A ficção e a realidade têm uma fronteira cada vez mais ténue.
Depois do second-live, com vidas paralelas, depois do facebook, utilizado como ferramenta de comunicação cada vez mais importante, um clássico da história da banda desenhada e da América, cria rebuliço na direita norte americana: Super Homem ameaça renunciar a cidadania norte-americana.
O Super-Homem já foi reconhecido como cidadão do mundo, sendo visto como alguém acima de qualquer nacionalidade, tendo recebido, em 1974 (ano da revolução dos cravos ), a cidadania de todos os países membros das Nações Unidas.
Segundo o jornal público, o SH afirmou: “O mundo é demasiado pequeno, e está todo ligado”. Esta preparação do terreno dos editores para o tornar um herói mais global ainda, provocou reacções frenéticas dos americanos conservadores, que têm dificuldade em ver alguém que protege os seus ideais e valores, ser uma figura global, renegando até a sua nacionalidade.
Um dos editores afirma: "Se o Super-Homem já não acredita na América, então ele não acredita em nada”. A questão poderia ser: "Se o SH já não acredita na América, quem acreditará?" ou ainda: "Haverá razões para o SH já não acreditar na América?", ou melhor: "Haverá razões para o SH ainda acreditar na América?"
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