Um aspecto que considero importante é o direito à cidadania em todos os momentos. O direito à cidadania para o exercício em pleno desta mesma cidadania e, simultaneamente, o direito a quem tem mobilidade condicionada poder também exercer o seu direito de votar.
Quem defende com convicção o seu direito a votar, por uma questão de cidadania, não deveria esquecer os seus deveres de cidadania de respeitar os outros, deixando que exerçam o seu direito de cidadania! Ufa!
Baralhando de novo e voltando a dar: os carros em cima dos passeios largos, que normalmente dão para várias pessoas lado a lado, fazia com que duas pessoas em sentido contrário tivessem dificuldades em passar. Claro que quando apareciam pessoas idosas, pessoas de muletas ou de cadeiras de rodas, a situação tornava-se muito mais complicada. A cidadania passa, não só por votar, mas pelo respeito pela mobilidade destas pessoas, que já têm dificuldades mesmo sem estes obstáculos acrescidos. isto sim, é um desafio à vontade dessas pessoas exercerem o seu direito.
Ao passar pelo dito passeio próximo das mesas de voto, percebi que quem estacionou ali não é facilmente rotulado. Havia desde grandes máquinas a autênticos chaços. Não se poderá associar a uma classe específica, alta ou baixa, mas é transversal às diferentes classes, ou pelo menos a diferentes gamas de carros. Acredito que, se houvesse rampas, haveria uns quantos que estacionariam em frente à sala de voto.
Pormenor importante: o Dolce Vita fica a 250m com estacionamento gratuito.
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