John Cleese: dicas para ser criativo, por quem o é!

John Cleese é um humorista que já fez rir a maioria dos portugueses, Conheça-se ou não é uma figura incontornável e presente. Se falarmos em Monty Python talvez seja mais familiar. Neste vídeo de aproximadamente 10 minutos transmite-nos de forma sintética alguns ensinamentos que deveríamos ter para a vida.



Depois de ver o vídeo, listo um pequeno resumo dos momentos ou frases mais marcantes do discurso deste senhor:




1. Ser criativo

Todos os dias tento aprender algo de novo.
Meu Deus, sou criativo!

2. Ter brancas
Se me dava uma branca à noite, quando estava a escrever, ia para a cama.
Dormir sobre o problema e aparecer no dia seguinte a solução, era absolutamente extraordinário.

3. Reconstruir
Escrevi um script muito bom. Como sou desorganizado, perdi-o!
Comecei a escrever de novo. O que escrevi da 2.ª vez foi melhor. E mais rápido!

4. Quebrar
A coisa mais perigosa era ser interrompido, porque o fluxo de pensamento que se estava a ter não era reatado logo após a interrupção!
A chave para um processo criativo é evitar interrupções.

5. Ter ideias
É necessário ter a disponibilidade para sentir o click. Quando se sente o click, deve-se pegar nesse momento, e torná-lo sentido, trabalhado, reflectido, experienciado.
Mas se andam a correr todo o dia, com imensas actividades e stress, dificilmente terão qualquer ideia criativa.

6. Saber
A maior parte das pessoas que não faz a mínima ideia do que está a fazer, não faz a mínima ideia de que não faz a mínima ideia do que está a fazer.

7. Ser egoísta
Se as pessoas que mandam são muito egoístas, vão querer ter os louros de tudo o que acontece, e vão querer sentir que controlam tudo o que se passa e isso significa que, consciente ou inconscientemente vai haver um desencorajamento da criatividade nas restantes pessoas.


A resposta ao post "o criativo é inteligente! todos somos criativos?", é SIM.
TODOS SOMOS CRIATIVOS!
TODOS SOMOS CRIATIVOS!
TODOS SOMOS CRIATIVOS!

Temos apenas que trabalhar para isso! Claro que isto nos conduz a outra questão:
Qual a origem das ideias? "Bonito, adivinham-se mais complicações!"

5 comentários:

sandra disse...

De facto John Cleese é de facto extraordinário... Sobre isso aproveito para aconselhar um livro que considero fantástico - Famílias e como (sobre)viver com elas - é uma entrevista de John Cleese a um psicólogo inglês, na minha opinião, com muita piada !!
Um beijinho e parabéns pela mensagem (muito bem conseguida) de que todos nós somos ou podemos vir a ser criativos.
Sandra

Pedro Paiva disse...

Olá Sandra. fiquei curioso em ver esse livro. gostaria de colocá-lo na minha fila de leituras. encontra-se facilmente nas livrarias tradicionais?
beijos.

Semedo disse...

Pedro, quanto à tua pergunta, o John Cleese dá um bom exemplo.
Ninguém sabe de onde as ideias aparecem. Suspeitamos que é do nosso subconsciente, ou da parte do cérebro que está sempre a trabalhar, mesmo quando dormimos.
Eu acho que as nossas ideias são também alimentadas pelas nossas experiências, ou por todos os "inputs" que recebemos no nosso dia-a-dia. Depois, como cada um de nós recebe e trabalha esses inputs, já me parece que tem a ver com o "treino" que cada um dá ao cérebro.
Eu divergia um pouco da opinião final do post.
Todos temos potencial para ser criativo.
Abraços

Pedro Paiva disse...

Viva Sérgio!
Compreendo a tua análise e subscrevo! Todos temos potencial para sermos criativos. Faz toda a diferença. No entanto, continuo convencido que todos semos criativos! E a sabedoria popular que nos diz "a necessidade faz o engenho" é importante, pois por vezes apenas somos criativos quando nos deparamos com um problema que temos que resolver. Estamos praticamente com a mesma opinião, mas divergências são não só positivas, como desejáveis.
Abraço!

Pedro Paiva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.