inconsciente?...

Tem sido um início de outono convidativo a práticas ao ar livre. Quem me conhece sabe que sou defensor, com os meus alunos e nas minhas aulas, de exercícios práticos, de visitas in loco àquilo que está a ser dado e vivenciado. Quem me conhece sabe também que quando posso privilegiar o que é meu, o que me é próximo, o que me é querido, faço-o sem despudor e com afinco.

Ora, tem sido apanágio meu trazer ao Luso e ao Buçaco as turmas que tenho, quer na Figueira da Foz, quer em Oliveira do Bairro. Esta sexta-feira não foi exceção. Os meus alunos do curso de Técnico de Apoio à Gestão visitaram o Engarrafamento da Água do Luso e da Água do Cruzeiro, onde fomos recebidos estrondosamente bem. Como aliás já o havíamos sido no ano passado. Ficaram a conhecer a produção, as gamas de produtos, os armazéns, como se faz a gestão de stocks, entre outros.

A manhã começou com os 15 alunos a tomar o pequeno-almoço num dos cafés mais centrais do Luso e depois da visita à fábrica, parámos num restaurante do Luso para um almoço, que estava de “se lhe tirar o chapéu”, conjugado com uma enorme simpatia local.

A tarde, como não poderia deixar de ser, foi passada no “nosso” majestoso Buçaco, no “nosso” riquíssimo património natural, naquele que deveria ser o “nosso” primeiro ponto de destino, naquele que deveria ser o “nosso” primeiro interesse em mostrar enquanto habitantes do Luso, enquanto bairradinos que somos…

E fomos! E teríamos gostado muito… não fosse a perseguição que nos foi feita porque realizámos a visita com um guia na mão, impresso pelo professor (neste caso eu) e com “espacinhos” para preencher, para que mais facilmente fosse dado a conhecer e a fixar pelos alunos o que “temos” de melhor.

Fomos abordados, mais do que uma vez, sem qualquer tipo de cumprimento prévio, com um rosto sisudo (leia-se antipático e carrancudo) e um: “estão a fazer uma atividade? Têm de pagar!”. Tentámos explicar que se tratava de uma visita. O mesmo rosto carrancudo acrescentou que “uma visita paga-se!”. Ao que respondemos e perguntámos: “então andamos só a passear! Passear paga-se?”. Do outro lado, do lado de quem deveria receber aqueles que se quer que voltem, voltámos a ser interrogados (como se fossemos seres estranhos aterrados no Buçaco…) “mas vêm todos com essas capas na mão porquê?”. Enfim… os pulmões encheram-se de ar e embora não fosse a resposta que nos apetecia com certeza dar naquele momento, respondemos: “porque temos muitos lá em casa. Quer uma?”.

E teria sido um ato isolado, mas não foi…

A história repetiu-se mais duas vezes… mudou a gramática, mudou a argumentação, mudou a personagem principal, mas não mudou a atitude, o descoro, a insensatez…

Houve uns tempos em Portugal que mais do que duas pessoas juntas era considerado complô e as pessoas eram levadas à PIDE. Hoje, amigos, na mata do Buçaco, um passeio em grupo, com mais de duas pessoas e com papéis na mão é uma atividade organizada e leva ao pagamento de 100 Euros + IVA, mesmo que não consumam qualquer tipo de recurso da mata ou de quem faz a sua gestão. Mesmo que não incomodem os passarinhos, mesmo que não recolham (e bem) qualquer espécie de arbusto, árvore, folha, bolota…, mesmo que nem sequer levantem pó…

E, mesmo que de uma atividade organizada se tratasse, estou em crer que os modos deveriam ser outros e a abordagem completamente diferente. Afinal de contas, queremos que as pessoas voltem, certo?... hum… ou talvez não…

Tenho… ou melhor… tinha mais uma turma para trazer ao Buçaco. Provavelmente já não trago… e sinto pena de não trazer…

O pequeno-almoço que tomámos no Luso será, provavelmente, tomado na vila do Gerês… o almoço será num qualquer restaurante da Serra do Gerês e o lanche, que tão bem nos soube no café da Mata do Buçaco ao lado da lojinha da Fundação, será tomado num qualquer café da Serra do Gerês! Ou seja, todos os recursos que no fundo gastámos, pagámos. E esse dinheiro foi deixado, quer no Luso, quer no Buçaco…

E, por isto, estamos mais pobres… e continuaremos mais pobres… porque enquanto a pobreza for de espírito e o acolhimento de tão “alto” nível haveremos de fugir para outras bandas…
E o Buçaco que é tão “nosso”… que pena…

O que valeu foi estarmos no Buçaco e lá o ar é tão puro e tão bom para respirar fundo!

Ah, e tirámos fotos, que ainda são “de borla” e ninguém se lembrou de “taxar”…

Foto: Miguel Midões


[Este texto não é para concordarem ou deixarem de concordar. Este texto não se trata de qualquer posição política ou partidária (está na moda agora porque estamos em eleições). Este texto é apenas uma opinião pessoal e não foi escrito com o consentimento das restantes 15 pessoas envolvidas nesta ação. Este texto quer apenas mostrar uma tristeza. Este texto é um texto de revolta… Este texto serve apenas para descrever um ato isolado, porque isso não se ponham a relacioná-lo com outras coisas. Este texto é apenas um texto. As ações, essas, são dos homens…]

Miguel Midões

Caminho para o bem-estar II

Há sempre mais a fazer, mais ações a realizar no nosso quotidiano, para que o bem-estar seja uma realidade. Só podemos melhorar quando aplicamos ações, como:

* Encontrar tempo para o exercício físico.

* Evitar comparação com os outros.

* Ser gentil e generoso.

* Ser grato (1 vez por semana enviar um cartão de agradecimento a alguém que o tenha ajudado).

* Apreciar e usufruir de bons momentos com os amig@s.

* Identificar o nosso círculo de intervenção (a área onde somos capazes de intervir diretamente e fazer a diferença).

* Diversão, esquecendo as preocupações.

* Sorrir mais. Se for necessário, treinar o sorriso.

* Não se vitimizar.

* Meditar, aumentando a capacidade de concentração.

* Identificar, compreender e controlar as emoções, deixando que se libertem.

* Abraçar!

Agora, é escolher 3 e avançar!

Earworm XX

Coplas del Vino
 
Nervioso, pero, sin duelo
A toda la concurrencia
Por la mala voz suplico
Perdón y condescendencia.
 
Con mi cara de ataúd
Y mis mariposas viejas
Yo también me hago presente
En esta solemne fiesta.
 
¿Hay algo, pregunto yo
Más noble que una botella
De vino bien conversado
Entre dos almas gemelas?       
 
El vino tiene un poder
Que admira y que desconcierta
Transmuta la nieve en fuego
Y al fuego lo vuelve piedra.
 
El vino es todo, es el mar
Las botas de veinte leguas
La alfombra mágica, el sol
El loro de siete lenguas.
 
Algunos toman por sed
Otros por olvidar deudas
Y yo por ver lagartijas
Y sapos en las estrellas.
 
El hombre que no se bebe
Su copa sanguinolenta
No puede ser, creo yo
Cristiano de buena cepa.

El vino puede tomarse
En lata, cristal o greda
Pero es mejor en copihue
En fucsia o en azucena.

El pobre toma su trago
Para compensar las deudas
Que no se pueden pagar
Con lágrimas ni con huelgas.

Si me dieran a elegir
Entre diamantes y perlas
Yo elegiría un racimo
De uvas blancas y negras.

El ciego con una copa
Ve chispas y ve centellas
Y el cojo de nacimiento
Se pone a bailar la cueca.

El vino cuando se bebe
Con inspiración sincera
Sólo puede compararse
Al beso de una doncella.
 
Por todo lo cual levanto
Mi copa al sol de la noche
Y bebo el vino sagrado

Que hermana los corazones.
 
 
Nicanor Parra (1958)
 
 
Carl Orff - Gassenhauer 

Caminho para o bem-estar I

Há pequenas ações que podem contribuir para o bem-estar de cada um de nós. A psicologia é uma realidade para as empresas que se preocupam com os seus colaboradores e, simultaneamente, com os seus resultados.

Atualmente, há algumas ações que faço regularmente e que podem melhorar a nossa qualidade de vida e disposição. Ficam alguns exemplos:

* Identificar e escrever diariamente duas situações que tenham corrido bem e nos deixam bem dispostos. É incrível a quantidade de páginas que temos escritas ao fim de pouco tempo. Passam-se imensas coisas boas na nossa vida. Porquê a tendência natural para as esquecer. Desta forma, conseguimos relembrar várias vezes as situações positivas e recordamos várias vezes os aspetos negativos. O nosso passado fica marcado com as recordações positivas, o que aumenta a nossa propensão para ver o futuro mais radioso.

* Eliminar queixas: É muito difícil aguentar uma semana sem nos queixarmos de alguma coisa. Ainda não cheguei ao fim de um dia sem me queixar. Isto leva ao reinício. O motivador para este exercício, demorou uma ano até conseguir estar uma semana sem se queixar. Mas com resultados que valem a pena. É um bom desafio que nos faz ter a consciência de quão difícil é não nos queixarmos de alguma coisa, todos os dias. Várias vezes por dia.

* Encontrar meia hora para parar e deixar o dia a dia fora de portas. Deixar os problemas de fora é sempre complicado. Os nossos pensamentos, se não forem amestrados, estão sempre à procura dos problemas. Deixar de pensar em problemas e permitir que os pensamentos positivos fluam, por meia hora que seja, é revigorante. Já consigo passar 20 minutos com pensamentos positivos.

O principezinho põe a gravata * comprometimento e fé

"[PP Pablo Príncipe] Estás comprometido com a mudança que pretendem operar na vossa consultora?
[PE Presidente da empresa] Bom, sim... Sinto que precisamos de mudar algumas coisas.
[PP] Posso fazer-te mais algumas perguntas?
[PE] Hmm... Claro. À vontade.
[PP] Acreditas no potencial das pessoas?
Jordi Amorós voltou a coçar o nariz. E, daquela vez, também não sentia comichão.
[PE] Sim, acredito no... Claro que sim.
[PP] E na humanização das organizações?
[PE] A que te referes ao certo, Pablo? - Questionou o presidente, coçando o queixo.
[PP] Refiro-me a criar as melhores condições laborais possíveis para que as empresas cumpram os seus objetivos, respeitando e promovendo o bem estar dos seus colaboradores.
[.............]
[PP] ... as mudanças implicam renúncias e, depois de se porem em marcha, será impossível voltar atrás. É uma simples questão de fé.
[.............]
[PE] Que poderias dar a esta consultora?
[PP] 3 coisas, basicamente. Em primeiro lugar, faria uma radiografia para averiguar o estado geral da empresa, bem como a satisfação das pessoas que a integram. Depois, trabalharia para colocar o essencial no centro da estratégia empresarial, introduzindo novas medidas e políticas destinadas a melhorar as condições laborais. Finalmente, apostaria na promoção do autoconhecimento e do desenvolvimento pessoal dos funcionários, através de cursos de formação emocional. O meu sucesso dependeria de acreditares no que te digo."

Earworm XIX


Jelly Roll Morton, nome artístico de Ferdinand Joseph la Menthe Morton (Mississippi, 1885 — Los Angeles, 1941) foi um pianista, compositor e orquestrador estadunidense. Foi talvez o primeiro teórico do jazz. Aprendeu a sua arte como pianista de regime de bordéis em Nova Orleans e sempre teve orgulho na sua herança crioula e, apesar de em muitos documentos vir indicado como sendo 1890 o seu ano de nascimento, o próprio Morton revindicou ter nascido em 1885, talvez para ser mais convincente na 'teoria de ter inventado o jazz em 1902’. Liderou a banda de jazz Red Hot Peppers (1926-1930). Gravou mais de 58 canções entre 1927 e 1930, sendo "Jelly Roll Blues" a primeira música jazz publicada (1915).* 
Com ele assistiu-se à transição do ragtime (um estilo mais formatado) para o jazz (onde se evidencia a improvisação). Dizia que "Jazz music is to be played sweet, soft, plenty rhythm" (o jazz é para ser tocado doce, suave e cheio de ritmo).
Jelly Roll Morton's Red Hot Peppers - Jelly roll blues
 
*wikipedia
 
 

Campus Universitários são selvas?



No Vietname, os campos universitários que começam a surgir, são autênticas selvas. Com árvores por todos os lados, literalmente, incluindo no telhado, o campus da Universidade FPT, em Ho Chi Minh responde a um conjunto de problemas climatéricos.

Independentemente das funcionalidades, este campus universitário é belo, é uma lufada de ar fresco nos edifícios com muito betão e um local onde não me custaria muito estudar à sombra de uma qualquer árvore ali plantada.

Ler mais em:
Green Savers

Stephen Hawking * Destino



Mesmo as pessoas que dizem que tudo está predeterminado e que não podemos fazer nada para mudá-lo, olham para os dois lados antes de atravessar a rua.
Stephen Hawking



Cláudia Vieira volta ao Meababel 4 anos depois... e ao Alta Definição também!



Cláudia Vieira já tinha estado no Meababel na campanha "fim do mito do bigode", como se pode ver em Fim do mito do bigode. em que se pretendia mostrar várias figuras que provavam e provam que a mulher portuguesa é bela e não tem bigode, ajudando a eliminar um mito que existe, e que faz cada vez mais, parte do passado.

Hoje, uma mulher de sucesso e com maio maturidade, volta ao Meababel, através do Alta Definição. Provou, mais uma vez, que é uma grande mulher! Algumas frases soltas:

"A essência é a mesma, o conhecimento é superior e a forma de sonhar, mantém-se..."

"Ou um problema tem resolução e vai ser resolvido por si, ou se não tem, bola para a frente!"

"As relações, sejam entre irmãos, pais e filhos, amigos ou outras só se alimentam com contacto..."

Agora, a entrevista:



Hoje... a minha preferida é...Seu Jorge | Burguesinha

A árvore do atum

Desde que tinha a sua Van Street Food deLux, não havia paragem.
O Lopes ia todos os fins de semana para feiras, festas e romarias.
Volta e meia era convidado para ir a festivais mais esotéricos.
Além do seu emprego normal de picheleiro, na Câmara Municipal de EncheCamas era mestre da culinária. Tinha poucas receitas, dir-se-ia que eram muito restritivas, mas orgulhava-se de fazer bem as que fazia.

Os pratos de eleição, que eram os seus best-sellers, eram as bifanas com molho de leitão e a dobrada "mix jindungo sob caril". A escala de picância foi alargada para contemplar os novos limites alcançados pela dobrada mix. E as minis exigiam um reboque complementar para saciar o fogo provocado. Aliava o género enfarta brutos, com quantidades generosas, com a confeção de elevada qualidade e finura, o que fazia com que fosse convidado para eventos singulares. Alguns, excêntricos.

Já tinha estado em vários festivais, alguns dos quais exigiam que metesse dias de férias em EncheCamas para passar uma semana pelo festival. Os de Verão, eram banais. O melhor onde tinha estado?... o de Pratigi... ou talvez o "Go Blonde"! O mais estranho? O Festival do Testículo. A sua comida tornou-se absolutamente banal, no meio daqueles Arghh "banquetes"!

Agora, no zeNFEst A-dos-Pretos 2015, apareciam novos desafios. Muitos dos clientes questionavam se havia outra comida, sem carnes e afins. Se havia comida vegetariana. O Lopes respondia que sim:

- Aqui, na Van Street Food deLux, temos soluções para touts, dizia orgulhosamente. Estamos a lançar a linha VegLux. A primeira sandes que surgiu foi a sandes de atum e alface com maionese, dizia, polindo com o polegar direito a medalha com a atuneira, que tinha ao pescoço. Não a tirava desde que tinham surgido estas tendências dos vegetarianos.

Afagar a medalha com a árvore do atum, dava-lhe sorte.

Cúmulo da estupidez: turistas e tartarugas



Há uns anos eram populares as anedotas sobre os cúmulos. Talvez hoje ainda o sejam, apesar de não ter ouvido muitas, ultimamente. O cúmulo da estupidez, da ignorância, da maldade, da sorte, da preguiça entre outros.

Segundo o Priberam, cúmulo é excesso inadmissível.



A notícia de um conjunto de turistas que invadiram um refúgio da vida selvagem protegido e impediram o ritual de acasalamento de tartarugas em vias de extinção, só pode estar na short-list dos candidatos ao cúmulo da estupidez.



Ler a notícia improvável em:

Green Savers – Costa Rica: turistas invadem praia e impedem que tartarugas ponham ovos (com FOTOS):

Valores para crianças * às pessoas que nos fazem bem, obrigado!

Há textos que são extraordinários. Há textos que devem ser partilhados, pois todos os deviam ler! Todos deviam interpretar! Reler! Assimilar e pôr em prática! Como?
Não sei! O dia a dia vai-nos dando pistas e vai-nos orientando! No entanto, devemos ter em conta os valores que queremos passar. No texto seguinte, ficam alguns deles!



"Começou hoje a “escola a sério”. Deixei-vos, na porta de entrada, e o meu coração ficou apertado. Conheço a escola, as professoras, as auxiliares, o vosso recreio, mas ainda assim o meu coração encolheu. Lembrei-me do que disseste, de que agora “é a sério”, e ele ficou ainda mais pequeno, entupido. Nada devia ser “a sério” na tua idade.
Gostava que fosses boa aluna, mas prefiro, de longe (de longe, mesmo), que sejas boa pessoa. E que sejas feliz! heart emoticon
Quero que cantes, dances, corras, saltes, pules, jogues à bola, que sejas a Heidi ou o Homem-Aranha, a Princesa Sofia ou o Darth Vader, e que rias timidamente como gostas de fazer, mais do que te afogues no português ou na matemática. Que aprendas sim, que sejas curiosa e que queiras sempre saber mais, mas ao teu ritmo, à medida dos teus seis anos.
Eu e a tua professora vamos ajudar-te a descobrir os teus talentos!
Não quero, mas não quero mesmo, que entres de vez nesta corrida desenfreada por boas notas, um bom curso, um bom emprego, um bom salário, um bom tudo. Quero que pares, que respires e que vivas.
E que saibas que é mais importante parar e ajudar quem vai atrás do que ganhar a corrida."

Obrigado Filipa Gaioso Ribeiro!

Earworm XVIII


Francisco Sánchez Gómez ou Paco de Lucia, “filho da portuguesa” Lucía Gomes Gonçalves foi um guitarrista espanhol e é considerado uma das principais figuras do flamenco actual. Actuou no nosso país pela última vez em 29 de Novembro de 2007 no Campo Pequeno, em Lisboa, num espetáculo em que apresentou temas do álbum "Cositas Buenas".*
 
Paco de Lucia - Cositas Buenas
 

 
*Fonte: wikipédia
 

 

Luso: Criatividade na ACJL e Maria João na Fonte de S. João



Ir à Vila do Luso dá-me sempre uma particular satisfação. Para além de alguns amigos que são de lá, está sempre associado a momentos de lazer.
No fim de semana passado tive a satisfação de partilhar conhecimentos sobre criatividade e algumas das suas ferramentas, com alguns associados da ACJL. Esta associação, para além de muito e bom trabalho, quer aumentar as competências dos seus associados. Têm passado pela AJCL pessoas que competentes, que têm papéis importantes na dinamização e progresso das comunidades em que se inserem, colocando as suas aprendizagens e competências ao serviço das suas comunidades.

Esta oportunidade de partilhar algumas das aprendizagens que tenho tido ao longo da minha vida, foi muito positiva. Primeiro, por ver um grupo de pessoas com vontade, que sacrificam a sua vida pessoal por acreditarem no papel do associativismo. Só por isto, já teria valido bem a pena.

No entanto, o Luso é fértil em boas surpresas, e no sábado à noite, voltei à Vila Termal e assisti a um concerto divinal, da Maria João e dos Budda Power Blues... num cenário absolutamente celestial, na fonte S. João.



Agora, que se aproxima o Carnaval de Verão da Bairrada, a decorrer no sambódromo da Mealhada, a fasquia está alta. Como será?

Dalai Lama * Felicidade


Terá o Dalai Lama razão? 
Serão os homens mesmo assim?
Felizmente existem as mulheres, certo?

Vidas perfeitas * filosofia de vanguarda


Num filme de fim de semana, entre o dormitar e o olhar para as cenas mais emocionantes, apanham-se pensamentos e conversas em que a filosofia de vanguarda está muito presente. Apesar de não conseguir reproduzir com exatidão, segue a ideia geral. Só porque vale a pena!:

"Havia um pastor que estava sempre a pregar e a dizer o que tínhamos que fazer para que a nossa vida fosse perfeita. Um pilar da sociedade e um exemplo. Um dia, estoirou o escândalo, quando o pastor foi apanhado a ter relações com uma pega. Essa pega tinha uma pila enorme! A partir daí, deixei de acreditar sempre que alguém me diz que tem uma vida perfeita."

Será assim, ou ainda há vidas perfeitas?