http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Nuclear_Power_Plant_Cattenom.jpg |
Quando se fala em energia nuclear, tremo! E temo! Temo pelo futuro das nossas crianças! Quando se vê que uma sociedade organizada e com reconhecida capacidade de organização não consegue estancar em tempo útil a catástrofe nuclear. Ex-primeiro-ministro japonês admite culpa do Estado no acidente de Fukushima, não consigo imaginar o que seria uma central na nossa praia. Primeiro, teria receio da provável nomeação de um político com formação em economia, sociologia, direito ou até em relações internacionais, como responsável máximo da central. Quem melhor? Competências técnicas? Não acredito. Depois, quando deixasse de estar na moda, o nível de degradação subiria significativamente, a meu ver, claro.
Claro que o nuclear não obedece a fronteiras, como se pode ver no artigo seguinte: Atum capturado na Califórnia com radioactividade de Fukushima. Claro que há sempre o argumento de que o nuclear mora aqui ao lado. Sim, eu sei. Mas que não sejamos nós a contribuir para a propagação da energia nuclear. Que sejamos evangelizadores na promoção de energias alternativas, aumentando gradualmente as fontes de energia renováveis, sem nunca cair na tentação de avançar pelo nuclear. Temo também que qualquer crise em que seja necessária contenção, possa pôr em causa a operação e a segurança deste tipo de centrais nucleares.
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