Excelente 2013

Nos meus votos para o ano 2013, faço minhas as palavras de Alvaro Socci:


"...se for pra fazer guerra, que seja de travesseiro.
Se for pra ter solidão, que seja no chuveiro.
Se for pra perder, que seja o medo.
Se for pra mentir, que seja a idade.
Se for pra matar, que seja a saudade.

Se for pra morrer, que seja de amor.
Se for pra tirar de alguém, que seja sua dor.
Se for pra ir embora, que seja a tristeza.

Se for pra chorar um dia, que seja de alegria.
Se for pra cair, que seja na folia.
Se for pra bater, que seja um bolo.
Se for pra roubar, que seja um bolo.
Se for pra matar, que seja de desejo."

Votos de um Excelente 2013!

Aurea: a figura da música de 2012



Aurea não precisa de apresentação. Cantora com uma voz ao nível das grandes divas americanas associa o charme, o glamour das grandes atrizes francesas. Ouvi-a durante todo o ano e sempre com um prazer enorme. Sem dúvida que foi a cantora que mais vezes passou na minha play-list. Agora, tem um single que representa muito do que se passa na sociedade atual, o "Scratch my back".
Aurea tem várias músicas dignas de serem "A Música". O seu talento e o seu desempenho não facilitam as escolhas. Mas a escolhi "Ok Alright" pela inspiração que pode dar para o ano de 2013. Ei-la:

CR7 A figura do desporto de 2012


CR7


Há muitas figuras do desporto que se poderiam escolher como figura do ano para 2012. No entanto, há uma que se destaca neste mundo português: Cristiano Ronaldo (CR7). Tem capacidades futebolísticas só ao alcance de alguns dotados de talento natural, mas que é complementado com uma enorme capacidade de trabalho, como é confirmado pelos colegas e treinadores que vai tendo ao longo da sua carreira. A esta capacidade futebolística tem uma aura de estrela que lhe dá um mediatismo a toda a prova. Oriundo de famílias com dificuldades, é um exemplo de que é possível vencer na vida, ultrapassando contrariedades várias. Tem uma capacidade enorme de gerar amor e ódios, não sendo muito habitual ficar no meio termo no que à sua pessoa diz respeito. 

Estrela

Galã, com um histórico de conquistas fora do campo que provoca invejas e ciúmes. Parece também figura principal numa história de fadas, em que o seu final atual é com uma princesa da moda, o que apenas contribui para aumentar o fascínio ou o rancor pela sua pessoa. Tem birras e caprichos e não os esconde. Uma autentica estrela. Tudo o que faz, tem eco imediato na comunicação social. Casa no Gerês? Acidente de automóvel? Conversa com a Rita Pereira? Um dedo levantado? Fica triste com o Real Madrid? Tudo isto origina vendas em barda de jornais desportivos, cor de rosa, e até dos ditos sérios. Alimenta muita gente, gera múltiplos negócios, cumprindo o seu papel de estrela. 

Futebol

Mas o importante é que é um pilar da seleção nacional e do Real Madrid.Tendo como base muito trabalho, cujos resultados se podem ver neste artigo, ou neste. E este aspeto deve ser valorizado. Ronaldo chegou onde chegou, porque trabalhou muito. Assim, o seu ano desportivo foi recheado de sucesso, com 46 golos na Liga Espanhola, 10 na Liga dos Campeões e 3 no Campeonato Europeu. Termina no "onze" ideal de 2012 do "L'Équipe" e está a aguardar a decisão sobre quem ganhará a Bola de Ouro, onde tem um concorrente de outro mundo, mas cujo nome não pronunciaremos aqui.

Futuro

A Bola de Ouro e as dificuldades que o Real Madrid está a ter para renovar o contrato com CR7, que tem sido abono para tudo o que ao futebol jogado do Real Madrid diz respeito, deixam antever cenas dos próximos capítulos escaldantes, assegurando desde já, que a sua presença na imprensa vai continuar em grande. Nós por cá, continuaremos a seguir CR7 e a ser apoiantes do clube onde está, mesmo sendo contra-natura. Se a armada portuguesa, e com maior intensidade CR7 e Mourinho sairem do Real Madrid, posso voltar a apoiar e a admirar sem reservas o futebol e o clube de Barcelona. Num dos Manchesters ou em Paris, continuaremos a seguir a figura do futebol da última década.


Fabular: a corrida de sapos


Esta é uma fábula da Vox Pop que parece completamente aplicável ao início de um novo ano. Como todos os inícios de ano, há um novo ciclo, pelo que as resoluções de ano novo são bem vindas. Claro que mais importante do que as intenções, é a capacidade de as colocar em prática. Há caraterísticas que nos ajudam a ultrapassar obstáculos. Mas fica a história:

Feliz Natal!


Com o Pai Natal ou com o menino Jesus, o importante é que seja um Natal Feliz! 
Se possível, que se juntem os dois na Noite de Consoada, no Dia de Natal, que festejem e que nos ajudem a festejar. 
Que valores associados ao Espírito de Natal se prolonguem por todo o Ano.
Votos de um Feliz e Doce Natal!

Vaca...



VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA..VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA..VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA..VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA.. VACA..

Já sei 4 coisas sobre ti:

1) Não leste nem metade das "VACA"
...
...
2) Não deste conta que uma delas está escrita com "B" (de burro).
3) Voltaste atrás para verificar qual é que estava com "B" e deste conta de que era mentira.
4) Tens cara metade de raiva e metade de riso porque te enganei...

E isto leva-me a saber outras 11 coisas sobre ti:

1) Estás a ler isto.
2) És humano.
3) Não podes dizer ''P'' sem separar os lábios
4) Acabas de tentar.
6) Continuas a ler.
7) Estás a rir de ti mesmo.
8) Estavas tão ocupado(a) a rir que saltaste a 5ª questão sem dar conta.
9) Foste ver se havia uma 5ª questão.
10) Acabas de rir novamente.
11) Estas pensando a quem vais chatear também com isto.

Muito bom, perceber como o nosso cérebro é previsivelmente irracional...

Natal, época de humor no Sporting!


Estará o Jornal Oficial do Sporting (JOS) a tentar destronar o "Inimigo Público"?
Parece que para os lados de Alvalade, o Natal não é só Paz, Amor e início de preparação da nova época. Parece que também é tempo de humor a rodos. Assim, o JOS presenteou-nos com uma capa da edição atual absolutamente fantástica. Será a última ceia do Godinho Lopes? Não sei. Mas parece que estão no fim de um jantar bem regado, tal é a euforia que transmitem para este lado. Já não bastava o Presidente da Assembleia Geral dar as suas opiniões como se de um simples adepto se tratasse, sendo contrário em muitos momentos às orientações da Direção, vem agora o JOS comprometer a seriedade do clube, com uma capa de grande criatividade, mas adequada a um jornal humorístico.  

Claro que, haver atletas de várias modalidades, faz crer que é montagem e que os copos têm apenas água. O grande clube que é o Sporting não deve ser avaliado apenas pelos resultados de futebol da equipa sénior, e tem bastantes modalidades e atletas com ótimos resultados.Mas se fosse uma representação apenas com a equipa principal de futebol, poucos duvidariam que estavam com os copos. Poucos duvidariam que a vida da equipa pudesse ter vários momentos destes. Muitos colocariam as mãos no fogo que representaria uma refeição antes dos jogos.

Acredito também que, apenas uma minoria de adeptos, depois de ver os jogos do Sporting, não sintam vontade de participar num destes jantares. Primeiro, para esquecer o que viram; Depois, porque se prevê que a figura central venha a ser sacrificada.

Saber mais em: Última Ceia do Sporting

Keep calm and carry on, ou "TEM CALMA, PÁ!!"

O poster acima deve ser um dos que mais foi espalhado pela internet em 2012. Nem sempre a mensagem passa e há momentos em que ser contemplado por um destes posters começa a ser sinónimo de nervos à flor da pele. Mas há frases criativas que continuam a fazer-nos sorrir. Não é uma dessas frases que partilho, mas uma história que me chegou diretamente do Brasil e que relembra a importância da calma:

"Entra um senhor desesperado na farmácia e grita: - Rápido, dê-me algo para a diarreia! É urgente!
O dono da farmácia, que era novo no negócio, fica muito nervoso e dá-lhe o remédio errado: um remédio para os nervos. O senhor, com muita pressa, pega o remédio e vai-se embora.
Horas depois, chega novamente o senhor que estava com diarreia e o farmacêutico diz-lhe:
- Mil desculpas senhor. Creio que por engano lhe dei um medicamento para os nervos, em vez de algum remédio para diarréia. Como o senhor está se sentindo?
O senhor responde:
- Todo defecado... mas tô tranquilo."


A história acima, relembra a importância da calma. Há, no entanto, momentos em que o apelo à calma pode ser contraproducente, como podemos ver no seguinte relato "Tem calma pá!!"

Mickey veio a Coimbra




Este fim de semana o Mickey veio a Coimbra. Bolini convidou-o para vir e o Mickey aceitou, apesar de ter muito trabalho nesta época natalícia.

Chegou a esquiar e foi diretamente para a festa do Vicente, no N10. Estavam reunidos todos os condimentos para ser uma festa de sucesso. Diz quem viu que foi um verdadeiro sucesso.

Se há uns dias falámos na criatividade em Marketing, com o exemplo do Richard Branson, hoje, falamos de criatividade ao nível de produto, com Bolini . Quem sabe se quando Branson conseguir avançar com o seu projeto de turismo espacial, com a promoção das suas viagens espaciais para turistas, seja um bolo de Bolini a tornar esse momento espacial, ainda mais especial. E que seja rápido.
Estamos quase no Natal e o bacalhau é rei.
Mas como começou a tradição de ter bacalhau na ceia de Natal?

Na página do facebook da Bolini estava a partilha da explicação que a empresa Lugrade, especialista no tema, nos proporcionou e que partilho abaixo.

A acrescentar à história, chegaram recentemente 20 bacalhaus da Noruega ao Museu Marítimo de Ílhavo (MMI). Estes espécimes não são para o prato, mas para enriquecer o MMI com um aquário de bacalhaus.

o palco para Bolini, O BOLO MAIS SABOROSO

Desta vez o palco tem que ser para Bolini. Na Bolini há muita imaginação e criatividade. Os projetos executados são a prova de que que a criatividade é uma constante na Bolini. A reação de quem usufrui destas obras de arte que se comem é muito boa. É a evidência da preocupação em escutar quem conhece os gostos dos reis das festas. Isto, sem esquecer um factor determinante: a qualidade e o sabor dos bolos tem que estar presente. Sem isto, nada feito. Bolini, ganhou o prémio de "BOLO MAIS SABOROSO", no concurso promovido pela Cake Lovers, um justo reconhecimento para todo o empenho e cuidado com a qualidade e sabor do bolo. Esta qualidade é fundamental para a posterior execução da parte criativa. 

Confeção e criatividade são fatores complementares que contribuem para um resultado final de excelência.
Como diria o Buzz Lightyear "Até ao infinito e mais além", vendo-se pelas imagens seguintes que o dito está a ser posto em prática









http://www.facebook.com/bolinibolini

Reclamações? Só no Facebook!

Esqueçam o livro de reclamações. Ferramenta que pouco ou nada resulta. Pelo menos, é a perceção que um comum consumidor tem. Tenham medo, muito medo do Facebook.

O comentário e a resposta apresentadas abaixo, devem ser motivo de grande reflexão:
Pode-se considerar que é certo ou errado. Pode-se dar razão ao cliente ou ao sócio do restaurante. Mas o facto é que já corre mundo. E mesmo com uma resposta excelente, digna de um Nobel da literatura e da Paz num só prémio, a reclamação fica. A tentativa de, através da emoção, colocar o ónus no cliente que reclamou, pode apresentar uma critica mal aceite. Acredito que não o seja, mas a primeira impressão com que fiquei, foi que o sócio quis mostrar uma superioridade moral. Isso não é bonito. Um simples pedido de desculpa e o convite a jantar de novo, com tudo pago, como diz que o faria se a reclamação fosse física  talvez ajudasse mais. Provavelmente, não originaria uma tão grande polémica. Passaria o momento de forma mais discreta. A reclamação ser feita ou não no FB é algo que ultrapassa qualquer um. A era pré-facebook já passou. O livro de reclamações mais eficaz é no facebook. Tem impacto imediato e feedback instantâneo. Novos tempos. Salvo raras exceções, quem se adaptar sobrevive; quem não se adaptar, definha.

"Comentários negativos no Facebook: Como a Empadaria do Chefe respondeu a uma cliente
Na semana passada, a abertura de uma nova loja da Empadaria do Chefe mereceu um comentário negativo de uma cliente. Um dos sócios respondeu

Na última semana, a abertura de uma nova loja da Empanadaria do Chefe mereceu um comentário mais crítico. Na sexta-feira, o sócio do H3 e da Empanadaria respondeu no Facebook. Leia a resposta e o comentário original. 

O comentário: de Bárbara Taborda
"Bom dia, a minha experiência ontem na Empadaria do Chefe no Norteshopping foi simplesmente pavorosa. Depois de um atendimento terrível, onde as colaboradoras denotam uma falta de tacto e conhecimento que é de bradar aos céus, eis que chega o meu menu.Escolhi o menu de sopa + empada + bebida. O creme de cenoura que me foi servido, estava horrível. Para além de frio, o creme - que de creme nada tinha... - sabia a água com cenoura. Sabor= ZERO!!! De longe a pior sopa que comi na vida. Decidi dar uma hipótese ao resto, a tão falada empada.. Escolhi a de Galinha Tradicional, que deveria ser, como o nome indica, algo que nos remete para a cozinha da nossa avó: quentinha, saborosa e que nos aconchega o estômago e a alma. O servido? Uma empada trivial, pouco saborosa e demasiado cara. Fiquei muito desiludida. O conceito prometia, o "selo" do chef prometia e o resultado foi muito negativo. A não voltar!" 

A resposta:
Carta aberta de Albano Homem de Melo(um dos fundadores e sócio do h3 e da Empadaria do Chef (juntamente com António Cunha Araújo e Miguel van Uden).
"Cara Bárbara Taborda,
Em resposta ao seu comentário nesta página deixe-me primeiro, em nome de todos os que trabalham na Empadaria do Chef, pedir-lhe desculpa pela má refeição que teve connosco. Passou-se consigo, mas pelo trabalho que estamos a fazer todos os dias, dia e noite nos últimos dois meses, com a introdução de novos produtos que visam melhorar a nossa oferta, não se vai passar com mais ninguém. Ou se por qualquer falha humana, tudo não estiver perfeito (há esta mania das pessoas, mesmo as esforçadas, falharem de vez em quando) cá estaremos para dar a cara, tentar resolver e não deixar partir um cliente insatisfeito. Consigo não tivemos e parece que não vamos ter essa oportunidade.
Temos, sinceramente, pena.
Espero que para bem de quem investiu neste negócio e de quem connosco trabalha, que os leitores destes textos me dêem mais ouvidos a mim do que si. Tentarei entusiasmá-los para a nossa ementa. Tentarei convence-los de que não somos a porcaria que descreveu.
Temos pena, porque enquanto empresários que fazem a sua vida profissional neste país, esforçamo-nos por criar empresas que façam sentido às pessoas que nos procuram e por lhes oferecer boa comida e um serviço profissional e simpático. Esforçamo-nos também por dar perspectivas de vida e carreira interessantes às pessoas que trabalham connosco.
Se não entregarmos um bom produto não teremos êxito. Se a cada falha que existir, o erro nos for apontado em público, não como um alerta para melhorar, mas como uma sentença definitiva e alertando para uma calamidade pública para que todos se afastem de tão execrável restaurante que se enganou numa receita e pôs água a mais na sopa, não teremos também êxito.
Numa loja que abriu há poucos dias, que estreou uma série de novidades, os erros que não podem acontecer, e que são indesculpáveis, acontecem e mesmo nós, que estamos nesta profissão para atingir os mais altos níveis de rigor, os desculpamos. Sob pena de nos deprimirmos e deixarmos morrer o entusiasmo.
Aproveito para lhe falar de um antigamente, pré-facebook, em que, perante um erro num restaurante, o cliente se dirigia a uma das pessoas (físicas) e lhe comunicava o que estava mal. Essa pessoa poderia desculpar-se ao vivo e tentar uma solução. Trocar o prato, devolver o dinheiro, entregar um convite para uma nova refeição, explicar o que terá acontecido e pedir de novo desculpa. Se assim não o fizessem, isso seria indesculpável. Temos também uns papéis na loja para quem quiser escrever-nos e nós respondemos sempre. Temos um site em que a troca se mantem privada. E há, agora, esta forma de gritar aos sete ventos, à vista de muitos, lançando um alerta à comunidade contra determinado restaurante. O seu “a não voltar” tem implícito um “a não ir”. Porque é que alguém que não pensa em voltar a determinado sítio, o torna público? Porquê fazer com que ninguém venha comer aos nossos restaurantes?
O que motiva alguém a escrever algo tão absolutamente destrutivo, por muito que pense nisto, não o consigo perceber.
Nunca o fiz e nunca o farei. Imagine que a Bárbara Taborda comete um erro no seu trabalho e que a forma que o seu chefe escolhe para lhe chamar a atenção é através do sistema de som do estádio do Dragão no intervalo de um jogo, com a Bárbara no meio do campo. Seria uma novidade. Mas nem todas as novidades são boas.
Prefiro o decoro, a gentileza, a amabilidade, a graça com que se faziam as coisas antigamente. Há dois ou três anos atrás.
E agora, escreverei umas linhas sobre o que para nós é muito importante. A nossa comida. As empadas, desenvolvidas pelo Chef José Avillez (aproveito para dizer que da parte dele não há uma única falha, as receitas são todas óptimas e tudo o que acontece de menos bom são questões de implementação que se resolvem e são da nossa responsabilidade) são feitas com uma massa quebrada fina, a maior parte delas e uma com uma massa folhada de 7 voltas, a de vitela, bacon e espinafres e que é servida com um molho de cogumelos, que fazemos todos os dias com cogumelos frescos. Tão frescos como os legumes que salteamos para um dos novos acompanhamentos (temos agora também tomate assado no forno com orégãos e um arroz de tomate malandrinho) e para as nossas sopas. A de cenoura tem como primeiro passo um estufado de alho francês, exactamente para que não fique sem sabor. Havendo um erro na água, lá está, vai-se o sabor. Temos também salgadinhos, croquetes, rissóis, bolinhos de bacalhau (no Sul “pastéis”) e, ainda umas empadas de galinha pequenas a pedir messas às da minha avó. Se estão bons, melhores vão ficar. Todos os dias fazemos um pequeno acerto. Porque gosto muito, não poderia deixar de falar na nossa empada de cozido à fatia (leva hortelã, para um leve aroma fresco). A de galinha que comeu é a mais simples, mas permita-me que discorde, uma óptima empada, feita com o caldo onde se cozeu a galinha e bocados pequenos de chouriço como é costume no Alentejo. Temos uma de frango thai, uma de alheira e grelos com ovo estrelado por cima e uma de legumes e requeijão. As bebidas são as do h3, limonada e chás gelados. Temos vinho a copo. E temos a certeza que quem ler isto acreditará que não seremos uns miseráveis destituídos que se lançaram na aventura de servir sopas aguadas como modo de vida.
Se se deixou tentar por algumas destas coisas, diga-me. Tenho todo o gosto de a convidar para almoçar na Empadaria de Chef e maior gosto, ainda, de estar presente. Fisicamente."
Albano Homem de Melo,
um dos fundadores e sócio do h3 e da Empadaria do Chef (juntamente com António Cunha Araújo e Miguel van Uden)
PS: Às pessoas que aqui trabalham e que dão o seu melhor (e que nos deixam muito contentes por o seu melhor ser tão bom e tão genuinamente orgulhosos de fazerem parte desta empreitada) e que ficaram profundamente tristes com o que leram, tenho estado a dar-lhes uma palavra de ânimo um a um e pessoalmente. Estou cheio de trabalho. Peço-lhe que, se for possível, não me arranje mais ocupações. Digo-lhe isto com um franco e acolhedor sorriso. Acredite Bárbara. Se soubesse incluiria, agora, uma daquelas bolas com um sorriso."

Fonte: Dinheiro Vivo | 10/12/2012

tim: à prova de água só os peixes


Tinha sido uma compra por paixão! Sempre gostara de relógios, mas não era muito habitual apaixonar-se. Talvez uma ou duas vezes por anos isso acontecesse. O que tinha acontecido há 2 semanas. Tinha assumido o compromisso de só comprar um relógio por ano. Este ano, já o tinha feito.Sem a convicção de estar perante uma pérola da relojoaria, mas para cumprir promessa. Pouco tempo depois, apaixonou-se pelo relógio. 49mm de diâmetro e algumas peças em titânio tinham sido suficientes para atiçar uma nova paixão. Esta era uma edição especial de 900 unidades. Tinha a funcionalidade de calcular a velocidade nautica em nós e uma resistência até uma profundidade de 100m, fundamental para as suas atividades frequentes.

Tinha visto numa ouriversaria, o que não era habitual para uma edição limitada.  Telefonou de imediato para a sua loja habitual, que depois de algumas tentativas de adquirir uma daquelas pérolas, avisou-o que não era possível. Estavam todas as peças distribuidas. Sem hesitar, entrou e comprou o relógio. Passado alguns dias, depois de umas aventuras de catamarã, foi à dita ouriversaria, pois tinha o relógio com umas gotícolas por dentro. "Humidade!", supunha.

Expôs o caso! Atónito!
Há respostas que marcam uma vida:
"À prova de água... Bem...! À prova de água só mesmo os peixes!"