Crónicas de Kow III – autoridade? onde?

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A viagem é muitas vezes feita em automático. Diz-me um amigo que é auto-hipnose (PC disse “Isso é auto-hipnose: estamos acordados, lúcidos, mas completamente abstractos. No entanto, se acontecer algo fora do comum, conseguimos reagir."). Mas o pior das rotinas é sair delas e responder atempadamente. Há uma certa dormência cerebral. É algo parecido com ficar com um pé dormente, mas ao nível da consciência.
Hoje, como tantas vezes, houve a necessidade em determinado momento de sair abruptamente do estado de dormência. O movimento não fluía numa rotunda onde o normal é fluir. Normalmente basta abrandar, e a necessidade de parar nesse local é rara. Desta vez, tive que para repentinamente. Estavam 2 camiões e uns quantos carros ligeiros parados. 2 agentes da autoridade (GNR no caso) a tirar medidas, atrás de dois carros que bateram, provavelmente por motivo da dita dormência cerebral. É incómodo que na viagem para o trabalho aconteçam este tipo de imprevistos! Um tipo levanta-se cedo para chegar a horas e é isto. Seria melhor que alguém nos dissesse: “Hoje é dia de chegares tarde! Se não o fizeres por iniciativa própria outros te obrigarão”. E assim, chegaríamos tarde sem esforço e com mais uns minutos extra de cama. Mas estas já são divagações que não têm nada a ver com o assunto em causa.

O que mais me impressionou foi a lata de 2 veículos (à minha frente, portanto com a noção clara do que se estava a passar), a buzinar para quem estava a atrapalhar (GNR) o trânsito.

Será que ainda é adequado chamarmos às polícias e outros afins “agentes da autoridade”?

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