A maioria dos filmes de guerra têm, por definição, cenas que chocam os mais insensíveis. O labirinto de Fauno não é excepção. A guerra civil espanhola dá um enquadramento cruel ao filme, acrescido por aspectos culturais muito marcantes à data, como a desvalorização da mulher. Tem também os aspectos místicos e fantásticos próprios de lendas e histórias do fantástico.
O mais marcante é, no entanto, a capacidade de apresentar um fim simultaneamente imensamente triste e gloriosamente feliz. Dois mundos em que num há um sofrimento extremo, em contraste a alegria imensa do outro.
Guillermo del Toro foi magistral na condução dos actores, destaque para Ofélia, Mercedes e o capitão Vidal. Ainda estou em fase de processamento das emoções suscitadas pelo filme. Parece-me que passou por quase toda a palete de emoções.
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