Volta a discussão da redução do número de deputados.Fico com a sensação o medo miudinho que começa a aparecer. Se esta discussão se mantiver mais uns dias, começam a aparecer deputados com sintomas de ansiedade. Caso se prolongue, poderá resultar em ataques de pânico, individuais e colectivos, tendo como sintoma principal a histeria e a verborreia.
Sem grandes delongas, digo já que não percebo a renitência de alguns deputados em rever o sistema eleitoral (ou percebo?). Facilmente se consegue uma diminuição de deputados por distrito, sem perder a proporcionalidade. Claro que a reforma mais importante está relacionada com um novo modelo. E aqui, acredito que o modelo dos circulos uninominais, complementando o actual modelo, poderá ter efeitos na aproximação dos eleitores aos eleitos. Responsabiliza o eleito perante os eleitores, e não deixa a sensação que se votou no cabeça de lista, e entraram mais uns quantos. Estes "mais uns quantos" que não conhecemos, parecem as letras pequenas dos contratos: não os vemos, mas estão lá. Soa a má fé! O primeiro é cabeça de cartaz, os restantes são pagamentos de favores políticos. Ou financiamentos de campanha.
E com um sistema destes, se as pessoas estiverem descontentes com os partidos de poder, podem sempre ter a noção de que podem ter um representante que é responsável perante si. Isto sim, é representatividade do povo.
E já agora, volto a colocar o link relativo aos benefícios dos deputados suecos, porque não é demais ver estes exemplos, várias vezes. Devíamos aprender alguma coisa com os países desenvolvidos. Talvez a crise fosse mais ligeira. E estou convencido que, tendo as condições apresentadas no link, iria para a política quem tivesse vontade de servir.
- Redução de deputados;
- Grupo parlamentar recusa redução do número de deputados;
- PSD aceita reunião com Jorge Lacão para redução do número de deputados!
2 comentários:
É muita "mama" p'ra pouco dinheiro! Mas eles lá se vão arranjando. E o dinheiro para os benefícios locais e nacionais lá vai dando para a "mama". Claro que uma revisão do sistema não é nada interessante (do ponto de vista deles), nem agora nem nunca!
Abr
Ahahah!
Não o diria melhor Luisa!
Subscrevo.
AA
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