João Sousa ganha torneio de Kuala Lumpur


"Um feito nunca antes feito" no ATP Tour por um PortuguêsNos últimos torneios alguns/mas tenistas portugueses/as já têm ultrapassado algumas etapas relevantes, chegando a eliminatórias a que não era habitual chegar, há poucos anos atrás. 
Verifica-se que existe alguma tendência de melhoria no ténis dos portugueses. Creio porém, que poucos acreditariam que uma vitória portuguesa num torneio desta dimensão fosse possível, pelo menos até ter eliminado David Ferrer, o 4.º classificado no ranking ATP.

Que este seja um desempenho a manter para o futuro, e que possa ser mais um exemplo do "American Dream", cumprido em Portugal!



autárquicas 2013 * dia da independência

Este dia 29 de Setembro de 2013 pode ser o dia da independência, no que respeita aos partidos políticos. A chegada de um conjunto de candidaturas independentes vencedoras, é uma lufada de ar fresco no panorama político nacional. Já tinha assistido a um movimento destes de forma muito próxima numas eleições autárquicas em que pessoas de valor não se conseguiram impor num ambiente em que a matriz partidária é absolutamente trucidante. Mas estas eleições, permitiram que um conjunto de independentes se afirmassem no panorama autárquico. Este parece-me um caminho muito adequado. Mas será que é para continuar a trilhar?

Há muitos defensores de que os partidos são a base da democracia. Esta é uma verdade inquestionável! Inquestionável até ao momento em que os partidos deixam de funcionar com base em valores e ideologias, funcionando essencialmente com base nos interesses do momento, na contagem de armas para assegurar as vitórias aritméticas deixando cair vezes sem conta os valores e crenças. Parece-me que há democracia para além dos partidos, e neste tipo de eleições faz todo o sentido aparecerem listas com projetos para as suas terras que incluam pessoas de diferentes áreas ideológicas e com perfis completamente diferentes. Faço para mim duas questões principais:
1.º Serão estas listas independentes resultado de preteridos pelas listas oficiais dos partidos, refugiando-se num movimento que não sai muito da esfera dos partidos e até serve para ajustes internos?
2.º Serão estas listas de independentes resultado de uma estratégia de alguns partidos, encapotando as suas origens e fazendo por enganar os incautos eleitores, sendo na realidade um partido que está a orientar a lista?
Felizmente, o Rui Moreira parece-me um verdadeiro independente, o que pode catapultar o efeito dos "Movimentos Independentes":

Agora, relativamente aos resultados:

Porto: Porque senti uma alegria tão grande com a vitória do Rui Moreira?

Lisboa: Tudo normal, em Portugal Continental! Surpresa? Apenas a dimensão, maior do que o inicialmente esperado.

Coimbra: Uma magistral caminhada vitoriosa para que tudo fique na mesma! Eu sou apaixonado por esta cidade e fico preocupado quando a expressão "Uma vitória de Pirro" não me sai da cabeça! Espero estar redondamente enganado, mas vejo outras cidades da região a avançar a grande velocidade, com motores altamente competitivos, enquanto por aqui, vamos avançando lentamente, usando a carroça de há vinte anos atrás, que já se vira ter graves problemas de locomoção. A ver vamos, como dizia o cego, mas o maldito do Pirro...

Aveiro: Esta é mais um cidade objeto da minha paixão. Mas é uma cidade que escolhe a pessoa e o projeto para a cidade em detrimento do partido. Desde que me lembro, já foi CDS, PS, PSD, o que demonstra sapiência na escolha. Agora, escolheu um autarca que já deu provas inquestionáveis no concelho vizinho de Ílhavo. Se no início da sua vida política tinha algumas dúvidas quanto ao Ribau Esteves, hoje sou um admirador das suas capacidades e estou completamente convencido que Aveiro vai dar um salto grande na sua afirmação na região e no país.

Anadia: É normal dizer que o PS está para a Mealhada como o PSD está para Anadia, mesmo que se coloque como candidato um asno, em Anadia ganha o PSD, tal como na Mealhada ganha o PS. Em Anadia, assistimos à queda de um mito. Ganhou um independente, embora aqui, o termo independente seja utilizado de forma abusiva. Mais correto seria dizer, ganhou um amotinado. Foi a queda de um mito urbano.

Mealhada: Seria interessante ver uma pessoa com provas dadas na sociedade civil e empresarial a gerir o município. Acredito na inteligência do executivo eleito para agir em parceria com pessoas de outras áreas no sentido de, em conjunto, conduzir o nosso concelho a bom porto. O pleno, na Câmara Municipal e Juntas de Freguesia, deixa todas as condições para que o executivo faça um excelente trabalho e de forma equitativa. É o meu forte desejo.

Os resultados estão aí! Vamos ver se estes movimentos de independentes são para manter e se vão começar a ter um papel relevante na nossa sociedade, ou se foi circunstancial. Neste momento, o mais importante é que cada um sirva o melhor que puder a sua autarquia, de modo a assegurar uma vida digna aos seus eleitores. 

Que o lema de cada um e de todos, passe não por servir-se, mas sim por Servir, ou como dizia Sólon, um dos sete sábios da Grécia Antiga, "Aquele que quer aprender a ser chefe tem primeiro que aprender a servir."

Rui Costa conquista Florença e é o campeão do mundo de ciclismo

Estamos tão habituados a viver de memórias e de recordações que, por vezes, nos esquecemos de olhar adequadamente para o presente e para o futuro. O Joaquim Agostinho é um nome importante no meio ciclista português, mas apenas enquanto servir de exemplo para outros saberem que é possível conquistar grandes vitórias. Já me aconteceu não dar o destaque ao Rui Costa, o ciclista, como aconteceu neste caso, mas o seu elevado desempenho de cariz contínuo no tempo, reforça a sua importância e a admiração que merece, independentemente de ser chamada de primeira página ou não. O trabalho é reconhecido, mais cedo ou mais tarde. Também ao nível da importância dada pelos jornais desportivos, houve alterações.  Se bem me lembro, pela primeira vez os 3 jornais desportivos chamam à primeira página, como notícia principal, outras modalidades ciclismo - Rui Costa e ténis - João Sousa. Que seja um processo de aprendizagem para os jornais e que motivem vários a atingir resultados de excelência. Não só no futebol, não só no desporto, mas de forma abrangente. Mais uma vez, o "American Dream" conquistado por portugueses.

Fica a imagem dos últimos metros da prova do Rui Costa em:
http://www.record.xl.pt/multimedia/videos/interior.aspx?content_id=846609

O morto que comia arroz


Há várias formas de encarar diferentes culturas. Mesmo num país com uma identidade forte como o nosso, com uma língua omnipresente (enriquecido pela existência do Mirandês, que está confinado ao planalto Mirandês) e com fronteiras bem determinadas há vários séculos (com as conhecidas exceções), há diferentes culturas e formas de estar no mundo. Por exemplo, O bacalhau, prato de Natal em boa parte do país, é substituído pelo polvo, em Trás-os-Montes. Neste pequeno retângulo existem várias diferenças culturais. Agora, imaginemos as diferenças que existem, quando olhamos para o mundo como um todo!
Quanto a estas diferenças de perspectiva do mundo, há uma história simples, mas que considero particularmente feliz, pela sua capacidade de, em poucas palavras, nos fazer entender melhor a diversidade.

"Um sujeito estava a pôr flores no túmulo de um familiar, quando viu um chinês deixar um prato de arroz na lápide ao lado. Virou-se para ele e em tom jocoso, perguntou:
! Acha mesmo que o seu defunto vai comer o arroz?
O chinês respondeu:
! Claro! Logo que o seu venha cheirar as flores..."


Assim, consegue-se perceber que o óbvio para uns não é tão claro para outros. Ainda arriscaria perguntar se algum deles conhece a história do cacho de bananas e dos macacos.

Teoria das janelas partidas


É possível fazer uma analogia entre a teoria das janelas partidas, transcrita abaixo e a história em A roupa faz a diferença?

"Há alguns anos, a Universidade de Stanford (EUA), realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor, abandonadas na via pública. Uma no Bronx, zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia. Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada local.
Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram.Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.
Mas a experiência em questão não terminou aí. Quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os pesquisadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto. O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por quê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso? Evidentemente, não é devido à pobreza, é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.
Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma idéia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação. Faz quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras. Induz ao “vale-tudo”. Cada novo ataque que a viatura so fre reafirma e multiplica essa idéia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.
Baseados nessa experiência, foi desenvolvida a ‘Teoria das Janelas Partidas’, que conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.
Se se cometem ‘pequenas faltas’ (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar com o sinal vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e delitos cada vez mais graves.Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pesso as forem adultas.
Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas, estes mesmos espaços são progressivamente ocupados pelos delinquentes.
A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: lixo jogado no chão das estações, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.
Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de ‘Tolerância Zero’. A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às norm as de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.
A expressão ‘Tolerância Zero’ soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinqüente, pois aos dos abusos de autoridade da polícia deve-se também aplicar-se a tolerância zero.
Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito.Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.
Essa é uma teoria interessante e pode ser comprovada em nossa vida diária, seja em nosso bairro, na rua onde vivemos.
A tolerância zero colocou Nova York na lista das cidades seguras.
Esta teoria pode também explicar o que acontece aqui no Brasil com corrupção, impunidade, amoralidade, criminalidade, vandalismo, etc.
Reflita sobre isso!"
[clinica alamedas]

A roupa faz a diferença?


"Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta: 
- Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranquilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?
Ríspida, retorquiu:
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, contestou:
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la ?!?!
- Como?!?! O senhor?!?! Com essa roupa?!?!...
- Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta....
- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- Veja bem as coisas como são...- disse o médico -... As vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpaticíssimo “boa tarde!"; como se vê, as roupas nem sempre dizem muito..."


A maioria de nós concordará, se eu disser que o carácter é mais importante do que a roupa. A arrogância, a soberba que podemos constatar nesta história demonstra uma falta respeito pelo outro que é, no mínimo, atroz, independentemente da roupa usada. 

Há um aforismo que nos diz que "Um dos mais belos trajes da alma é a educação." Sendo assim, porque valorizamos tanto a roupa? A roupa é, de facto, importante? Porquê?

A (des)informação no setor público



“- Ah, com esta data já não serve. Tem mais de dois meses!”
“- Sim, mas na altura disseram-me para pedir o relatório clínico e no Centro de Saúde disseram que seria chamada entretanto, mas como não chamaram achei estranho e vim perguntar. Então, aqui já me disseram que teria de ser eu a marcar… e marquei… e por isso já tem mais de dois meses! Fui mal informada!”
- “Pois, mas agora já não serve. Tem de voltar lá e pedir outro!”
- “O quê?”
- “Sim, mas não há problema passam-lho na hora!”
- “Não é bem assim. Este relatório demorou 5 semanas a chegar”.
- “Ai, não pode ser, passam-lho na hora!”
- “Minha senhora, estou-lhe a dizer que não! Este demorou 5 semanas a vir!
- “Pronto, mas amanhã volta lá, aproveita e levanta-se cedo e estabelece uma rotina e volta lá e depois volta cá para darmos seguimento…”

O seguimento é de um assunto que começou em maio de 2013. Não vou avançar com o tema do assunto em si porque é do foro pessoal. Contudo, esta história é verídica e diz respeito a um setor público, neste preciso caso, à saúde!
Em Portugal ainda existe muito o “estigma” de que as pessoas adoecem porque querem. Vão ao médico porque querem. Metem baixa porque querem. Queixam-se porque querem. Algumas (creio) devem inclusive chegar a morrer apenas porque querem… será?
Felizmente este “estigma” tem vindo a diminuir, mas ainda assim são alguns os laivos de incompetência, ignorância, desprezo, desdém, que vamos encontrando nos serviços públicos nacionais.
A saúde (infelizmente) tem sido um dos setores que mais tenho acompanhado de perto nos últimos tempos…


A história que acima vos conto passa-se com uma pessoa que está doente e que entre muitas outras consequências da doença tem o cansaço como fator principal. Por isso, parece-me uma “brutalidade” andar há cinco meses para resolver um processo que, com a boa vontade de meia dúzia de pessoas já estaria resolvido.

Mas, infelizmente a incompetência, ignorância, desprezo e desdém não se ficam por este processo de papelada… na realidade estende-se também ao(s) restante(s) atendimento(s).

(E aqui vou fazer um parênteses para que não seja mal interpretado: esta opinião não se estende a todos os elementos das classes que a seguir possam ser mencionadas: auxiliares, administrativos, técnicos, enfermeiros, médicos. Como em todos os setores há bons e maus profissionais e para nossa gáudio e prazer têm sido mais os bons profissionais que temos encontrado do que os maus. A esses que têm sido exemplares o nosso muito obrigado).

Não vou referir nome de instituições, mas na verdade existe (PARA MIM) uma diferença enorme de tratamento consoante a instituição (de saúde) pública em que entramos.

Sendo o problema a que me refiro do foro oncológico convém deixar claro que nesta unidade da zona centro do país em que temos sido seguidos não há nada de negativo a registar. Um ou outro pormenor que teríamos feito diferente, mas sem direito a ressalva. O humanismo está (muito) bem presente em todas as classes e o profissionalismo também.

Contudo, esta instituição não tem urgência. Por isso, necessitámos recentemente de recorrer ao INEM e posteriormente a uma urgência da região que estava aberta às 4h30 da manhã. Não é fácil trabalhar a esta hora, mas duvido que algum doente que tenha entrado nessa dita urgência àquela hora o tivesse feito porque simplesmente lhe apeteceu. Em relação ao INEM: cinco estrelas. Foram rápidos e cuidadosos.

Comecemos pelo “guichet”: 4h30 da manhã – “trombas”. Pela frente via arquivos e impressoras mas, as "trombas" e o cansaço das 4h30 da manhã levaram a minha imaginação a visualizar uma "selva". Mas, o “animal de trombas" que tinha pela frente, não tinha a voz adequada ao visual: falava baixinho, como se estivesse a dormir e eu a sonhar. Por cada vez que eu pedia para repetir o que sussurrava, o “animal de trombas” bufava tal era o forte sacrifício que estava a fazer…

Passado o primeiro obstáculo, eis o segundo: a senhora enfermeira antes mesmo de ler o que tinha escrito o senhor do INEM já estava a “berrar” com a paciente, a dizer que não era nada e que não se mexia porque não cria: “vamos lá a mexer!!!” Com o meu maior e melhor sorriso tentei explicar à senhora aquilo que poderia estar a originar aquele comportamento por parte da paciente e perante tal explicação houve uma mudança repentina de atitude: o “bicho” que estava deitado na maca e que veio "à selva" incomodar às 4h30 da manhã passou a ser tratado como o “bebé” e passou a ser “embalado” na “alcofa”.

Eis que duas horas e meia depois chegam as análises e “afinal o senhor tinha razão. Ela estava mesmo mal. As reservas de potássio e magnésio estão muito em baixo e o médico diz que ela terá de ficar aqui umas horas a fazer magnésio e potássio. Já tomou café? Já tomou o pequeno-almoço? Já dormiu alguma coisa?”
"Eh pá, eu estou bem, tratem é dela por favor! Afinal de contas há duas horas e meia ralhavam e diziam que não tinha nada…”

Obviamente, no meio da selva houve também muitos "bichinhos" simpáticos e meigos e que nem por isso deixaram de ser profissionais. A "selva", diga-se, é uma verdadeira confusão, mesmo que de noite e acredito que fossem precisos bem mais "bichinhos" para tratar de todos aqueles doentes e que os "bichinhos" que lá estão passam o turno a correr, mas de uma coisa também tenho a certeza: quem recorre ao serviço não tem culpa!
 
Um pouquinho mais de paciência, compreensão e solidariedade ajudava bastante. Ah… e vestirem o fato da convicção de que uma pessoa não adoece porque quer, não vai à urgência simplesmente porque quer, não vai ao médico apenas porque não tem mais nada para fazer… pelo menos alguns…”

O que nos vale é que, na doença, nem tudo é mau: temos encontrado pessoas incríveis! E, essas, as que verdadeiramente nos ajudam e estão lá para nós, mesmo sem qualquer laço familiar, sabem quem são. A elas, "obrigadão"!

Grupo Desportivo da Mealhada



Há 3 clubes de que eu gosto particularmente: O FC Porto, a Académica de Coimbra e o GDM da Mealhada.  Se tiver que os colocar por ordem, é simples identificar o primeiro: o GDM, sem qualquer dúvida a uma distância equivalente a anos-luz dos restantes. Este é também o único clube de que sou sócio. O segundo e o terceiro seriam, a muito menor distância, o FC Porto e a Académica, respetivamente. No entanto, se fosse sócio de mais algum clube, daria sempre prioridade à Académica, por questões de geografia e porque estou completamente convicto que a região  deve ser valorizada, mesmo que o coração bata mais forte por outras cores. Por este motivo, faço um esforço enorme para que os meus filhos sejam da Académica, antes de serem de qualquer outro clube. Aqui, estou claramente a subjugar o lado emocional, dando força ao racional.

Agora, há mais um motivo para acentuar a distância do GDM aos outros clubes: temos um presidente que quer resultados, mas que pretende acima de tudo, passar valores aos atletas do clube e fazer com que o clube seja orientado por crenças e  atitudes que são uma ode ao desporto no que de mais puro se pode obter do desporto. O Presidente, está a inculcar valores no GDM que podem fazer a diferença e no futuro originará melhores pessoas, logo uma sociedade melhor.

Não sei se vai conseguir fazer a diferença, mas já tem a minha admiração por tentá-lo. E, pelo menos ao nível dos resultados, começam a aparecer uns quantos bem interessantes.

A mensagem que hoje passou, é absolutamente impressionante, e tem origem num dos maiores presidentes dos Estados Unidos da América. Sei que tenta, todos os dias, fazer destas palavras ação. Pode nem sempre o conseguir, mas com certeza que o vai conseguindo fazer cada vez com mais frequência.

Parabéns Presidente Luís Oliveira! Parabéns Grande Licas!
Passo a transcrever a mensagem do Presidente:

"Carta de Abraham Lincoln para o professor de seu filho:

“Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, para cada egoísta, há um líder dedicado.
Ensine-o, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-o que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.
Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.
Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho. Ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.""

Homens com barba são mais sexy's

A barba é um dos aspetos que exige grande disciplina. Nem sempre é fácil fazer a barba. Hoje, estou a escrever sem ter feito a barba. Ir para a piscina depois de uma noite a trabalhar até tarde, faz com que a manhã seja mais propícia a deixar a barba por fazer. Há quem lhe chame desleixo; Há quem lhe chame preguiça. Eu sempre disse que seria bom ter um dia por semana para a pele descansar. 



Agora, há um conjunto de desculpas à nossa disposição, que uns tipos alucinados compilaram, e que nos permitem variar nessa mesma desculpa, não a tornando demasiado rotineira. Assim, podemos começar a convencer-nos que:

"1. Homens com barba são mais sexy's

2. A barba protege contra o Sol

3. A barba projeta maior responsabilidade e experiência

4. A barba economiza tempo

5. A barba suaviza a pele

6. A barba desacelera o envelhecimento

7. A barba alivia a asma

8. A barba ajuda a prevenir constipações

9. A barba permite mudanças de estilo regulares

10. Elas gostam e aprovam o visual com barba"

Podem ver as justificações para cada um destes itens em: 10 Motivos para não fazer a barba | ALUCINADOS.

Caso seja necessário passar mais dias com a barba por fazer, pode-se sempre centrar a desculpa no primeiro ponto da lista, e usar a pesquisa da Universidade de Nova Gales do Sul, em que os homens com barba de dez dias foram considerados os mais atraentes. Tenham atenção que os homens com barbas de 5 dias foram considerados os menos atraentes do grupo. "No pain, no gain". Para chegar ao objetivo, há que penar!

Estou quase convencido a deixar crescer a barba! 
Se não fosse aquela fase dos 5 dias...

As linhas de Wellington


Soube-se agora que "As linhas de Wellington" é um filme candidato ao Oscar para melhor filme estrangeiro. Um filme que retrata uma época que marcou toda uma região e que foi decisivo no destino do país. Ainda hoje se fazem  romarias ao Bussaco, no dia 27 de Setembro, data da Batalha do Bussaco. Ainda hoje, se encontram meninas de pele clara e cabelo louro, algumas delas resultantes das confusões dessas aventuras. Depois de ver a Gaiola Dourada, focada na vida atual de portugueses na diáspora e de suas aventuras e desventuras, estou ansioso por ver "As linhas de Wellington" (sim, deixei passar um filme que marquei na minha TO DO List), porque retrata momentos da nossa história, em parte passada aqui ao lado, na Mata Mágica do Bussaco.

[Público: As linhas de Wellington é candidato aos óscares]
[Público: Épico?]
[Público: contar a história através do cinema]

Um Ramsey para as rádios locais!



Não sei se por eventual acaso já visionaram o programa “Hell’s Kitchen” da SIC Radical, ao longo da semana, por volta das 21h30/22h. Gordon Ramsey, ex-jogador de futebol, é agora um (grande) cozinheiro, mundialmente (mediaticamente) conhecido, tendo já conquistado duas estrelas Michelin para os seus restaurantes. A quem não conhece o conceito do programa aqui fica uma pequena explicação: este (famoso) cozinheiro “convida” vários (supostos) chefes de cozinha americanos e coloca-os, em equipa, a “tentarem” cozinhar para um restaurante cheio. Digo tentarem porque, na verdade, e apesar de se assumirem como chefes de cozinha, a grande maioria não circula numa cozinha “como peixe na água” e muito dificilmente voltaríamos a um restaurante cuja cozinha fosse chefiada por tal “gente”! A estes, Ramsey aplica castigos pesados, ensina umas “coisas” engraçadas e premeia os que sabem.

 
Na passada semana, num deslocação a Coimbra, dou por mim a fazer zapping no rádio do meu carro. Cansado de deambular pelas habituais estações de rádio nacionais e tendo eu sido jornalista numa cadeia de rádios regionais, decidi conhecer o que (de melhor) se faz na radiodifusão local e regional da zona centro do país.

Vou-me abster de nomes, para não ferir suscetibilidades, mas a verdade é que é muito mau!!!!! 

Anúncios publicitários com a música mais alta que a voz do locutor, onde a mensagem simplesmente não passa! (E pagam os clientes para isto…) A voz do mesmo locutor em cinco ou seis publicidades seguidas, sem se perceber onde começa uma e acaba a outra! (E pagam os clientes para isto…) Aquela voz falsa de rádio que ninguém aguenta, a imitar os locutores dos passados anos 60! (E pagam os clientes para isto)…

Inebriado com tamanha… tamanha… qual será mesmo a conceito a aplicar aqui? Tamanha “porcaria”! Dei comigo a pensar que a radiodifusão local e regional da zona centro do país precisava de um Ramsey da Rádio!

Mas, ainda há mais: publicidades cuja música de fundo é a mais conhecida atualmente e que mete o ouvinte a cantarolar a música e a não ouvir a mensagem… (E pagam os clientes para isto…) Informação lida integralmente do site do SAPO, com todos os pontos e vírgulas (ou não…), durante uns longos 12 minutos e sem qualquer RD (esta expressão na gíria da rádio é o nome dado ao excerto do som das entrevistas recolhidas pelo jornalista)… 

Mas, a cereja em cima do bolo estava ainda para vir:

“O programa transmundial de Portugal” 

Transmundial de Portugal??? Expliquem-me que esta eu não entendo. Se é transmundial, como é que pode ser de Portugal?

Mas, ainda não era tudo. O locutor anunciava: “já a seguir meia hora a falar de um livro”.

E pensei eu: meia hora a falar de um livro. Será que entendi bem?! Meia hora?! Contudo, respirei fundo e pensei: dá tempo aos senhores e vamos ver o que aí vem. Até pode ser que tenha entrevistas e que seja audível!

Estava (redondamente) enganado! Era apenas acerca de um livro: a bíblia! Por azar não fixei o nome do autor do programa. O que se seguiu foi meia hora penosa de rádio! O senhor que dizia "coisas" do género: “na bíblia há dez mandamentos. Não matarás; não roubarás; e… hum… outras coisas assim…”, começou a misturar a religião, os dez mandamentos e o  mundo empresarial atual e deu: asneira! Insinuou que, ao abrigo da bíblia e sobretudo dos dez mandamentos, os empresários portugueses aproveitam-se para "escravizar" os funcionários... foi o terror! Um suplício!

Se encontrarem por aí um Ramsey das rádios, por favor, mandem-no à zona centro do país! Obrigado :)

A Gaiola Dourada

Há filmes simples que marcam e facilmente se tornam filmes de vida. Foi tempo de ver um filme que tem sido falado nos círculos mais próximos. As opiniões divergem bastante: do humor absoluto até a um drama inquestionável. Creio que o contexto de cada um que manifesta a sua opinião, molda de forma muito vincada essa opinião. Não sabendo se é um dos filmes da minha vida, é um filme que desejo ter por perto durante muito tempo. Vejamos...

Vidas e bicicletas


Continuando com a sabedoria do Alberto:

​“Viver é como andar de bicicleta: É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio.” 
―Albert Einstein
Para começar bem o dia

Liliane Marise

É absolutamente extraordinário o papel feito pela atriz Maria João Bastos. Fez um papel de cantora de música pimba, com curvas assinaláveis e sempre prontas a saltar para fora das curtas e/ou apertadas vestes. Para mim, torna-se ainda mais extraordinário, pois identifico a atriz com um certo “low profile” que pouco ou nada tem a ver com a sua personagem. No entanto...