não sendo o cúmulo da ironia, anda lá perto!

Há quem diga que a vida real consegue suplantar a ficção. Também a ironia da vida real o consegue.
Senão vejamos, segundo o i, o primeiro politico gay a casar é de direita e liderou a JSD. Como se já não bastassem questões do foro exclusivamente político para contribuir para derrubar as cada vez mais débeis barreiras entre esquerda e direita, ainda vem este rebelde que foi presidente da JSD baralhar mais estas questões. É irónico que o primeiro político gay a casar seja um dirigente com um papel importante.
Imagino sapos de tamanho de elefantes que andam por aí uns quantos a engolir!
Para ser o cúmulo da ironia, faltava que fosse do PP! E que o Franciso Louçã, quando na boda perguntassem se alguém tem alguma coisa contra, manifestasse ser contra!

http://meababel.blogspot.com/2009/12/as-favas-e-o-casamento-gay.html

portugal tem talento


http://blog-sic.blogspot.com/
 Gostei do "Portugal tem talento" da SIC! Não foi pretensioso e ganhou com isso. Independentemente dos números apresentados, que foram desde o muito bom até ao muito mau, gostei da postura do júri. Sem a necessidade de fazer sangue, ou humilhar quem quer que fosse, mesmo que alguns se pusessem a jeito. O concorrente que foi dançar dance music, foi um dos que se pôs a jeito. Aumentou a minha consideração pelo júri, quando o avaliaram de forma justa, brincando com a situação, mas resistindo a humilhá-lo, o que provavelmente seria fácil e daria mais audiências.
A Bárbara Guimarães esteve bem, e com muita energia, demonstrando uma cumplicidade com os espectadores de que já não me lembrava.
A Conceição Lino, é uma figura simpática e ponderada, que consegue ter uma boa postura em qualquer lado.
O Ricardo Pais, demosntrou que, apesar do seu curriculo, é modesto.
O José Diogo Quintela gera empatia. E esteve bem ao pôr em prática o código de ética dos humoristas, relativamente a um tema que o exigia. E brinda-nos com apontamentos de humor inteligente (algum também é básico).
Um programa a acompanhar!

Boicote a combustíveis

Há uns tempos, recebi alguns mails a solicitar um boicote às duas gasolineiras que maior influência têm sobre o preço do combustível, a Galp e a BP. Já fazia este boicote desde há uns meses, mas nada pensado. Unicamente a lógica da carteira. Com a notícia do i em que combustivel low-cost da galp viola lei com gases altamente prejudiciais é dado mais um argumento para aderir ao boicote, e agora com outras lógicas.
Espero que haja várias opções para os custos dos combustíveis, como apresenta esta notícia. Espero que a Galp, que nos apresenta frequentemente produtos e conceitos inovadores e nos deixa satisfeitos por ser portuguesa, tenha outros cuidados nos produtos que coloca no mercado. Os produtos de baixo custo não podem estar acima da lei!

Homens reagem melhor se namoradas os traírem com outra mulher


A esta notícia do público: Homens reagem melhor se namoradas os traírem com outra mulher - Ciências - PUBLICO.PT, acredito que, na sua reacção, a maior parte dos homens teriam em consideração o Artigo 13.ºPrincípio da igualdade da Constituição da República Portuguesa, que nos diz:
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.

a fonte da eterna juventude


Será esta notícia um sinal de que estamos a regredir?
Esperança de vida da próxima geração de portugueses será inferior à actual - Ciências - PUBLICO.PT
Não deveria o progresso da ciência garantir que a esperança média de vida fosse sempre a subir?
E a fonte da eterna juventude, onde está?
E as promessas (já não me lembro de quem) de que viveríamos até aos 150 anos saudáveis e lúcidos? O que poderemos fazer para inverter a situação?
Aceitam-se sugestões!!

efeito boomerang


Contribuo, de forma mais ou menos evidente, mais ou menos marcante, para a poluição do planeta. Para ter uma maior consciência do meu contributo para a destruição do planeta visitei um sitio para ver qual a minha pegada ecológica, e depois fui à pegada ecológica da Quercus. Genericamente, não estou muito consciente dos problemas ambientais que existem actualmente e para os quais contribuo.
O filme seguinte conseguiu, de forma simples, mostrar o efeito boomerang da minha actuação diária!
Metaforicamente falando, claro! Ou talvez não!

empresa pública?


Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava a sério no trabalho.
A formiga era produtiva e feliz.
O gerente besouro estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.
Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.
E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.
Pouco depois, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também
uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefónicas.
O besouro ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a lamentar-se de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O besouro concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar uma carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial..
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente, a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e o controlo do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava e cada vez ia ficando mais aborrecida.
A cigarra, então, convenceu o gerente besouro, que era preciso fazer um estudo do clima.
Mas, o besouro, ao rever as contas, deu-se conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes, que concluía: Há muita gente nesta empresa!!
E adivinhe quem o besouro mandou demitir?
A formiga, claro, porque andava muito desmotivada e aborrecida.

Que tipo de empresa será esta?

eleição vista de soslaio - iii

Nestas eleições, o que mais me custou foi deixar o local em que sempre votei.
Não por ter o que quer que seja contra Coimbra! Bem pelo contrário! Gosto imenso de Coimbra. Cidade boa, com gente boa. Mas as minhas origens, as minhas raízes, estão na Mealhada. É aí que encontro, em dia de eleições, um conjunto de pessoas, que conheço desde sempre. É aí que conheço o que se passa e que posso dar uma opinião fundamentada, com conhecimento profundo (pelo menos é a minha convicção) sobre as questões. É aí que sinto que o meu contributo é mais importante. Nem que seja num acto tão simples como votar.
Racionalmente, percebo a mudança.
Emocionalmente tenho dificuldades em perceber o corte a que me obrigaram. E neste caso sou mais emocional do que racional.
A ditadura do CC (cartão de cidadão) assim o obriga.

a água de bibi

Vem agora bibi dizer que foi do copo de água. Mentiu por causa do copo de água. De um rapaz credível como o dito, quem dúvida que tenha sido da água?

Mas não é o único! Esta água tem sido distribuida de forma subtil e há uns quantos que têm bebido desta água!
O nosso Presidente, pessoa que considero lúcido e capaz, deve ter bebido desta água no discurso de fim de campanha e no discurso de vitória! Deve ter sobrado alguma de 6.ª feira à noite e ainda bebeu após as eleições um pouco. Acredito que tenha acabado com a água e com o rancor!
O amigo e bonacheirão Mário Soares, deve ter também bebido água desta antes de escrever o artigo no DN. Ao longo destes 5 anos, também deve ter bebido algumas vezes desta água, o que associado a  algum rancor, tem dado alguns momentos de senilidade.
http://www.publico.pt/Política/mario-soares-considera-que-cavaco-silva-foi-rancoroso-no-discurso-de-vitoria_1476969
http://www.ionline.pt/conteudo/100461-mario-soares-afirmou-que-cavaco-silva-foi-rancoroso-no-discurso-vitoria-e-criticou-o-ps
Espero que estes dois senhores da democracia portuguesa, agora se dediquem mais a discutir o futuro, que têm sempre algo a acrescentar!

Muitos dos nossos políticos devem ter acesso ilimitado a esta água! E querem tirar os momentos de humor, propondo que bebam água da torneira? Como se atrevem?

Os dirigentes desportivos e muitos dos comentadores, só devem ter desta água disponível. E algum deve ter dado da sua água ao Jesus no final do jogo com o Nacional! Também os jogadores do Sevilha devem ter tido acesso a esta água. Estará por lá algum jogador português?

Eu próprio, ao escrever isto, devo ter bebido água diferente? Pensei que não tinha disto cá por casa!

afinal... Scolari não está só!


Confesso que tenho andado com um sentimento de nostalgia que não tem uma explicação racional.
Nunca fui um adepto fervoroso de Scolari!
Paulo Bento está com um belo início na selecção!

Porque será que desde ontem as imagens seguintes estão sempre presentes?

a eleição vista de soslaio - ii

Um aspecto que considero importante é o direito à cidadania em todos os momentos. O direito à cidadania para o exercício em pleno desta mesma cidadania e, simultaneamente, o direito a quem tem mobilidade condicionada poder também exercer o seu direito de votar.
Quem defende com convicção o seu direito a votar, por uma questão de cidadania, não deveria esquecer os seus deveres de cidadania de respeitar os outros, deixando que exerçam o seu direito de cidadania! Ufa!
Baralhando de novo e voltando a dar: os carros em cima dos passeios largos, que normalmente dão para várias pessoas lado a lado, fazia com que duas pessoas em sentido contrário tivessem dificuldades em passar. Claro que quando apareciam pessoas idosas, pessoas de muletas ou de cadeiras de rodas, a situação tornava-se muito mais complicada. A cidadania passa, não só por votar, mas pelo respeito pela mobilidade destas pessoas, que já têm dificuldades mesmo sem estes obstáculos acrescidos. isto sim, é um desafio à vontade dessas pessoas exercerem o seu direito.


Ao passar pelo dito passeio próximo das mesas de voto, percebi que quem estacionou ali não é facilmente rotulado. Havia desde grandes máquinas a autênticos chaços. Não se poderá associar a uma classe específica, alta ou baixa, mas é transversal às diferentes classes, ou pelo menos a diferentes gamas de carros. Acredito que, se houvesse rampas, haveria uns quantos que estacionariam em frente à sala de voto.

Pormenor importante: o Dolce Vita fica a 250m com estacionamento gratuito.

todos os nomes

Há nomes do arco da velha. Quando temos que procurar listagens de nomes encontramos sempre alguns nomes fora do vulgar. Há sempre duas histórias que me ocorrem nesta situação. Hoje ocorreu-me ainda outra: 
Nome: Madeinusa
Era uma vez, no Brasil... uma empregada doméstica, modesta e simples, que deu à filha o nome de Madeinusa. Os patrões, intrigados, perguntaram-lhe a razão do nome. "Eu estava pegando suas roupas para lavar, e li na etiqueta daquela sua camisola que eu amo; Made in USA! Achei lindo demais!"... 
Nome: Prantelhana
O sr. António era novo no registo civil e sempre estivera em ambientes urbanos. Ali as coisas eram diferentes. Não só o ritmo, como o modo de vida e por vezes sentia que até a lingua, apesar de portuguesa, lhe era estranha.
Ao chegar o Zé Melo, recente pai babado, e querendo registar sua filha, António perguntou:
- Então Sr. José, qual vai ser o nome?
- Olhe prante-lhe Ana!
Apesar do espanto, e de ainda questionar "Prantelhana?", a confirmação do Zé Melo fez com que Prantelhana ficasse.
Há quem diga que é Alentejana, Minhota ou Beirã!
Nome: Lyonce Viiktória

Esta ainda não tem o estatuto de história intemporal, mas rapidamente lá chegará. A melhor descrição da criação do nome, está na Bad Girls.

Relativamente a este assunto, é apropriado ler O nome é um direito dos pais?

eleição vista de soslaio - i

Ir para o mar sem se aviar em terra tem riscos. Um novo sistema (cartão do cidadão) a ser experimentado, tem riscos. Parece-me que, apesar de alguns problemas, o cartão de cidadão está a cumprir as suas funções. Pode e deve ser melhorado nalguns aspectos, mas parece-me uma medida globalmente positiva.
Eu aviei-me em terra e já à última hora. Mas ao contrário do que parece que aconteceu a um conjunto grande de pessoas, não tive grande dificuldade em ver quais as alterações ao meu numero de eleitor. Fui ao SIGRE - sitema de informação e gestão do recenseamento eleitoral, antes de sair de casa (http://www.recenseamento.mai.gov.pt/Default.aspx), e verifiquei qual o meu novo número de eleitor. Cheguei à escola onde se votava, confirmei a minha mesa de voto e votei. Pacífico.

Mata Nacional do Bussaco

A Mata Nacional do Bussaco é mágica! Tem um conjunto de características únicas que a tornam um espaço especial em diversas áreas! 
Na botânica, as árvores majestosas de diversas espécies são motivo de atracção para botânicos e para quem quer usufruir de um espaço revigorante.
Na religião, os Carmelitas Descalços foram importantes ao tornaram o Bussaco num espaço de contemplação e deixando de fora os luxos mundanos. As capelas que se estendem até à Cruz Alta, bem como o Convento de Santa Cruz do Bussaco, também são importantes na afirmação da sua  espiritualidade.
No Turismo, o Palace Hotel do Bussaco é um marco e um dos hóteis mais belos do mundo. 
E há mais motivos para a paixão pelo Bussaco.
Pode-se saber mais sobre as maravilhas do Bussaco neste programa da TSF Encontros com o património.

Por isso, estou convencido que a constituição da Fundação Mata do Bussaco (FMB), foi uma decisão não só correcta, mas absolutamente necessária. Tem tido um papel importante na divulgação do Bussaco, promovendo actividades diversas sempre centradas no Bussaco. Estas actividades são importantes para provocar as paixões latentes ou consumadas. E tem-se ouvido falar mais do Bussaco nestes últimos dois anos. E Coimbra, Aveiro e Viseu são cidades importantes e devem sentir a Mata Nacional do Bussaco e seu património como fazendo parte da sua beleza. Devia ser um motivo de união e integração de toda uma região.

Mas há algo completamente inadiável. A estratégia de longo prazo para o Bussaco. O que se quer para o Bussaco! E mais, o que tem a FMB para propor como estratégia a longo prazo. É fundamental ter a capacidade de definir o longo prazo, sem por em causa o curto prazo. Isto é conseguido através de uma grande capacidade de comunicação.

Estou convencido que existe uma estratégia de longo prazo para o Bussaco, até pelas instituições que constituem a FMB. Mas essa estratrégia deve ser comunicada e deverá envolver a sociedade civil. Até porque esse será um factor que poderá gerar a confiança da população na FMB. E a FMB não se pode excluir da necessidade de explicar o sucedido sobre a questão do abate ilegal de árvores (http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1476259). A FMB deve ganhar a confiança e prestar contas não só às entidades que a constituem, mas também às populações que vivem apaixonadamente o Bussaco.

Espero que os responsáveis da FMB tenham a arte e o engenho para cuidar da Mata, para a dar a conhecer e para ir disseminando a paixão pela Mata, de forma a que todos possam defender e usufruir de um espaço que, em diferentes vertentes, é mágico.

momento zandinga

Cruzando as sondagens mais recentes, os estudos realizados pelas direcções de campanha e com a minha capacidade de antever o futuro, aposto nos seguintes resultados:
Cavaco Silva - 55% a 60%;
Manuel Alegre - 40% a 45%;
Fernando Nobre - 39% a 46%;
Xico Francisco Lopes - 35% a 40%, mas é o candidato com melhores condições para disputar o 2.º round;
José Manuel Coelho - não importa, teve o importante papel de substituir o Manuel João Vieira e não tem deixado créditos por mãos alheias;
Defensor quê?

Cumplicidades... ou não!

Confesso que quando li no Aventar Mourinho pode sair do Real Madrid, pensei que o negócio dos blocos de notas estaria em alta.
Afinal são os arrufos existentes desde sempre, entre Mourinho e Valdano. Já diz a sabedoria popular que "Pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita"! Vamos esperar para ver se será tarde ou nunca. 

Kick-off...

  • Apesar de saber que a guerra de preços não é o mais indicado, vendo o meu bloco de notas por metade do preço do bloco de notas do Mourinho.
  • Tiago, obrigado pelo que fizeste. Os motivos pessoais compro! Mas porque tens que dar espaço aos mais novos?!?!? Tretas, Tiago, Tretas!
  • Qual será a opinião do Moutinho sobre o cesto das maçãs? Afinal, o piloto automático não se aplica apenas à selecção.

os pilares da terra

Graças a um acaso relacionado com a gripe e com a falta de sono, tudo factores com forte relação, comecei a ver numa segunda de madrugada o primeiro episódio da série os pilares da terra, no AXN.
Fiquei fã! O aspecto que mais salta à vista nesta série é a negociação como estado permanente da política e seus actores. E a presença da política em tudo. E a sua interferência nas convicções. Mesmo de quem as tem. A cedência das convicções para obter ganhos. Claro que o fim é licito.Claro que o fim é meritório. E os meios? A tradicional questão impõe-se: o fim justifica os meios?
Afinal, o que é que evoluimos desde a época medieval?
Os transportes são diferentes!
As casas são diferentes!
As  comunicações são diferentes!
Há diferenças, claro! Mas, quanto ao mais importante, as pessoas, como estamos hoje, quando comparamos com essa época?
Havia mais interesses do que convicções? E agora?
Havia cedências para obter outros ganhos? E agora?
Havia o sacrificio de uns para o benefício de outros? E agora?
Ao nível do comportamento e forma de estar na vida, parece que as diferenças não são assim tantas!

lei do tabaco: o que para aí vem?!?

Confesso que tenho desenvolvido uma certa simpatia pelos fumadores. Ver à porta dos centros comerciais ou dos restaurantes grupos de pessoas a dar passas num cigarro, muitas vezes à pressa para voltar para perto da gente "que age correctamente", é por vezes sufocante. Claro que os fumadores estão de alguma forma a pagar o desrespeito com que normalmente tratavam os não fumadores. Mas passou-se para o extremo oposto. Do  anterior desrespeito generalizado pelos não fumadores, passou-se para o actual desrespeito generalizado pelos fumadores. Claro que se tiver que escolher, escolho o desrespeito que vigora. Embora considere que poderia ser mais vantajoso que houvesse a tentativa de respeitar todos, porque ser fumador ainda não é criminoso. Ainda não!
Custa-me apanhar com umas baforadas de fumo entre garfadas. É o suficiente para que um manjar celestial deixe cair, pelo menos, o celestial.
Apesar de estarem a pagar a prepotência, os abusos e a falta de respeito a que sujeitavam os que consigo partilhavam os espaços, não é motivo para os exageros que se esperam. Em Espanha, já há regras bem mais restritivas, e será uma questão de tempo até passarem a fronteira. Não se perspectivam tempos famosos para quem gosta de fumar, ou tem o vício.
Em boa hora deixei de fumar! É um dos motivos porque ainda acredito no Pai Natal!
Apesar de nunca ter sido um fumador inveterado (1 maço dava para 3 dias, excepto nos dias de farra) foi difícil deixar. Fiz pelo menos uma centena de tentativas. Desde as mais convictas, às nada convictas. Estas tentativas manifestavam-se de várias formas: desde resoluções de ano novo para não fumar, até aos cigarros ao fim de semana, passando por 1 ou 2 depois de jantar. Mas o resultado era sempre o mesmo: mais cedo ou mais tarde voltava ao ponto de partida.
Até que há 5 anos num dia de Natal, resolvo dar um presente a mim próprio: deixar de fumar! E acabou! Mas acabou mesmo! Nem em casamentos, baptizados ou outros que tais, me permito dar uma passa. É que alguns cigarros do dia davam-me um enorme prazer. E sei que ao abrir um precedente numa situação que o justifique, estarei a aumentar grandemente o risco de voltar. Assim, acabou definitivamente!
Mas percebo quem fuma. Percebo as dificuldades em deixar de fumar. Considero que os espaços comerciais e os restaurantes deviam ter respeito pelos seus clientes, e providenciar um espaço digno, mesmo que seja no exterior, para poderem matar o vício. Felizmente começam a ver-se alguns casos. E acredito que o seu negócio ganha com isso.
Já se fala em rever a lei actual, de forma a torná-la mais restritiva. Acredito que a lei que temos actualmente é suficiente. Falta uma fiscalização adequada, como em tantos outros sectores, para garantir o cumprimento do que hoje está previsto. Mas veja-se o que se passa em Espanha, pois cá chegará:
- Espanhóis optam por restaurantes em Portugal
- Espanha endurece lei antitabaco
No que respeita ao tabaco, sou um extremista/radical anti-tabaco, mas essencialmente no que respeita à minha pessoa.
Mas se puderem, larguem o vício!

alarme - signos desalinhados

O Universo de muita gente esteve prestes a ruir(incluindo o meu). Após as declarações de alguns astrónomos declarações de astrónomos norte americanos sobre signos muitas pessoas sentiram em risco a sua personalidade. Algumas sentiram que mesmo o seu carácter podia ser posto em causa. Já viram o que é alguém passar de "generoso, bondoso, fiel, carinhoso e compreensivo com os demais" para "egocêntrico, impaciente, possessivo e pouco tolerante com os outros?" Seria motivo mais do que suficiente para aumentar exponencialmente o consumo de anti-depressivos e para aumentar as consultas a astrólogos, psicólogos, psiquiatras e afins. E aumentar as idas a farmácias.
Seria um drama. De um momento para o outro obrigarem-nos a ser outra pessoa? Injustiça!
Mas afinal, parece que o universo avança no seu ritmo normal! A harmonia não foi posta em causa! Não há razão para alarme... Afinal os sígnos não mudaram! Ufa! As previsões que já tinha visto para este ano continuam de pé! 
Mas a curiosidade aguçada levou-me a querer saber qual seria a minha nova personalidade, e fui ver num sítio que dizia qual o novo signo!. Surpresa! O meu ficaria igual! Não haveria qualquer mudança! Não seria uma estrela de rock, nem um multimilionário!
Ok, tudo na mesma! Se for pelos signos, 2011 não terá mais surpresas do que as anunciadas no final do ano passado! Estamos safos!

what a wonderful world

Apesar do post anterior não pretender ser pessimista, aqui fica abaixo uma "wonderful song".
É que as coisas são mesmo assim, e têm a sua evolução natural. Pior seria se a sequência fosse muito diferente da relatada. Poderia estar algo de errado com alguém.
Emocionalmente falando, que os filhos ficassem sempre dependentes. Agora racionalmente: que passem pela fase da independência, mas que eu seja capaz de provar que a interdependência é o estado preferencial, e que volte a casa.   



Segue-se também a letra. Simples mas imensa!

I see trees of green, red roses too

I see them bloom for me and you
And I think to myself, what a wonderful world

I see skies so blue and clouds of white
The bright blessed day, the dark sacred night
And I think to myself, what a wonderful world

The colors of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces of people going by
I see friends shaking hands, saying, "how do you do?"
They're really saying, "I love you"

I hear babies cry, I watch them grow
They'll learn much more, than I'll never know
And I think to myself, what a wonderful world
Yes, I think to myself, what a wonderful world

para os pais actuais e futuros...


Este texto é maravilhoso e preocupante! Passará a vida tão rapidamente como aqui se consegue sintetizar? E é assim tão cruel? Eles crescem realmente? Como fazer que olhem para nós sempre como os seus heróis? 
Espero que este texto permita estar atento e, pelo menos, minimizar os danos!
^_^ JCL

"Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.

É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre,
e, às vezes, com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias de igual maneira.
Crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço
e dizem uma frase com tal maturidade
que você sente que não pode mais trocar as fraldas
daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha
que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia,
as festinhas de aniversário com palhaços
e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual
de obediência orgânica e desobediência civil...
E você está agora ali, na porta da discoteca,
esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!
Ali estão muitos pais ao volante,
esperando que eles saiam esfuziantes
sobre patins e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas,
lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração:
incómodas mochilas da moda nos ombros.
Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar,
apesar dos golpes dos ventos, das colheitas,
das notícias e da ditadura das horas
E eles crescem meio amestrados,
observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos
que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando
um pouco órfãos dos próprios filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas
e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês,
da natação e do judô. Saíram do banco de trás
e passaram para o volante de suas próprias vidas.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer
para ouvir sua alma respirando conversas
e confidências entre os lençóis da infância,
e os adolescentes cobertores daquele quarto
cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas
e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter,
ao Shopping,
não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas,
não lhes compramos todos os sorvetes e roupas
que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles
todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia
entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais,
páscoas, piscina e amiguinhos.
Sim, havia as brigas dentro do carro,
a disputa pela janela, os pedidos de chicletes
e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais
começou a ser um esforço, um sofrimento,
pois era impossível deixar a turma
e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos.
Tinham a solidão que sempre desejaram,
mas, de repente, morriam de saudades
daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe
torcendo e rezando muito
(nessa hora, se a gente tinha desaprendido,
reaprende a rezar)
para que eles acertem nas escolhas em busca
de felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar:
qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado,
não exercido nos próprios filhos
e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados
e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de re-editar
o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais,
antes que eles cresçam.
Aprendemos a ser filhos
depois que somos pais...
“Só aprendemos a ser pais
depois que somos avós...”
Affonso Romano de Sant'Anna

a emissão de dívida e um belo sorriso amarelo

A satisfação demonstrada por muitos responsáveis políticos deve estar cheia de sorrisos amarelos. Krugman: emissão de dívida de ontem foi “pouco menos que ruinosa” - Economia - PUBLICO.PT.
Assim como ainda não percebi porque é que aprovar um mau orçamento foi bom (http://meababel.blogspot.com/2010/10/quem-ganha-com-o-orcamento.html), também tenho dificuldade em saber porque é que o crédito com estas taxas de juro é bom. Alguém me consegue explicar? E comparando com a taxa de juro conseguida por Espanha?... Porque é que taxas que o nosso crescimento económico dificilmente conseguirá pagar, podem ser boas? Boas para quem?...
Ahhhh! É uma questão de perspectiva!
Como a informação é importante para falarmos com base em factos, veja-se:
- http://www.ionline.pt/conteudo/98125-cavaco-e-preciso-saber-onde-vem-essa-procura-da-divida
- http://www.ionline.pt/conteudo/98149-ministro-80-da-procura-da-divida-portuguesa-foi-externa-
- http://www.ionline.pt/conteudo/98274-portugal-passa-primeiro-teste-gracas-leilao-muito-protegido
- http://www.ionline.pt/conteudo/98327-espanha-vende-3-mil-milhoes-em-obrigacoes-do-tesouro

Apesar de parecer, não é literatura policial

Há muita especulação de um acontecimento como o homícidio de Carlos Castro. O enredo da situação e o mediatismo próprio dos envolvidos dá-lhe um ar hollyodesco, apesar de ser no outro extremo dos EUA. A personagem que desconfia à saída do elevador, a descrição das palavras do suspeito principal, entre outras situações cinematográficas, fazem lembrar Agatha Christie! E Poirot!
Fez-me lembrar que no ano de 2010 foram assassinadas cerca de 40 mulheres vitimas de violência doméstica pelos seus companheiros. Este tem a particularidade de ser um caso homossexual, em Nova York e com pelo menos 1 dos actores com grande mediatismo. Não nos devemos esquecer de todos os outros casos, normalmente anónimos, em que o único mediatismo que têm é em formato de número, em períodos de contabilização. 
http://meababel.blogspot.com/2010/11/2511-dia-internacional-contra-os-maus.html
Independentemente de tendências sexuais, é uma pessoa que está em causa. E se fosse um crime da Aghata, a última página esclarecia tudo o que havia para esclarecer, e o mau da fita era apanhado pela perspicácia do irritante e fascinante Poirot. Como estamos no mundo real, vai ser maior e mais complexo o enredo. Provavelmente não vai haver fim conhecido para a maior parte de nós, que especulamos de forma intensa sobre o caso. Que a justiça nos EUA, seja mais célere a apurar a verdade e a sentenciar!
- Policia afasta premeditacao no homicídio de Carlos Castro!
- Morreu com primeira pancada na cabeca

as 3 peneiras! ou como parar boatos!


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 Quando estamos em período de campanha eleitoral, ou em alturas em que a forma mais fácil de obter resultados é "falar mal", devia ter-se em consideração a história a seguir contada, e que circula por mail e na internet. Os candidatos envolvidos nesta campanha ganhariam mais, se a tivessem presentes (humilde opinião). E não correriam o risco de ver o tiro sair pela culatra, ou virar-se o feitiço contra o feiticeiro. Volto a relembrar o dito no post anterior, quando apontamos o dedo a alguém, temos 3 dedos apontados a nós. Por vezes não temos é essa consciência.
Esta é uma história que deveria ser implementada por todos nós, e acredito que seria um contributo para a diminuição de casos de trucidação de carácter que facilmente por aí encontramos! Se cada um de nós pensar nas 3 peneiras propostas, acredito que o boato tenha uma diminuição significativa.


As Três Peneiras de Sócrates
Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.
- Três peneiras? Que queres dizer?
- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira peneira é a da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exactamente se é verdade.
- A segunda peneira é da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
- Devo confessar que não.
- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
- Útil? Na verdade, não.
- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.

O filme seguinte também nos conta a mesma história:

uma campanha alegre? ou o poeta também chafurda na lama?

Esta campanha tinha tudo para ser uma campanha decente! Cavaco, Alegre e Nobre, são homens com mérito reconhecido na causa pública. Francisco Lopes está a fazer o papel que o seu partido lhe reservou. e não o conhecia antes de ser candidato presidencial, tal como o não conheço agora que é candidato a Presidente da República. Ainda por cima estamos perante uma reeleição que tinha tudo para ser pacífica. Mas Cavaco não pode dar por vencidas as eleições antes do resultado do sufrágio. Até porque Manuel Alegre, faltando-lhe argumentos políticos para combater Cavaco, optou por chafurdar no lodo, fazendo tudo para denegrir a imagem do Presidente candidato. E apontou as baterias e toda a sua eloquência ao caso BPN. Quanto a este caso, já ouvi versões e justificações para todos os gostos, mas se é caso se polícia, que seja tratado por quem de direito. Mas Manuel Alegre esqueceu-se de uma questão fundamental: quem aponta o dedo, tem três dedos apontados para si. E o que se começou a ouvir e a ler por vários sitios? O caso do texto publicitário do BPP (foram só 1500€? Ok, a partir de quanto é que é considerado ilícito?); As questões relacionadas com a deserção para a Argélia e se isto continuar, vão aparecer mais situações! Bem faz o Nobre ao não querer associar-se a estas questões e em apresentar programa para a sua candidatura, mostrando a políticos como se faz política com Nobreza!
Alegre optou claramente pela táctica da chafurdice, sabendo que quanto mais se chafurda, mais se enchem todos de lama. E se Alegre tiver sucesso com esta táctica, e impedir a eleição de Cavaco à primeira volta com este tipo de argumentos, está a dar mais uma machadada na democracia de que se diz defensor. E num momento dificil para si, não a consegue honrar.
Estaria eu bem com um Presidente da República que passa a vida a falar mal dos outros?
Estaria eu bem com um Presidente da República que, enquanto deputado e pré-candidato se moldou de acordo com os interesses do apoio à sua candidatura?
Claro que não!
Nesse aspecto, Cavaco parece ser a melhor opção, também pelas suas reconhecidas competências que poderão indicar o caminho a seguir para reduzir o imapacte da crise, ou sair dela.
Esta campanha Alegre faz-me lembrar uma história em que um barbeiro falava mal de toda a gente e foi perdendo clientela até que ficou sem clientes, completamente só. Nessa altura, virou-se para a sua imagem no espelho e diz: "Também tu me saíste cá um sacana!".

Ver também:
- Cavaco comprou acções da SLN
- classe política está desacreditada
- campanhas sujas
- Alegre conhecia campanha publicitária
- homo jornalisticus
- bpp contraria versão Alegre

veículo bloqueado paga o dobro

Os veículos mal estacionados, por norma, só beneficiam quem os estaciona e irritam a maioria dos que se deparam com  a situação.
Não é um vício, não é uma doença, é uma opção! É a opção consciente ou não, de se estar completamente a borrifar para os outros! A opção consciente passa por ter a atitude do: "Eles que esperem! Também esperei 9 meses e aqui estou saudável!" "Trambolho: passava um camião!". A opção inconsciente passa pela atitude: "Espero não incomodar ninguém." ou "Vou-me chegar aqui ao cantinho e dá para passar!" A questão é que incomoda! E muitas provoca atrasos, filas, pessoas mal dispostas.
Por isso que a notícia de que ia aumentar o custo de desbloquear automóveis mal estacionados é boa. Por mim podia ser quadriplicar, porque as pessoas têm opção. Por vezes não é a opção perfeita, fica longe, transportes alternativos, etc, mas há opção.
São pequenos passos como este que podem ajudar a manter o respeito. Muitos pequenos passos como este seriam uma excelente via para aumentar as receitas.

assalto à mangueira armada

Há uns tempos atrás, sempre que ia abastecer gasóleo, tinha a impressão que  me roubavam de uma forma subtil.
Hoje, tenho a certeza de que é feito o mesmo, mas de forma descarada.
O engraçado é que actualmente não há manifestações, e os combustíveis, salvo erro, já passaram os valores praticados nessa altura.
A sensação aumenta quando lemos notícias em que nos relatam a nossa posição relativa a nossa posição relativa, quanto aos preços dos combustíveis.
Será que a intenção é estarmos nalguns indicadores acima da média europeia? Se esse é o objectivo, estamos a conseguir, pois estamos quase sete cêntimos acima da média europeia e 22,4 cêntimos acima dos preços praticados em Espanha.

condimentos do verde moinho

O Verde Moinho (http://www.restauranteverdemoinho.com/) é um restaurante que, apesar de não o frequentar regularmente, é habitual a presença na época natalícia. Este ano não foi excepção.
É em Vale de Canas. Sai do circuito do centro de Coimbra!
Tem um aspecto acolhedor, talvez pela lareira sempre pronta a ser utilizada! O espaço é bem arranjado e permitem almoços de longa duração com algum espaço para as crianças brincarem!
Confesso que o grupo que vai lá nestas festas natalícias ajuda à percepção que tenho do restaurante e das suas virtudes, porque é composto por pessoas com quem gosto de conversar. O tempo que vai passando sem nos encontrarmos, faz com que seja curta a longa tarde bem passada que aqui acontece anualmente. Mesmo a entrada nos carros só é acelerada pelo frio que normalmente marca presença. Este ano senti a falta das presenças naturais e desejáveis dos trios S, G e A, e do trio C, J e M.
Ah!... A comida?... Italiana e de boa confecção!

funcionalidades perdidas

Não é admissível que um dos maiores gadgets do momento, o iPAD, tenha esquecido uma das funcionalidades mais importantes do produto que pretende canibalizar, o jornal!
Quem perde?... O consumidor, claro!

o cliente tem sempre razão?


Stew-Leonard's
 O cliente tem sempre razão?
Não sei! Não sei e não é relevante para o caso!
Mesmo que não tenha razão deve ser tratado como se tivesse! Isto sim, é relevante!
E é também mais fácil dizer do que pôr em prática, admito!
Mas é uma atitude que deve ser cultivada todos os dias!
Os motivos?... Nada melhor do que uma pequena história para explicar o porquê desta atitude!

"Stew Leonard's é um pequeno supermercado que fica na cidade de Norwalk, nos Estados Unidos, Segundo o Guinness, o livro dos recordes, essa loja é a que mais vende por metro quadrado no mundo, mais do que qualquer outro supermercado, Stew Leonard, o proprietário, explica a razão do seu sucesso:

- Se eu cultivar clientes felizes, eles vão voltar! Conta ele que a lição mais importante, para satisfazer os clientes a aprendeu três semanas antes de um Natal, quando estava a vender gemadas, Uma cliente virou-se para ele e reclamou:
- A gemada está azeda!
- Azeda? Na minha loja nova, onde pus a minha alma e o meu coração? Não pode estar azeda' A senhora está enganada! Já vendemos cem galões de gemada desta remessa e só a senhora reclamou'
Ela olhou para ele e disse:
- Não me importa quanto tenha vendido! Quero o meu dinheiro de volta!
A mulher estava tão furiosa que as veias do pescoço saltavam ... Stew meteu a mão no bolso e pegou no dinheiro; ela arrancou-o da mão dele e saiu. As suas últimas palavras foram:
- Nunca mais volto aqui!
Ao jantar, naquela noite, o comerciante comentou com a mulher:
- Não acreditas como as pessoas podem ser! Ela estava errada! Errada!
- Não brinques? Tu é que estavas! Não percebes que a insultaste? Praticamente, chamaste-lhe mentirosa. Espero que não vás administrar o teu negócio como os outros gerentes de supermercado, que acham sempre que os clientes são mentirosos! Não acreditam em nós, mas vingamo-nos: nunca mais voltamos.
Stew começou a pensar sobre o assunto e disse a si mesmo:
«É verdade. Noventa e nove por cento dos meus clientes são bons e honestos. É apenas aquela pequena fracção de um por cento de chatos que tenta irritar-me. Mas se dirigir o negócio protegendo-me desse um por cento, acabo por penalizar os noventa e nove por cento de clientes bons e honestos.»
Stew decidiu então que nunca nenhum cliente seu jamais estaria errado. Ele colocou na entrada da loja uma enorme placa onde está gravada a política da loja para que todos possam ver:

Regra número um: O cliente tem sempre razão!
Regra número dois: Se o cliente estiver errado, releia a regra número um!


É esta filosofia que faz o cliente ficar encantado e achar que comprar no Stew Leonard's é uma experiência agradável e compensadora."

Fonte: Livro: O que podemos aprender com os gansos; Autor: Alexandre Rangel; Editora: Casa das letras