Percebo pouco de justiça e cada vez estou mais convencido que são raros os que percebem de justiça. Mais raros ainda são os que a conseguem fazer!
Este fim de semana os advogados reuniram-se, e o que fica do congresso para o cidadão comum. é a peixeirada entre o Bastonário da Ordem e a Ministra da tutela.
Eu não sei quem tem razão, mas acredito que essa mesma razão seja repartida em partes que podem tender para um lado ou para o outro da contenda. Há aqui dois factores que parecem interessantes:
1. O Bastonário encontrou alguém que responde à letra, e que prova que não é o tom de voz que dá razão a qualquer das partes.
2. Há duas pessoas que defendem convictamente as suas posições e não estão dependentes do "politicamente correcto".
Seria mais fácil para a Ministra fazer de conta que nada tinha sido dito, mas gostei de ver alguém que teve a coragem de dizer frente ao seu "adversário" aquilo que pensava sobre o assunto e sem papas na língua, característica muito associada ao Bastonário. Particularmente aprecio, a coragem que demonstra, embora considere que é exagerado em muitos casos. É uma questão de estilo, que é compensada com a coragem demonstrada.
Seria bom que na política e nas instituições, aparecessem mais pessoas com esta frontalidade e sem estudar cada passo que dão, mesmo engolindo sapos do tamanho de elefantes, apenas para não prejudicar o carreirismo político de que dependem. Até porque, se for uma questão de convicção, este tipo de postura aguerrida favorece mais do que prejudica quem o pratica.
É caso para dizer: temos mulher:
Paula Teixeira da Cruz diz que só Marinho e Pinto é excepção ao diálogo na JustiçaEste fim de semana os advogados reuniram-se, e o que fica do congresso para o cidadão comum. é a peixeirada entre o Bastonário da Ordem e a Ministra da tutela.
Eu não sei quem tem razão, mas acredito que essa mesma razão seja repartida em partes que podem tender para um lado ou para o outro da contenda. Há aqui dois factores que parecem interessantes:
1. O Bastonário encontrou alguém que responde à letra, e que prova que não é o tom de voz que dá razão a qualquer das partes.
2. Há duas pessoas que defendem convictamente as suas posições e não estão dependentes do "politicamente correcto".
Seria mais fácil para a Ministra fazer de conta que nada tinha sido dito, mas gostei de ver alguém que teve a coragem de dizer frente ao seu "adversário" aquilo que pensava sobre o assunto e sem papas na língua, característica muito associada ao Bastonário. Particularmente aprecio, a coragem que demonstra, embora considere que é exagerado em muitos casos. É uma questão de estilo, que é compensada com a coragem demonstrada.
Seria bom que na política e nas instituições, aparecessem mais pessoas com esta frontalidade e sem estudar cada passo que dão, mesmo engolindo sapos do tamanho de elefantes, apenas para não prejudicar o carreirismo político de que dependem. Até porque, se for uma questão de convicção, este tipo de postura aguerrida favorece mais do que prejudica quem o pratica.
É caso para dizer: temos mulher:
No entanto, não deixa de ser mais uma machadada no prestigio da justiça. Não favorece nenhuma das partes. Quando se chafurda na porcaria, mesmo quem está de lado, fica sujo!
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