Excelente 2013

Nos meus votos para o ano 2013, faço minhas as palavras de Alvaro Socci:


"...se for pra fazer guerra, que seja de travesseiro.
Se for pra ter solidão, que seja no chuveiro.
Se for pra perder, que seja o medo.
Se for pra mentir, que seja a idade.
Se for pra matar, que seja a saudade.

Se for pra morrer, que seja de amor.
Se for pra tirar de alguém, que seja sua dor.
Se for pra ir embora, que seja a tristeza.

Se for pra chorar um dia, que seja de alegria.
Se for pra cair, que seja na folia.
Se for pra bater, que seja um bolo.
Se for pra roubar, que seja um bolo.
Se for pra matar, que seja de desejo."

Votos de um Excelente 2013!

Aurea: a figura da música de 2012



Aurea não precisa de apresentação. Cantora com uma voz ao nível das grandes divas americanas associa o charme, o glamour das grandes atrizes francesas. Ouvi-a durante todo o ano e sempre com um prazer enorme. Sem dúvida que foi a cantora que mais vezes passou na minha play-list. Agora, tem um single que representa muito do que se passa na sociedade atual, o "Scratch my back".
Aurea tem várias músicas dignas de serem "A Música". O seu talento e o seu desempenho não facilitam as escolhas. Mas a escolhi "Ok Alright" pela inspiração que pode dar para o ano de 2013. Ei-la:

CR7 A figura do desporto de 2012


CR7


Há muitas figuras do desporto que se poderiam escolher como figura do ano para 2012. No entanto, há uma que se destaca neste mundo português: Cristiano Ronaldo (CR7). Tem capacidades futebolísticas só ao alcance de alguns dotados de talento natural, mas que é complementado com uma enorme capacidade de trabalho, como é confirmado pelos colegas e treinadores que vai tendo ao longo da sua carreira. A esta capacidade futebolística tem uma aura de estrela que lhe dá um mediatismo a toda a prova. Oriundo de famílias com dificuldades, é um exemplo de que é possível vencer na vida, ultrapassando contrariedades várias. Tem uma capacidade enorme de gerar amor e ódios, não sendo muito habitual ficar no meio termo no que à sua pessoa diz respeito. 

Estrela

Galã, com um histórico de conquistas fora do campo que provoca invejas e ciúmes. Parece também figura principal numa história de fadas, em que o seu final atual é com uma princesa da moda, o que apenas contribui para aumentar o fascínio ou o rancor pela sua pessoa. Tem birras e caprichos e não os esconde. Uma autentica estrela. Tudo o que faz, tem eco imediato na comunicação social. Casa no Gerês? Acidente de automóvel? Conversa com a Rita Pereira? Um dedo levantado? Fica triste com o Real Madrid? Tudo isto origina vendas em barda de jornais desportivos, cor de rosa, e até dos ditos sérios. Alimenta muita gente, gera múltiplos negócios, cumprindo o seu papel de estrela. 

Futebol

Mas o importante é que é um pilar da seleção nacional e do Real Madrid.Tendo como base muito trabalho, cujos resultados se podem ver neste artigo, ou neste. E este aspeto deve ser valorizado. Ronaldo chegou onde chegou, porque trabalhou muito. Assim, o seu ano desportivo foi recheado de sucesso, com 46 golos na Liga Espanhola, 10 na Liga dos Campeões e 3 no Campeonato Europeu. Termina no "onze" ideal de 2012 do "L'Équipe" e está a aguardar a decisão sobre quem ganhará a Bola de Ouro, onde tem um concorrente de outro mundo, mas cujo nome não pronunciaremos aqui.

Futuro

A Bola de Ouro e as dificuldades que o Real Madrid está a ter para renovar o contrato com CR7, que tem sido abono para tudo o que ao futebol jogado do Real Madrid diz respeito, deixam antever cenas dos próximos capítulos escaldantes, assegurando desde já, que a sua presença na imprensa vai continuar em grande. Nós por cá, continuaremos a seguir CR7 e a ser apoiantes do clube onde está, mesmo sendo contra-natura. Se a armada portuguesa, e com maior intensidade CR7 e Mourinho sairem do Real Madrid, posso voltar a apoiar e a admirar sem reservas o futebol e o clube de Barcelona. Num dos Manchesters ou em Paris, continuaremos a seguir a figura do futebol da última década.


Fabular: a corrida de sapos


Esta é uma fábula da Vox Pop que parece completamente aplicável ao início de um novo ano. Como todos os inícios de ano, há um novo ciclo, pelo que as resoluções de ano novo são bem vindas. Claro que mais importante do que as intenções, é a capacidade de as colocar em prática. Há caraterísticas que nos ajudam a ultrapassar obstáculos. Mas fica a história:

Feliz Natal!


Com o Pai Natal ou com o menino Jesus, o importante é que seja um Natal Feliz! 
Se possível, que se juntem os dois na Noite de Consoada, no Dia de Natal, que festejem e que nos ajudem a festejar. 
Que valores associados ao Espírito de Natal se prolonguem por todo o Ano.
Votos de um Feliz e Doce Natal!

Vaca...



VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA..VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA..VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA..VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA..

Já sei 4 coisas sobre ti:

1) Não leste nem metade das "VACA"
...
...
2) Não deste conta que uma delas está escrita com "B" (de burro).
3) Voltaste atrás para verificar qual é que estava com "B" e deste conta de que era mentira.
4) Tens cara metade de raiva e metade de riso porque te enganei...

E isto leva-me a saber outras 11 coisas sobre ti:

1) Estás a ler isto.
2) És humano.
3) Não podes dizer ''P'' sem separar os lábios
4) Acabas de tentar.
6) Continuas a ler.
7) Estás a rir de ti mesmo.
8) Estavas tão ocupado(a) a rir que saltaste a 5ª questão sem dar conta.
9) Foste ver se havia uma 5ª questão.
10) Acabas de rir novamente.
11) Estas pensando a quem vais chatear também com isto.

Muito bom, perceber como o nosso cérebro é previsivelmente irracional...

Natal, época de humor no Sporting!


Estará o Jornal Oficial do Sporting (JOS) a tentar destronar o "Inimigo Público"?
Parece que para os lados de Alvalade, o Natal não é só Paz, Amor e início de preparação da nova época. Parece que também é tempo de humor a rodos. Assim, o JOS presenteou-nos com uma capa da edição atual absolutamente fantástica. Será a última ceia do Godinho Lopes? Não sei. Mas parece que estão no fim de um jantar bem regado, tal é a euforia que transmitem para este lado. Já não bastava o Presidente da Assembleia Geral dar as suas opiniões como se de um simples adepto se tratasse, sendo contrário em muitos momentos às orientações da Direção, vem agora o JOS comprometer a seriedade do clube, com uma capa de grande criatividade, mas adequada a um jornal humorístico.  

Claro que, haver atletas de várias modalidades, faz crer que é montagem e que os copos têm apenas água. O grande clube que é o Sporting não deve ser avaliado apenas pelos resultados de futebol da equipa sénior, e tem bastantes modalidades e atletas com ótimos resultados.Mas se fosse uma representação apenas com a equipa principal de futebol, poucos duvidariam que estavam com os copos. Poucos duvidariam que a vida da equipa pudesse ter vários momentos destes. Muitos colocariam as mãos no fogo que representaria uma refeição antes dos jogos.

Acredito também que, apenas uma minoria de adeptos, depois de ver os jogos do Sporting, não sintam vontade de participar num destes jantares. Primeiro, para esquecer o que viram; Depois, porque se prevê que a figura central venha a ser sacrificada.

Saber mais em: Última Ceia do Sporting

Keep calm and carry on, ou "TEM CALMA, PÁ!!"

O poster acima deve ser um dos que mais foi espalhado pela internet em 2012. Nem sempre a mensagem passa e há momentos em que ser contemplado por um destes posters começa a ser sinónimo de nervos à flor da pele. Mas há frases criativas que continuam a fazer-nos sorrir. Não é uma dessas frases que partilho, mas uma história que me chegou diretamente do Brasil e que relembra a importância da calma:

"Entra um senhor desesperado na farmácia e grita: - Rápido, dê-me algo para a diarreia! É urgente!
O dono da farmácia, que era novo no negócio, fica muito nervoso e dá-lhe o remédio errado: um remédio para os nervos. O senhor, com muita pressa, pega o remédio e vai-se embora.
Horas depois, chega novamente o senhor que estava com diarreia e o farmacêutico diz-lhe:
- Mil desculpas senhor. Creio que por engano lhe dei um medicamento para os nervos, em vez de algum remédio para diarréia. Como o senhor está se sentindo?
O senhor responde:
- Todo defecado... mas tô tranquilo."


A história acima, relembra a importância da calma. Há, no entanto, momentos em que o apelo à calma pode ser contraproducente, como podemos ver no seguinte relato "Tem calma pá!!"

Mickey veio a Coimbra




Este fim de semana o Mickey veio a Coimbra. Bolini convidou-o para vir e o Mickey aceitou, apesar de ter muito trabalho nesta época natalícia.

Chegou a esquiar e foi diretamente para a festa do Vicente, no N10. Estavam reunidos todos os condimentos para ser uma festa de sucesso. Diz quem viu que foi um verdadeiro sucesso.

Se há uns dias falámos na criatividade em Marketing, com o exemplo do Richard Branson, hoje, falamos de criatividade ao nível de produto, com Bolini . Quem sabe se quando Branson conseguir avançar com o seu projeto de turismo espacial, com a promoção das suas viagens espaciais para turistas, seja um bolo de Bolini a tornar esse momento espacial, ainda mais especial. E que seja rápido.
Estamos quase no Natal e o bacalhau é rei.
Mas como começou a tradição de ter bacalhau na ceia de Natal?

Na página do facebook da Bolini estava a partilha da explicação que a empresa Lugrade, especialista no tema, nos proporcionou e que partilho abaixo.

A acrescentar à história, chegaram recentemente 20 bacalhaus da Noruega ao Museu Marítimo de Ílhavo (MMI). Estes espécimes não são para o prato, mas para enriquecer o MMI com um aquário de bacalhaus.

o palco para Bolini, O BOLO MAIS SABOROSO

Desta vez o palco tem que ser para Bolini. Na Bolini há muita imaginação e criatividade. Os projetos executados são a prova de que que a criatividade é uma constante na Bolini. A reação de quem usufrui destas obras de arte que se comem é muito boa. É a evidência da preocupação em escutar quem conhece os gostos dos reis das festas. Isto, sem esquecer um factor determinante: a qualidade e o sabor dos bolos tem que estar presente. Sem isto, nada feito. Bolini, ganhou o prémio de "BOLO MAIS SABOROSO", no concurso promovido pela Cake Lovers, um justo reconhecimento para todo o empenho e cuidado com a qualidade e sabor do bolo. Esta qualidade é fundamental para a posterior execução da parte criativa. 

Confeção e criatividade são fatores complementares que contribuem para um resultado final de excelência.
Como diria o Buzz Lightyear "Até ao infinito e mais além", vendo-se pelas imagens seguintes que o dito está a ser posto em prática









http://www.facebook.com/bolinibolini

Reclamações? Só no Facebook!

Esqueçam o livro de reclamações. Ferramenta que pouco ou nada resulta. Pelo menos, é a perceção que um comum consumidor tem. Tenham medo, muito medo do Facebook.

O comentário e a resposta apresentadas abaixo, devem ser motivo de grande reflexão:
Pode-se considerar que é certo ou errado. Pode-se dar razão ao cliente ou ao sócio do restaurante. Mas o facto é que já corre mundo. E mesmo com uma resposta excelente, digna de um Nobel da literatura e da Paz num só prémio, a reclamação fica. A tentativa de, através da emoção, colocar o ónus no cliente que reclamou, pode apresentar uma critica mal aceite. Acredito que não o seja, mas a primeira impressão com que fiquei, foi que o sócio quis mostrar uma superioridade moral. Isso não é bonito. Um simples pedido de desculpa e o convite a jantar de novo, com tudo pago, como diz que o faria se a reclamação fosse física  talvez ajudasse mais. Provavelmente, não originaria uma tão grande polémica. Passaria o momento de forma mais discreta. A reclamação ser feita ou não no FB é algo que ultrapassa qualquer um. A era pré-facebook já passou. O livro de reclamações mais eficaz é no facebook. Tem impacto imediato e feedback instantâneo. Novos tempos. Salvo raras exceções, quem se adaptar sobrevive; quem não se adaptar, definha.

"Comentários negativos no Facebook: Como a Empadaria do Chefe respondeu a uma cliente
Na semana passada, a abertura de uma nova loja da Empadaria do Chefe mereceu um comentário negativo de uma cliente. Um dos sócios respondeu

Na última semana, a abertura de uma nova loja da Empanadaria do Chefe mereceu um comentário mais crítico. Na sexta-feira, o sócio do H3 e da Empanadaria respondeu no Facebook. Leia a resposta e o comentário original. 

O comentário: de Bárbara Taborda
"Bom dia, a minha experiência ontem na Empadaria do Chefe no Norteshopping foi simplesmente pavorosa. Depois de um atendimento terrível, onde as colaboradoras denotam uma falta de tacto e conhecimento que é de bradar aos céus, eis que chega o meu menu.Escolhi o menu de sopa + empada + bebida. O creme de cenoura que me foi servido, estava horrível. Para além de frio, o creme - que de creme nada tinha... - sabia a água com cenoura. Sabor= ZERO!!! De longe a pior sopa que comi na vida. Decidi dar uma hipótese ao resto, a tão falada empada.. Escolhi a de Galinha Tradicional, que deveria ser, como o nome indica, algo que nos remete para a cozinha da nossa avó: quentinha, saborosa e que nos aconchega o estômago e a alma. O servido? Uma empada trivial, pouco saborosa e demasiado cara. Fiquei muito desiludida. O conceito prometia, o "selo" do chef prometia e o resultado foi muito negativo. A não voltar!" 

A resposta:
Carta aberta de Albano Homem de Melo(um dos fundadores e sócio do h3 e da Empadaria do Chef (juntamente com António Cunha Araújo e Miguel van Uden).
"Cara Bárbara Taborda,
Em resposta ao seu comentário nesta página deixe-me primeiro, em nome de todos os que trabalham na Empadaria do Chef, pedir-lhe desculpa pela má refeição que teve connosco. Passou-se consigo, mas pelo trabalho que estamos a fazer todos os dias, dia e noite nos últimos dois meses, com a introdução de novos produtos que visam melhorar a nossa oferta, não se vai passar com mais ninguém. Ou se por qualquer falha humana, tudo não estiver perfeito (há esta mania das pessoas, mesmo as esforçadas, falharem de vez em quando) cá estaremos para dar a cara, tentar resolver e não deixar partir um cliente insatisfeito. Consigo não tivemos e parece que não vamos ter essa oportunidade.
Temos, sinceramente, pena.
Espero que para bem de quem investiu neste negócio e de quem connosco trabalha, que os leitores destes textos me dêem mais ouvidos a mim do que si. Tentarei entusiasmá-los para a nossa ementa. Tentarei convence-los de que não somos a porcaria que descreveu.
Temos pena, porque enquanto empresários que fazem a sua vida profissional neste país, esforçamo-nos por criar empresas que façam sentido às pessoas que nos procuram e por lhes oferecer boa comida e um serviço profissional e simpático. Esforçamo-nos também por dar perspectivas de vida e carreira interessantes às pessoas que trabalham connosco.
Se não entregarmos um bom produto não teremos êxito. Se a cada falha que existir, o erro nos for apontado em público, não como um alerta para melhorar, mas como uma sentença definitiva e alertando para uma calamidade pública para que todos se afastem de tão execrável restaurante que se enganou numa receita e pôs água a mais na sopa, não teremos também êxito.
Numa loja que abriu há poucos dias, que estreou uma série de novidades, os erros que não podem acontecer, e que são indesculpáveis, acontecem e mesmo nós, que estamos nesta profissão para atingir os mais altos níveis de rigor, os desculpamos. Sob pena de nos deprimirmos e deixarmos morrer o entusiasmo.
Aproveito para lhe falar de um antigamente, pré-facebook, em que, perante um erro num restaurante, o cliente se dirigia a uma das pessoas (físicas) e lhe comunicava o que estava mal. Essa pessoa poderia desculpar-se ao vivo e tentar uma solução. Trocar o prato, devolver o dinheiro, entregar um convite para uma nova refeição, explicar o que terá acontecido e pedir de novo desculpa. Se assim não o fizessem, isso seria indesculpável. Temos também uns papéis na loja para quem quiser escrever-nos e nós respondemos sempre. Temos um site em que a troca se mantem privada. E há, agora, esta forma de gritar aos sete ventos, à vista de muitos, lançando um alerta à comunidade contra determinado restaurante. O seu “a não voltar” tem implícito um “a não ir”. Porque é que alguém que não pensa em voltar a determinado sítio, o torna público? Porquê fazer com que ninguém venha comer aos nossos restaurantes?
O que motiva alguém a escrever algo tão absolutamente destrutivo, por muito que pense nisto, não o consigo perceber.
Nunca o fiz e nunca o farei. Imagine que a Bárbara Taborda comete um erro no seu trabalho e que a forma que o seu chefe escolhe para lhe chamar a atenção é através do sistema de som do estádio do Dragão no intervalo de um jogo, com a Bárbara no meio do campo. Seria uma novidade. Mas nem todas as novidades são boas.
Prefiro o decoro, a gentileza, a amabilidade, a graça com que se faziam as coisas antigamente. Há dois ou três anos atrás.
E agora, escreverei umas linhas sobre o que para nós é muito importante. A nossa comida. As empadas, desenvolvidas pelo Chef José Avillez (aproveito para dizer que da parte dele não há uma única falha, as receitas são todas óptimas e tudo o que acontece de menos bom são questões de implementação que se resolvem e são da nossa responsabilidade) são feitas com uma massa quebrada fina, a maior parte delas e uma com uma massa folhada de 7 voltas, a de vitela, bacon e espinafres e que é servida com um molho de cogumelos, que fazemos todos os dias com cogumelos frescos. Tão frescos como os legumes que salteamos para um dos novos acompanhamentos (temos agora também tomate assado no forno com orégãos e um arroz de tomate malandrinho) e para as nossas sopas. A de cenoura tem como primeiro passo um estufado de alho francês, exactamente para que não fique sem sabor. Havendo um erro na água, lá está, vai-se o sabor. Temos também salgadinhos, croquetes, rissóis, bolinhos de bacalhau (no Sul “pastéis”) e, ainda umas empadas de galinha pequenas a pedir messas às da minha avó. Se estão bons, melhores vão ficar. Todos os dias fazemos um pequeno acerto. Porque gosto muito, não poderia deixar de falar na nossa empada de cozido à fatia (leva hortelã, para um leve aroma fresco). A de galinha que comeu é a mais simples, mas permita-me que discorde, uma óptima empada, feita com o caldo onde se cozeu a galinha e bocados pequenos de chouriço como é costume no Alentejo. Temos uma de frango thai, uma de alheira e grelos com ovo estrelado por cima e uma de legumes e requeijão. As bebidas são as do h3, limonada e chás gelados. Temos vinho a copo. E temos a certeza que quem ler isto acreditará que não seremos uns miseráveis destituídos que se lançaram na aventura de servir sopas aguadas como modo de vida.
Se se deixou tentar por algumas destas coisas, diga-me. Tenho todo o gosto de a convidar para almoçar na Empadaria de Chef e maior gosto, ainda, de estar presente. Fisicamente."
Albano Homem de Melo,
um dos fundadores e sócio do h3 e da Empadaria do Chef (juntamente com António Cunha Araújo e Miguel van Uden)
PS: Às pessoas que aqui trabalham e que dão o seu melhor (e que nos deixam muito contentes por o seu melhor ser tão bom e tão genuinamente orgulhosos de fazerem parte desta empreitada) e que ficaram profundamente tristes com o que leram, tenho estado a dar-lhes uma palavra de ânimo um a um e pessoalmente. Estou cheio de trabalho. Peço-lhe que, se for possível, não me arranje mais ocupações. Digo-lhe isto com um franco e acolhedor sorriso. Acredite Bárbara. Se soubesse incluiria, agora, uma daquelas bolas com um sorriso."

Fonte: Dinheiro Vivo | 10/12/2012

tim: à prova de água só os peixes


Tinha sido uma compra por paixão! Sempre gostara de relógios, mas não era muito habitual apaixonar-se. Talvez uma ou duas vezes por anos isso acontecesse. O que tinha acontecido há 2 semanas. Tinha assumido o compromisso de só comprar um relógio por ano. Este ano, já o tinha feito.Sem a convicção de estar perante uma pérola da relojoaria, mas para cumprir promessa. Pouco tempo depois, apaixonou-se pelo relógio. 49mm de diâmetro e algumas peças em titânio tinham sido suficientes para atiçar uma nova paixão. Esta era uma edição especial de 900 unidades. Tinha a funcionalidade de calcular a velocidade nautica em nós e uma resistência até uma profundidade de 100m, fundamental para as suas atividades frequentes.

Tinha visto numa ouriversaria, o que não era habitual para uma edição limitada.  Telefonou de imediato para a sua loja habitual, que depois de algumas tentativas de adquirir uma daquelas pérolas, avisou-o que não era possível. Estavam todas as peças distribuidas. Sem hesitar, entrou e comprou o relógio. Passado alguns dias, depois de umas aventuras de catamarã, foi à dita ouriversaria, pois tinha o relógio com umas gotícolas por dentro. "Humidade!", supunha.

Expôs o caso! Atónito!
Há respostas que marcam uma vida:
"À prova de água... Bem...! À prova de água só mesmo os peixes!"

filetes sem espinhas * Marketing em ação


Há uma história fascinante sobre marketing "simples" que transmite uma grande confiança. Esta história encanta-me há muitos anos. Associava esta história a um restaurante, mas ao falar com um dos donos (o mais novo), disse-me que nunca tinha ouvido falar deste tipo de ação. Sem restaurante a quem associar este relato mítico, e sabendo que não há fumo sem fogo, fica a história que poderá estar no âmbito dos mitos urbanos. Quero acreditar que não:

Num restaurante conceituado na praça, cujo prato principal era o leitão à bairrada e os filetes de peixe, era propagado aos 7 ventos que, se alguém encontrasse uma espinha nos filetes, poderiam ir embora com o jantar pago. A confiança era elevada e, durante muito tempo, não havia memória que alguém tivesse encontrado espinha nos filetes. O restaurante enchia e a sua qualidade e confiança num prato que não era o principal, começou a trazer mais pessoas ao local, cujo desempenho melhorava de dia para dia. As pessoas já esperavam à porta, não apenas para o famoso leitão, mas também para tentar encontrar uma abençoada espinha em algum filete mais distraído.

Até que... - há sempre um até que, ou um mas - começaram a ocorrer várias situações de espinhas nos filetes e de almoços com prato de filete à pato, gratuito, à borliu.

A gerência analisou a situação, para perceber se tinha sido do método, dos cozinheiros ou da matéria-prima. Não encontraram razão para tal acontecer. Ficaram mais atentos e conseguiram perceber que havia clientes que traziam espinhas para poderem reclamar um almoço sem custo. Foi o fim da brincadeira mas, enquanto durou, chamou a atenção e atraiu clientes.

Mais uma ação de marketing: simples, com baixo custo e grande eficácia!

Esmola: Jorge Fiel



"Dá-se esmola para tirar da frente o miserável que a pede!"
Cesare Pavese

Nesta altura do ano começam as tentativas de nos fazer sentir os piores tipos do mundo. Merecemos estar fora das listas do Pai Natal, ser escorraçados pela sociedade e até excluídos de qualquer desejo relacionado com o Espírito Natalício. Quem promove essas tentativas? Alguns duendes do Pai Natal, a rena Rudolfo sempre que bebe demais, os próprios pedintes e ainda algumas pessoas que gastam toda a solidariedade nesta época e que a promovem alto e bom som. Mesmo que sejam solidárias 1 vez num ano, toda a gente fica a saber, e ganham crédito para o restante ano. Mas o Jorge Fiel escreveu um texto que descreve bem a situação:


" Não gosto de dar esmolas

Não tenho o hábito de dar esmolas. Incomoda-me ser confrontado por pessoas a quem não me liga qualquer espécie de laço e que, sem mais, me pedem dinheiro. Digo que não com a cabeça, mas fico com um sentimento de culpa por não ter correspondido ao pedido de auxílio de alguém que as circunstâncias da vida forçaram a abdicar dos mais básicos princípios da dignidade humana e a andar pelas ruas, de mão estendida, a pedir uma moedinha.
Sinto culpa mas também revolta até porque há algo de extorsão emocional no ato de pedir, a que sinto que não devo ceder.
"Olha para ti, bem alimentado, dinheiro na carteira, salário a cair todos os fins de mês na conta e egoísta ao ponto de não me dares uma moeda de valor equivalente ao que custa uma saqueta de cromos para o teu filho ou ao que deixas de gorjeta na mesa do restaurante".
É esta censura chantagista que sinto no olhar dos pedintes de rua - e por isso evito cruzar-me com eles, o que já me obrigou a refazer os percursos. Em vez de subir a Av. da Boavista até à Rotunda, passei a cortar pela rua do cemitério de Agramonte para evitar a velhinha de óculos, com idade para ser minha mãe, que todas as manhãs estaciona bem cedo, nos semáforos da Casa da Música, e bate no vidro do lado do condutor a pedir uma moedinha.
Infelizmente, a pobreza alastra como uma mancha de óleo. Com 1,4 milhões de reformados com pensões inferiores a 500 euros/mês, mais de um milhão de pessoas sem emprego, 330 mil a viverem do RSI e 550 mil a ganharem o salário mínimo, não nos podemos espantar quando o Eurostat diz que um em cada quatro portugueses vive em risco de pobreza.
O mais alarmante é que, por causa do desemprego, divórcio ou sobre-endividamento, 41% dos carenciados são novos pobres. E a pobreza de quem nunca foi pobre é socialmente mais preocupante do que a resignação das pessoas que já não se importam de a ostentar, andando pelas ruas a pedir uma moedinha.
Eu sei que não me compete a mim, individualmente, combater a pobreza e desigualdade galopantes. Esse o papel de redistribuição da riqueza e fomento da coesão social pertence ao Estado que há 34 anos alimento com os meus impostos.
Mas também sei que, a curto prazo, o Estado é tão capaz de ter sucesso nessa tarefa como uma bailarina com uma perna de pau.
Por isso, todos nós devemos contribuir diretamente para atenuar a pobreza, de forma organizada e não dando esmolas, mesmo sabendo que isso é uma aspirina que atenua a dor mas não extirpa o mal. Por isso, vou ser particularmente generoso na próxima recolha do Banco Alimentar, agendada para o primeiro fim de semana de dezembro.
Temos de ser cuidadosos a distinguir entre a filantropia da responsabilidade social e a bolorenta caridade do bodo aos pobres. Mas não podemos deixar de ajudar a diminuir o índice de infelicidade no próximo Natal."


Ver texto original em:
http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=2894451&opiniao=Jorge%20Fiel


João Tomás 100 golos!



Num jogo com 2 hat-trick e 8 golos, João Tomás, o jogador mais velho a atuar nesta edição da Liga e bairradino de gema, ultrapassou os 100 golos. O Jardel do Calhabé merece os parabéns.
Fica algum sabor a injustiça por não ter sido convocado mais vezes para a seleção nacional mas fica o registo de uma bela carreira, sempre com profissionalismo e brio. Que apareçam mais do género!

organograma ou organigrama


Há muitas vezes a dúvida se o correto é a utilização do organograma ou organigrama. Nada como tirar dúvidas. Desta forma:

Organograma é a forma que mais se aproxima dos elementos gregos que compõem esta palavra ['órgano(n)', «órgão» + 'grama', «escrito», «registo»] e foi assim que sempre se disse e escreveu em português. Por isso, é a forma recomendada por todos os dicionários e prontuários, mesmo por quantos, mais recentes, já registam a variante organigrama (derivada do vocábulo francês "organigramme", formado pelos elementos "organi"(ser) e "gramme").
Rodrigo de Sá Nogueira escreveu o seguinte sobre esta dúvida, no seu Dicionário de Erros e Problemas de Linguagem (Livraria Clássica Editora, Lisboa): 
«Diga-se organograma e não "organigrama". Cf. organodinamiaorganogenesiaorganografiaorganologia,organoplastiaorganoscopia, em que temos o elemento grego 'órgano (n)' + -genesia, -grafia, -logia, -plastia, -scopia. A par temos: organismoorganistaorganizar, que certamente serviram de ponto de partida aos que criaram a forma "organigrama". Esta é errada, deve-se evitar. Em organismoorganista e organizar entram o radical organ + os sufixos -ismo-ista-izar. Escusado será dizer que não foi nenhum português que criou a forma "organigrama": ela foi pura e simplesmente adaptada do neologismo francês "organigramme", cuja formação, se não estou em erro, não é regular em francês. O que seria regular em francês, creio eu, seria "organogramme", paralelamente a "organogénie", "organographie", "organoplastie", "organoscopie".»
Fonte: ciberdúvidas

Certo! Entendido! Esclarecido!

Desafio: jantar de aniversário dos Faria


Numa sexta-feira à noite, no restaurante do barco, o casal Faria pediu um prato de lagosta. Iam a meio da refeição quando chamaram Luís, o chefe dos empregados de mesa, para lhe dar uma palavrinha, e este, por sua vez, foi chamar o gerente, Rui, que se dirigiu de imediato à mesa.
- Parabéns, disse Rui,  - Parece que hoje fazem anos de casados?
A senhora Faria sorriu de satisfação. 
- É verdade , disse. - Estávamos a pensar se o restaurante nos poderia ajudar a celebrar com uma garrafa de champanhe?
- Claro minha senhora, o prazer é todo nosso. Há quanto tempo estão casados?
- Fazemos vinte e oito anos de casado hoje, disse a senhora Faria emocionada. - Foi uma cerimónia muito bonita. Casámos num domingo e a igreja estava cheia de pétalas de rosa. Partimos para a nossa lua de mel - um cruzeiro, claro - num antigo Bentley.
O gerente sorriu calmamente e foi falar com o chefe dos empregados. 

- Eles estão a tentar enganar-nos, murmurou para o Luís. - Dá-lhes uma garrafa de espumante barato e, se resmungarem, põe-nos fora daqui.

O casal Faria estava, na verdade, a tentar enganá-los. Como é que o Rui descobriu?

Touradas à moda antiga



"A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota." 
(Jean-Paul Sartre)

"A violência é sempre terrível, mesmo quando a causa é justa." 
(Friedrich Von Schiller)

"A violência é o último refúgio do incompetente."
(Isaac Asimov)


Ontem não estive disponível para as notícias. Não soube da gravidade dos assuntos. Apenas me apercebi de alguma coisa pelo burburinho presente nas redes sociais.
Hoje, foi o relato de tudo o que se passou, com as diversas análises aos casos. Parece que tanto à porta da Assembleia da República (greve ao minuto e desfile de histórias) como no Gabão (jogo da bola no Gabão), houve pau de criar bicho. No mínimo, espinhoso!

conhecer os nossos filhos

Leonardo da Vinci: "Quanto mais conhecemos, mais amamos."
No caso dos nossos filhos, não é a questão de amarmos mais ou menos. É mais a questão de compreendermos que os comportamentos fazem parte do crescimento. Compreendendo que existem comportamentos tipicos de determinadas idades, é mais fácil compreender e ter uma atitude simultaneamente compreensiva e assertiva.
A tabela com que o Mum's the Boss nos presenteou, ajuda a perceber as idades e os comportamentos associados:

Porto: O Reino do Dragão


# Porto 01: Há uns dias, em conversa com um amigo que teve o filho a jogar no Porto e que o tirou por opção, pois considerava que as viagens que era obrigado a fazer poderiam prejudicar os estudos do filho, e não o queria deixar como interno, dizia sobre o clube que era claro para todos que o treino era às 19h30. Esta hora era para que os jogadores estivessem equipados, no campo, à frente do treinador. Se chegassem atrasados, já não entravam. Com o intuito de precaver algum imprevisto, perguntou: "E se houver algum acidente na autoestrada que impeça de chegar a horas?" a resposta foi inequívoca: "Se vir que chega atrasado, é preferível dar meia-volta na próxima oportunidade porque já não vai treinar". Assim se faz a disciplina de um clube, não dando azo a desculpas. Aconteceu um imprevisto? Azar! A mensagem passa de forma clara para pais e filhos!

# Porto 02:Uma outra situação está relacionada com o foco nos estudos. Consideram os estudos uma parte fundamental na formação de um jogador. Segundo esse amigo me contou, têm cinco jogadores jovens a estudar medicina. Há uns dias, chegou um jogador "craque da bola" que faltou a umas aulas. Perguntaram-lhe porquê, ao que ele respondeu que estava ali para ser jogador profissional e não para estudar. Deixou de de ser convocado e corre o risco de deixar de estar ali! Exemplar!

We Art: Joana Rêgo, André Silva e o comendador Berardo



Sexta-feira foi dia de cultura. Fui à inauguração da nova exposição de arte da We Art. Ainda aguardei pela presença de Joe Berardo, que esteve presente no espaço, perto das 20h00, mas saí antes de ele chegar. A referência a Berardo é devido ao espaço fantástico que criou nas Caves Aliança, denominado Aliança Underground Museum, em Anadia, que vale a pena visitar. É um marco importante para o Aveiro Business Center contar com tão ilustre figura na área da cultura. Fica, de seguida, uma descrição da exposição e dos artistas, feita pela We Art.


"O espaço de exposições da WE ART, em Aveiro, acolhe, no dia 9 de novembro, sexta-feira, às 18h30, a inauguração de uma mostra de Pintura e Desenho da autoria de Joana Rêgo e André Silva. Patente até 6 de janeiro de 2013, a exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10 às 20 horas e aos sábados e domingos, por marcação. A entrada é livre.

A arte de Joana Rêgo é marcada por um rigor perfecionista, que passa por uma condição gráfica evidente, onde o quadro assume uma componente eminentemente estética. Esta exposição retrata bibliotecas que se assumem como formas coloridas, organizadas como livros nas estantes, mas sem qualquer texto que nos indique de qual livro se trata. Joana Rêgo faz da sua biblioteca uma exposição, onde as palavras são livros e estes formas, onde o texto é intuição e as imagens são corpos pragmáticos. A artista arruma os livros em lógicas premeditadas, pinta em gestos maduros, parte de premissas desafiadoras, que lhe irão conferir as expressões resultantes de cada pintura apresentada.

"Evadir" é o nome da exposição de André Silva, que reúne um conjunto de obras que "são apropriações da linguagem cartográfica e arquitetónica baseadas nas impressões pessoais em torno dos lugares". Para o artista, "os trabalhos são lugares de experimentação dos modos de existência do espaço. São lugares onde o espaço se constrói com outros espaços. Ao proporem percursos físicos e mentais, espaciais, sensoriais e psicológicos, as obras reconduzem-se a outros lugares, atuando sobre o tempo e a memória, através de um mecanismo de repetição dos motivos que se podem observar numa variação de escalas". Trata-se de um trabalho que se faz com mapas, plantas, renderings de arquitetura que acabam por constituir-se num espaço em permanente trânsito, como lugar permanentemente em “mutação” e evasão.
Esta é a quinta exposição no espaço WE ART e está aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 20h. Para fazer a marcação da visita à exposição (sábados e domingos) deve contactar através do telefone 915 300 488 ou email: weart@weart.pt

Sobre Joana Rêgo
Nascida em 1970, no Porto, Joana Rêgo é Artista Plástica, Pintora e Professora do Ensino Superior. Tem o curso de Artes-Plásticas, Pintura pela FBAUP (1995) e foi Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em 1998/1999. É Mestre em Pintura no San Francisco Art Institute, EUA (1999) e Doutoranda pela Universidade de Vigo/Pontevedra no Doutoramento Modos de Conhecimento na Prática Artística Contemporânea. Tem o Diploma de Estudos Avançados do Doutoramento “Modos de conhecimento na prática Artística Contemporânea” (2006) e é ainda doutoranda pela FBAUP no Doutoramento em Arte e Design. Expõe regularmente desde 1995, tendo realizado mais de 20 exposições individuais e diversas exposições coletivas em Portugal e no estrangeiro. Está representada em coleções públicas e privadas, das quais se destacam: Colecção Caixa Geral de Depósitos; Colecção Fundação PLMJ - Lisboa; Museu FBAUP; Museu Bienal de Cerveira; Museu Amadeo de Souza – Cardoso - Amarante; ANACOM; Fundação Luís I - CC Cascais; Parlamento Europeu, Bruxelas; entre outras. Recebeu vários prémios como a Menção Honrosa em pintura na 1º Bienal Internacional do Montijo (2008); o Prémio de Aquisição XXIII Colectiva Sócios da Árvore (2008); o 1º Prémio de Arte Erótica – ARGO (2003); o 1º Prémio de Pintura – IX Bienal de Cerveira (1997) e o 1º Prémio de Pintura BCM´95 ex-aequo em 1995.http://www.joanarego.com

Sobre André SilvaNasceu na Venezuela, em 1980 e vive e trabalha em Santa Maria da Feira. É licenciado em Artes Plásticas-Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e bolseiro do Programa Sócrates/ Erasmus na Facultad de Bellas Artes de la Universidad del Pais Vasco. Tem um curso de Especialização em Intervenções Artísticas em Espaços Públicos e Produção de Obras Site Specfic, pela Universidade Lusófona. Desde 2001 que expõe regularmente tanto em exposições individuais como colectivas.Está representado em colecções públicas como a Fundação PLMJ; Colecção Luiz Augusto Teixeira de Freitas – Collection Madeira Corporate Services; e em diversas coleções privadas em Portugal, Espanha, Suíça, Alemanha, Itália e Inglaterra. Em 2001 recebeu o prémio Jovens Artistas’01, de Santa Maria da Feira, na categoria instalação e uma Menção Honrosa pelo seu trabalho de pintura. Em 2009, foi finalista do prémio Fidelidade Mundial Jovens Pintores 2009, no Chiado 8.

esperança média de vida



Um simulador criado por uma Universidade Americana, fornece uma expectativa de tempo de vida da pessoa.
Quando entrei neste sitea primeira simulação, identificando-me como alguém que não pratica qualquer tipo de desporto deu 79 anos. Na segunda, com desporto duas vezes por semana aumentou para 86 anos.
E eu, que julgava ser imortal!!!

Isabel Jonet e o Banco Alimentar


As redes sociais apenas amplificam os sentimentos das pessoas e o mediatismo das situações.
Assim, pergunto-me como é possível avaliar uma pessoa (Isabel Jonet) por meia dúzia de minutos na televisão, esquecendo rapidamente de todas as ações feitas ao longo de vários anos? Algo vai mal quando isto acontece.

Li uma frase recentemente, que dizia "Avaliamos os outros pelas ações e a nós próprios pelas intenções". Neste caso, Jonet não chegou ao estágio de ser avaliada pelas ações. Poucos são, em Portugal. Mas avaliar pelas palavras, é imediato e não obriga a pensar.

Ainda temos muito que penar, até ouvirmos o que se faz, em vez de ouvirmos o que se diz.

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/isabel-jonet-nao-tem-de-saber-falar-mas-de-saber-fazer-defende-marcelo-1572037
http://www.publico.pt/Sociedade/isabel-jonet-lamenta-polemica-mas-mantem-posicao-sobre-pobreza-no-pais-1571979

New York, Nova Yorke ou Adolescência

Bolini: New York city

Esta semana foi importantíssima para os Estados Unidos da América e para Portugal. Por lá, foi semana de eleições. Por cá, o nosso André fez anos. Por lá, Obama sorriu com o resultado das eleições, por cá, o André exultou com o bolo. Nova Yorque uniu Obama e o André. Parabéns André; Parabéns Obama!


No final da semana, aqui perto, a Ana fez anos. Sim, este foi o bolo. Todos os dias a tarefa de escolher roupas encerra um grande desafio. A preparação para enfrentar o mundo é morosa e tem que ser preparada com detalhe. Nenhum pormenor poderá ficar ao acaso. Um retrato da vida quotidiana. É delicioso. Parabéns, Ana!

Briosa fez história!


Gostava que vencer o Atlético de Madrid não fosse motivo para a Briosa fazer história.
Mas é!
Assim sendo, há que comemorar mais uma página brilhante na história da Académica.
Que tenha continuidade nos próximos jogos.

A diferença descomunal "a priori" entre os dois clubes, antevia vida dificil para a Académica. E foi. No entanto...:

"Há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a vontade." (Albert Einstein)

A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável.
(Mahatma Gandhi)


"A diferença entre o possível e o impossível está na vontade humana."
(Autor desconhecido)


Desta forma, com vontade, com uma vontade indomável, com uma vontade humana, se fez história.

O fim do Messenger






Normalmente, estamos atentos ao surgimento de novos produtos, sendo a descontinuidade de um produto deixada um pouco à margem da exposição mediática (becomes me da Munna; socas da Xuz, vinho sem alergias da Universidade de Aveiro, batatas fritas, ou nespresso).

No caso do messenger, apesar de não o utilizar há mais de 2 anos, sinto que é o fim de algo que em determinada altura foi importante na conversação com amigos e conhecidos. Provavelmente, foi o precursor das redes sociais. Assim, mesmo com a falta de utilização de longa data, existe um certo sentimento de perda.

Se se quiser reviver momentos de nostalgia, será bom que sejam vividos até Março de 2013, pois a partir desta data, terá algumas das suas funcionalidades integradas no skype, adquirido pela Microsoft em 2011. Por mim, considero que teve um papel importante, mas já dei o passo em frente há algum tempo.

"The King is dead. God save the King"

Ver mais em:












Idanha em grande * Marketing em ação



A crise é época de oportunidades. Há que tirar o chapéu à Câmara Municipal de Idanha-a-Nova que procura inverter o síndrome da interioridade com o facto de proporcionar oportunidades a quem pretende ficar em Portugal, mas não sabe como.

Assim, é um rasgo de génio a forma como apresentaram esta campanha, que proporciona a captação potencial de pessoas dinâmicas, com iniciativa e que querem permanecer em Portugal. Simultaneamente, colocaram Idanha na boca do mundo, proporcionando uma campanha de marketing positiva e transmitindo uma boa imagem da povoação.

Esta iniciativa promove algo que já vinha sendo desenvolvido pelo município e que já tem resultados interessantes. Um dos projetos está a ser desenvolvido por uma japonesa, Hiroko, que já está a trabalhar no projeto com a empresa Korin, com a disponibilização de terra a agricultores japoneses, que irão trabalhar em quintas pedagógicas da empresa.

A campanha “Não emigres. Migra!”, é mais um exemplo de como o marketing pode ser posto em prática, com ações simples, desde que haja criatividade para tal. Esta campanha é uma inovação ao nível do marketing que prova que "Inovar Faz Bem!".

Ver também:
surf numa boa onda
1.º café grátis

museu subaquático em Portimão

Portimão, nos últimos anos, tem apostado muito no turismo e em se tornar uma referência, a este nível, na região. Com vários espetáculos e infra-estruturas, tem apontado para vários mercados turísticos, tendo o sol, a praia e o mar como produtos fundamentais para potenciar muitos outros projetos. Agora, está em curso a construção de um museu subaquático dedicado (por enquanto) a mergulhadores. Espero que dê origem a um recife artificial com muita vida subaquática à sua volta.

Este ano a corveta "Oliveira e Carmo",  o navio-patrulha "Zambebe" já estão afundados. Para o ano serão afundados o navio oceanográfico "Almeida Carvalho" e a fragata "Hermenegildo". Para já, estes navios serão a base do futuro museu. Com as devidas precauções contra poluição que possa existir, este poderá ser um contributo interessante para aumentar a oferta turística de qualidade desta região.

Fico curioso acerca deste projeto. Apesar da curiosidade, como não está nos meus planos um curso de mergulho, espero que possam ter uma solução para visitas com algum tipo de submarino que permitam ir ao local, mesmo sem ter as competências de mergulhador.



navios no fundo do mar de Portimão
navios de guerra vão hoje ao fundo em Portimão

Para poder ter a noção da força destas obras de arte, aqui fica um exemplo de um recife artificial/museu subaquático que existe na costa do México (Cancun) e que consiste em 400 esculturas de tamanho real, representando pessoas. Deram-lhe o nome de "The Silent Evolution". Para ver mais detalhes, ler: artificial reef silent evolution underwater sculptures.