os pilares da terra

Graças a um acaso relacionado com a gripe e com a falta de sono, tudo factores com forte relação, comecei a ver numa segunda de madrugada o primeiro episódio da série os pilares da terra, no AXN.
Fiquei fã! O aspecto que mais salta à vista nesta série é a negociação como estado permanente da política e seus actores. E a presença da política em tudo. E a sua interferência nas convicções. Mesmo de quem as tem. A cedência das convicções para obter ganhos. Claro que o fim é licito.Claro que o fim é meritório. E os meios? A tradicional questão impõe-se: o fim justifica os meios?
Afinal, o que é que evoluimos desde a época medieval?
Os transportes são diferentes!
As casas são diferentes!
As  comunicações são diferentes!
Há diferenças, claro! Mas, quanto ao mais importante, as pessoas, como estamos hoje, quando comparamos com essa época?
Havia mais interesses do que convicções? E agora?
Havia cedências para obter outros ganhos? E agora?
Havia o sacrificio de uns para o benefício de outros? E agora?
Ao nível do comportamento e forma de estar na vida, parece que as diferenças não são assim tantas!

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