Agora que estamos de volta à escola, aparecem vários textos interessantes sobre o assunto. Partilho aqui convosco, um dos bons textos que tenho lido por estes dias. É de Isabel Stilwell e foi publicado em destac.pt:
"‘Valores’ que deve incluir na mochila
No regresso às aulas, e tenha o seu filho a idade que tiver, é importante que leve na mochila convicções firmes e valores essenciais. E embora possa ter a certeza de que ele já os incorporou, não faz mal nenhum uma rápida revisão da matéria dada. Aquela que os tumultos em Londres, os casos de bullying na escola, os actos de vandalismo e a má-educação e violência contra professores deixam evidente que muitas crianças e adolescentes não aprenderam. E como não vale de nada pregar aquilo em que não se acredita, certifique-se primeiro dos poucos e bons princípios de que não abdica. Só vale a pena falar-lhe desses. Fiz o exercício, e aqui ficam aqueles que espero que os meus filhos e netos nunca deixem ficar em casa.
1. Tratar sempre os outros como gostaria de ser tratado. É uma fórmula simples de entender e aplicar e de resultados assegurados, para além de treinar a empatia, qualidade essencial para a vida em sociedade. Aplica-se à relação com as pessoas da mesma idade, mais velhas e mais novas, e não conhece excepções.
2. A força e o poder são para ser usados ao serviço dos outros, e quanto mais responsabilidade tiverem, mais obrigações têm. Se passamos a vida a dizer que os políticos são uns ladrões, que os chefes e os colegas só estão onde estão ‘por cunhas’, aproveitando todas as oportunidades para aldrabar ou humilhar, não é de admirar que fiquem convencidos de que o poder é para ser usado em proveito próprio. Na primeira esquina, fazem uso dos conhecimentos adquiridos, e torturam (bullying) o mais frágil lá do sítio.
3. Os actos têm consequências, e é preciso assumi-las. Tratamo-los tantas vezes como bebés inimputáveis que corremos o risco de que não entendam que as suas escolhas têm sempre consequências. Sem interiorizarem essa relação causa-efeito, nunca se transformarão nos adultos honestos e sérios que desejamos que os nossos filhos venham a ser."
2. A força e o poder são para ser usados ao serviço dos outros, e quanto mais responsabilidade tiverem, mais obrigações têm. Se passamos a vida a dizer que os políticos são uns ladrões, que os chefes e os colegas só estão onde estão ‘por cunhas’, aproveitando todas as oportunidades para aldrabar ou humilhar, não é de admirar que fiquem convencidos de que o poder é para ser usado em proveito próprio. Na primeira esquina, fazem uso dos conhecimentos adquiridos, e torturam (bullying) o mais frágil lá do sítio.
3. Os actos têm consequências, e é preciso assumi-las. Tratamo-los tantas vezes como bebés inimputáveis que corremos o risco de que não entendam que as suas escolhas têm sempre consequências. Sem interiorizarem essa relação causa-efeito, nunca se transformarão nos adultos honestos e sérios que desejamos que os nossos filhos venham a ser."
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