Obrigado!
RIP
queijo
Recebi um conjunto de explicações para frases que conhecemos e temos guardadas em algum lugar longínquo da nossa memória.
Normalmente reconhecemos as frases e sabemos qual o significado por trás de uma interpretação à letra.
Muitas vezes não fazemos a minima ideia de onde surgiu aquela frase.
Confesso que esta me deixou descansado
Comer muito queijo
Significado: Ser esquecido; ter má memória.
Origem: A origem desta expressão portuguesa pode explicar-se pela relação de causalidade que, em séculos anteriores, era estabelecida entre a ingestão de lacticínios e a diminuição de certas faculdades intelectuais, especificamente a memória.
A comprovar a existência desta crença existe o excerto da obra do padre Manuel Bernardes 'Nova Floresta', relativo aos procedimentos a observar para manter e exercitar a memória: «Há também memória artificial da qual uma parte consiste na abstinência de comeres nocivos a esta faculdade, como são lacticínios, carnes salgadas, frutas verdes, e vinho sem muita moderação: e também o demasiado uso do tabaco».
Sabe-se hoje, através dos conhecimentos provenientes dos estudos sobre memória e nutrição, que o leite e o queijo são fornecedores privilegiados de cálcio e de fósforo, elementos importantes para o trabalho cerebral. Apesar do contributo da ciência para desmistificar uma antiga crença popular, a ideia do queijo como alimento nocivo à memória ficou cristalizada na expressão fixa « comer (muito) queijo».
Normalmente reconhecemos as frases e sabemos qual o significado por trás de uma interpretação à letra.
Muitas vezes não fazemos a minima ideia de onde surgiu aquela frase.
Confesso que esta me deixou descansado
Comer muito queijo
Significado: Ser esquecido; ter má memória.
Origem: A origem desta expressão portuguesa pode explicar-se pela relação de causalidade que, em séculos anteriores, era estabelecida entre a ingestão de lacticínios e a diminuição de certas faculdades intelectuais, especificamente a memória.
A comprovar a existência desta crença existe o excerto da obra do padre Manuel Bernardes 'Nova Floresta', relativo aos procedimentos a observar para manter e exercitar a memória: «Há também memória artificial da qual uma parte consiste na abstinência de comeres nocivos a esta faculdade, como são lacticínios, carnes salgadas, frutas verdes, e vinho sem muita moderação: e também o demasiado uso do tabaco».
Sabe-se hoje, através dos conhecimentos provenientes dos estudos sobre memória e nutrição, que o leite e o queijo são fornecedores privilegiados de cálcio e de fósforo, elementos importantes para o trabalho cerebral. Apesar do contributo da ciência para desmistificar uma antiga crença popular, a ideia do queijo como alimento nocivo à memória ficou cristalizada na expressão fixa « comer (muito) queijo».
o peixe que não quis evoluir!
Quem quer ser o Tobeas? No final desta história talvez se possa pensar um pouco melhor na necessidade de mudança! O que é que é mais certo? O quê? Que tudo vai mudar! Vamos então ajudar a mudar, de forma a podermos ter um papel na condução dessa inevitável mudança!
Livro: O peixe que não quis evoluir; Autor: Francisco Muro; Editora Pergaminho.
Havia uma estranha perturbação na zona dos grandes pântanos.Todos os animais aquáticos tinham sido convocados para uma assembleia pela Tartaruga.Apesar de o nível da água ser abundante, tinha descido nos últimos anos e isso inquietava o velho réptil. Por isso mandou chamar a comunidade de animais da vizinhança para transmitir as suas conclusões:- Amigos, imagino que já repararam que cada vez há menos água. Sei que ainda não parece nada sério mas já assisti a este mesmo processo noutras zonas da Terra e aviso-vos que se aproximam tempos de grande seca.Perante estas palavras, gerou-se um grande rebuliço.Todos se tinham apercebido de um suave e continuo abaixamento do caudal dos pântanos, mas nada levava a crer que poderia ser grave.- Porque nos terá convocado, se há água de sobra? - perguntaram uns aos outros.A centenária tartaruga deu resposta à inquietação despertada:- Convoquei-vos porque felizmente ainda temos muito tempo e poderemos ultrapassar isto sem problemas, se começarmos a actuar desde já. Para que as nossas espécies sobrevivam temos de EVOLUIR .Ficaram todos estupefactos. Nunca se tinham deparado com tal e, depois do choque inicial, começaram a interrogar-se sobre como o fariam.- Todos os dias, ficaremos uns minutos fora de água, aquele que não conseguir fazê-lo começa por uns segundos e, pouco a pouco, vai ficando cada vez mais tempo.Devemos fazê-lo constantemente e ensiná-lo às gerações vindouras, para que cada espécie evolua com o tempo, de modo a tornar possível a todos nós mantermo-nos num ambiente sem pântano. Devemos também mudar os nossos hábitos alimentares e em cada dia ir comendo algo que não esteja na água, até que acostumemos o nosso corpo a digerir plantas do exterior.Não sem algumas reticências, todos iniciaram o grande e meticuloso plano de acção. Dentro de uma dezena de gerações todos poderiam respirar fora de água, alimentar-se com comida que crescesse na terra e até poderiam mover-se fora de água.
Todos menos o Tobeas, um dos peixes mais antigos dos pântanos, que se negou a participar neste processo.Convencido que a Tartaruga exagerava, não fez caso, e logo aproveitou o entorpecimento dos seus vizinhos para obter mais comida. As outras espécies, à medida que evoluíam, tornavam-se menos competitivas dentro de água. O Tobeas via o nível da água descer, mas mantinha a visão de que algumas chuvas chegariam a tempo de resolver o problema.Com o passar do tempo, só uns poucos charcos com apenas um dedo de profundidade faziam lembrar que naquelas paragens existiram uma vez pântanos. O Tobeas agonizava, e esse Verão, o mais duro de que havia memória, acabaria de certeza com a água que ainda restava.Magro, sem se poder mover, chorava a sua má sorte.Justamente nessa altura, passou a Tartaruga a seu lado e que lhe disse:- Tiveste a mesma oportunidade que os outros. Neste mundo de mudanças constantes, evoluir não é uma opção, é uma obrigação para sobreviver.O Tobeas, ainda sem compreender gritava:- Que má sorte tive, tudo correu contra mim e, para cúmulo, este Verão foi terrível, que fatalidade. Dizes isso porque és uma Tartaruga e podes andar por onde quiseres, mas não fazes ideia do que é isto.A velha Tartaruga sorriu e antes de abandonar o Tobeas comentou:- Meu infeliz amigo, há muito, muito tempo, eu era um peixe estúpido como tu, e também chegou para mim a oportunidade de evoluir. Apesar de ter dedicado atenção a essa oportunidade, não a levei a sério, e é por isso que sou tão desajeitada na terra, temo que nunca chegarei a voar a apenas me movo com desembaraço debaixo de água. Durante anos, atribuí a culpa à má sorte, mas agora aprendi que sou eu a única responsável, pois quando a realidade me enviava os seus sinais, eu empenhei-me em não fazer caso, em não mudar nada em mim, e quase ficava fora deste novo mundo. Eu ando, por isso decidi que devo ser mais rápida. Assim hei-de correr um pouco mais cada dia para poder evoluir para algo superior, pois parece que virão tempos de escassez e quero continuar a ser competitiva nessa altura.O Tobeas morreu na lama, no lamaçal dos imobilizados, dos que não querem mudar, no lodo dos medíocres que, embriagados pela abundância de hoje, não sabem ver a necessidade da mudança, da evolução, para continuarem a existir amanhã.
Livro: O peixe que não quis evoluir; Autor: Francisco Muro; Editora Pergaminho.
Havia uma estranha perturbação na zona dos grandes pântanos.Todos os animais aquáticos tinham sido convocados para uma assembleia pela Tartaruga.Apesar de o nível da água ser abundante, tinha descido nos últimos anos e isso inquietava o velho réptil. Por isso mandou chamar a comunidade de animais da vizinhança para transmitir as suas conclusões:- Amigos, imagino que já repararam que cada vez há menos água. Sei que ainda não parece nada sério mas já assisti a este mesmo processo noutras zonas da Terra e aviso-vos que se aproximam tempos de grande seca.Perante estas palavras, gerou-se um grande rebuliço.Todos se tinham apercebido de um suave e continuo abaixamento do caudal dos pântanos, mas nada levava a crer que poderia ser grave.- Porque nos terá convocado, se há água de sobra? - perguntaram uns aos outros.A centenária tartaruga deu resposta à inquietação despertada:- Convoquei-vos porque felizmente ainda temos muito tempo e poderemos ultrapassar isto sem problemas, se começarmos a actuar desde já. Para que as nossas espécies sobrevivam temos de EVOLUIR .Ficaram todos estupefactos. Nunca se tinham deparado com tal e, depois do choque inicial, começaram a interrogar-se sobre como o fariam.- Todos os dias, ficaremos uns minutos fora de água, aquele que não conseguir fazê-lo começa por uns segundos e, pouco a pouco, vai ficando cada vez mais tempo.Devemos fazê-lo constantemente e ensiná-lo às gerações vindouras, para que cada espécie evolua com o tempo, de modo a tornar possível a todos nós mantermo-nos num ambiente sem pântano. Devemos também mudar os nossos hábitos alimentares e em cada dia ir comendo algo que não esteja na água, até que acostumemos o nosso corpo a digerir plantas do exterior.Não sem algumas reticências, todos iniciaram o grande e meticuloso plano de acção. Dentro de uma dezena de gerações todos poderiam respirar fora de água, alimentar-se com comida que crescesse na terra e até poderiam mover-se fora de água.
Todos menos o Tobeas, um dos peixes mais antigos dos pântanos, que se negou a participar neste processo.Convencido que a Tartaruga exagerava, não fez caso, e logo aproveitou o entorpecimento dos seus vizinhos para obter mais comida. As outras espécies, à medida que evoluíam, tornavam-se menos competitivas dentro de água. O Tobeas via o nível da água descer, mas mantinha a visão de que algumas chuvas chegariam a tempo de resolver o problema.Com o passar do tempo, só uns poucos charcos com apenas um dedo de profundidade faziam lembrar que naquelas paragens existiram uma vez pântanos. O Tobeas agonizava, e esse Verão, o mais duro de que havia memória, acabaria de certeza com a água que ainda restava.Magro, sem se poder mover, chorava a sua má sorte.Justamente nessa altura, passou a Tartaruga a seu lado e que lhe disse:- Tiveste a mesma oportunidade que os outros. Neste mundo de mudanças constantes, evoluir não é uma opção, é uma obrigação para sobreviver.O Tobeas, ainda sem compreender gritava:- Que má sorte tive, tudo correu contra mim e, para cúmulo, este Verão foi terrível, que fatalidade. Dizes isso porque és uma Tartaruga e podes andar por onde quiseres, mas não fazes ideia do que é isto.A velha Tartaruga sorriu e antes de abandonar o Tobeas comentou:- Meu infeliz amigo, há muito, muito tempo, eu era um peixe estúpido como tu, e também chegou para mim a oportunidade de evoluir. Apesar de ter dedicado atenção a essa oportunidade, não a levei a sério, e é por isso que sou tão desajeitada na terra, temo que nunca chegarei a voar a apenas me movo com desembaraço debaixo de água. Durante anos, atribuí a culpa à má sorte, mas agora aprendi que sou eu a única responsável, pois quando a realidade me enviava os seus sinais, eu empenhei-me em não fazer caso, em não mudar nada em mim, e quase ficava fora deste novo mundo. Eu ando, por isso decidi que devo ser mais rápida. Assim hei-de correr um pouco mais cada dia para poder evoluir para algo superior, pois parece que virão tempos de escassez e quero continuar a ser competitiva nessa altura.O Tobeas morreu na lama, no lamaçal dos imobilizados, dos que não querem mudar, no lodo dos medíocres que, embriagados pela abundância de hoje, não sabem ver a necessidade da mudança, da evolução, para continuarem a existir amanhã.
motivação
Através do blog da look (www.lookconcepts.blogspot.com), pude ver uma das explicações mais interessantes sobre motivação. Penso que todos deveriam ler, reler, relfectir e agir.
crónicas de Kow II – biblioteca-café
Penso que na generalidade das bibliotecas existem regras sobre o comportamento nas suas áreas de trabalho ou consulta. Uma das regras básicas, esteja escrita ou seja apenas definida informalmente, é a necessidade de silêncio.
Aconteceu há uns tempos numa biblioteca da nossa praça, estar a trabalhar e de repente ouvir um toque com uma música tecno. Ainda não consegui identificar qual a música. O primeiro telefonema foi referente a uma combinação de um almoço. Depois de saber o local do almoço, das pessoas que iriam estar presentes, da hora a que se iriam encontrar, entre outros pormenores interessantes para todos os que iriam participar, finalizou o telefonema.
Aliviado, dediquei-me de novo ao trabalho, esquecendo o incidente.
tetum tetum tetum tum tum - Mais de 5 telefonemas quase seguidos com a música que se tornou odiosa. Combinações entre as partes, rectificação de informação, bocas da bola, notas a gajas, resumindo, uma hora que seria bem divertida, não estivesse eu numa biblioteca a tentar trabalhar.
Penso até que na generalidade, o uso do telemóvel não é permitido. No entanto, há quem atenda e tenha o cuidado de falar sussurrando. Há quem tenha a preocupação de passar para o modo silencioso. Mesmo não sendo o indicado, acredito que em situações de emergência seja aceitável. No entanto, receio que comece a ser aceite a conversação telefónica. Tanto a conversação discreta e em voz baixa, como a conversação em voz alta e sem receio de incomodar quem quer que seja.
Provavelmente, há quem tenha a noção de que uma biblioteca e um café são locais semelhantes.
Aconteceu há uns tempos numa biblioteca da nossa praça, estar a trabalhar e de repente ouvir um toque com uma música tecno. Ainda não consegui identificar qual a música. O primeiro telefonema foi referente a uma combinação de um almoço. Depois de saber o local do almoço, das pessoas que iriam estar presentes, da hora a que se iriam encontrar, entre outros pormenores interessantes para todos os que iriam participar, finalizou o telefonema.
Aliviado, dediquei-me de novo ao trabalho, esquecendo o incidente.
tetum tetum tetum tum tum - Mais de 5 telefonemas quase seguidos com a música que se tornou odiosa. Combinações entre as partes, rectificação de informação, bocas da bola, notas a gajas, resumindo, uma hora que seria bem divertida, não estivesse eu numa biblioteca a tentar trabalhar.
O engraçado desta história é que estava uma senhora da biblioteca presente, que não sei se já estará com o ouvido duro, ou se é adepta das novas tecnologias e o i-pod não a deixava aperceber-se do que se passava, ou simplesmente estava curiosa em ouvir as interessantes conversas, e nem por uma vez se dirigiu ao individuo a solicitar nem sei bem o quê (mas imagino).
escola de educação política
Ainda bem que esta banda desenhada não está minimamente relacionada com os nossos políticos!
Seria frustrante viver num ambiente assim!
Imaginem que os deputados da assembleia da república ou os nossos ministros e secretários e subsecretários e ..., tinham este tipo de perfil?
Medo... Provavelmente o Dogbert já educou muitos dos nossos políticos.
Provavelmente o Dogbert é administrador de umas quantas empresas públicas.
Provavelmente o Dogbert vai cometer um erro, ou tomará uma decisão dificil.
Provavelmente vai ser julgado na praça pública.
Provavelmente terá acesso directo a uma reforma dourada, via julgamento em praça pública, independentemente da sua competência ou incompetência.
Provavelmente o povão acabará por compensar o Dogbert, se não por outras vias, pelo menos pela via dos impostos!
experimentalismo
Transcrevo uma mensagem recebida pela FV, já há uns meses, mas que penso que servirá para para reflexão.
Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca chumbou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, chumbado uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.
O professor então disse: "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas em provas."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores... Logo que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam 14. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam da média das notas. Portanto, agindo contra as suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Em resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou!
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da turma. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte dos seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado. "Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca chumbou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, chumbado uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.
O professor então disse: "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas em provas."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores... Logo que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam 14. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam da média das notas. Portanto, agindo contra as suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Em resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou!
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da turma. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte dos seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado. "Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
Integridade?
TEM CALMA PÁ!!!!
Fonte de imagem: http://marvel.com/comics/World_War_Hulk
Há pouco tempo numa apresentação de um fantástico orador que conversava sobre a nossa forma de reagir perante a adversidade.
Um dos momentos altos foi quando se referiu a situações de jogo de atletas de alta competição, em que se pretende acalmar o atleta, e o treinador vira-se, com as feições a apresentar um rico painel cromátrico a alternar entre o angustiado, o raivoso e o irado e grita: "TOJÓ, TOJÓ, TEM CALMA PÁ! TEEEEMM CAAAAALLMA, PÁÁÁÁ!!". Ninguém que esteja em situação de alta tensão ficará mais calmo por ouvir estas palavras de alguém com as veias do pescoço completamente dilatadas.
No dia a dia verifico que em diversas situações peço calma às pessoas que me rodeiam. Apesar de a maior parte das vezes não estar com as veias dilatadas, verifico que sempre que peço calma, o resultado não é o esperado.
Penso que origina mais facilmente um sentimento de revolta, ou um sentimento de incompreensão, com toda a carga complementar de injustiça associada.
Analisando as situações que vão ocorrendo e que ainda me recordo, acredito que quando peço a alguém para ter calma, falo mais para mim próprio, tentando ganhar tempo para pensar em alternativas para enfrentar a situação em causa.
Recordo-me perfeitamente da última vez que disse a alguém para ter calma. A minha voz evidenciava tudo menos calma, apesar de uma tentativa de auto-controlo de dimensão indescritível, mas que se desmoronou ao fim de 5 segundos de conversa: "TEM CALMA PÁAA!!" resposta: "MAIS CALMA????? QUEM É QUE TE DISSE QUE EU NÃO ESTOU CALMO????? grande besta".
Definitivamente tenho que arranjar estratégias alternativas para promover a calma em momentos de tensão, e não sei como!
crónicas de Kow I – a pontualidade: dá-lhe gás!
Fonte da imagem: http://www.premiere.com/List/The-100-Greatest-Movie-Lines/4.-I-m-the-king-of-the-world
Sexta-feira à tarde é normalmente um bom período. Acaba-se uma semana de trabalho (normalmente), e anseia-se por uma noite em família, com os amigos ou simplesmente a “terapia de sofá”.
A viagem dá para pensar sobre a semana e quais os aspectos que correram bem, ou menos bem. A determinada altura dei por mim a cantarolar e a gozar o momento na circular externa, satisfeito e com a sensação de dever cumprido. Ia a ultrapassar a velocidade moderada os carros que iam na faixa da esquerda, até porque o trânsito estava compacto, quando aparece um peão a aguardar na passadeira que o trânsito parasse. Parei. Entretanto, aparece uma carrinha peugeot 504 atrás de mim e começa a buzinar e a mandar vir. Digo-lhe por gestos que estava uma passadeira à frente e que estavam pessoas a passar! Continuou a buzinar e a apontar para o relógio. E a barafustar de forma intensiva! Isto é normal? Acredito que estivesse com muita pressa, mas o que devemos fazer? Acelerar? Sair mais cedo?
A pontualidade é um mérito que deveria ser valorizado, mas não a todo o custo!
Sexta-feira à tarde é normalmente um bom período. Acaba-se uma semana de trabalho (normalmente), e anseia-se por uma noite em família, com os amigos ou simplesmente a “terapia de sofá”.
A viagem dá para pensar sobre a semana e quais os aspectos que correram bem, ou menos bem. A determinada altura dei por mim a cantarolar e a gozar o momento na circular externa, satisfeito e com a sensação de dever cumprido. Ia a ultrapassar a velocidade moderada os carros que iam na faixa da esquerda, até porque o trânsito estava compacto, quando aparece um peão a aguardar na passadeira que o trânsito parasse. Parei. Entretanto, aparece uma carrinha peugeot 504 atrás de mim e começa a buzinar e a mandar vir. Digo-lhe por gestos que estava uma passadeira à frente e que estavam pessoas a passar! Continuou a buzinar e a apontar para o relógio. E a barafustar de forma intensiva! Isto é normal? Acredito que estivesse com muita pressa, mas o que devemos fazer? Acelerar? Sair mais cedo?
A pontualidade é um mérito que deveria ser valorizado, mas não a todo o custo!
Carnavais!
A Associação de Carnaval da Bairrada (ACB), conjuntamente com a generalidade das escolas de samba da região, tiveram uma excelente iniciativa: realizar um Carnaval de Verão.
Houve aspectos positivos dos quais se realçam:
- A iniciativa em si;
- A participação activa das escolas na realização do evento com a respectiva responsabilização: lucros partilhados vs prejuízos partilhados;
- Apresentação noturna gratuita;
- Evento ao ar livre;
- Capacidade e criatividade musical dos sócios da mangueira (em termos musicais demonstraram estar um patamar acima das outras escolas, mesmo assumindo-me como um leigo na matéria);
- A iniciativa de apresentar uma cenografia diferente por parte do grupo Real Imperatriz, com a senhora/menina a dançar em cima do palco, saindo dos moldes assumidos como tradicionais num Carnaval (Nem tudo tem que ser feito como sempre foi).
Houve também alguns aspectos que considero negativos:
- Não participação do Batuque - uma das escolas mais antigas do corso carnavalesco do entrudo;
- A batucada muito parecida em quase todas as escolas de samba. Se não estivesse a olhar para o palco e a "voz-off" não avisasse da mudança dos actores em palco, afirmaria convictamente que esteve sempre em palco o mesmo grupo (Assumo +1 vez que sou um leigo na matéria).
Há alguns aspectos que podem ser melhorados, com impacte significativo no evento: - Divulgação do evento: Se não comunicar as pessoas não adivinham que existe o evento e temos alguns potenciais visitantes que me parece que não são adequadamente convidados, como por exemplo pessoas de Coimbra e Baixo Mondego, de Aveiro, da restante Bairrada, das terras altas (Highlanders: Mortágua, Penacova, Viseu, Sta Comba Dão; Poiares; ...))
- Acolhimento e promoção da participação de potenciais partes interessadas - Hotéis, Autarquias, Associações diversas, Institutos de Turismo, Escolas Superiores e Universidades, ...
A ACB deverá ter um plano de actividades anual (ou multianual) e fazer a promoção e as relações públicas desde cedo, tentando que apareçam mais grupos de concelhos próximos. Imaginemos que, tal como o que apareceram Os Amigos de Tijuca, surgiam grupos de Curia/Aguim/Anadia, Pampilhosa/Paço/Larça, Oliveira do Bairro, Águeda, Penacova/Mortágua, Coimbra/Baixo Mondego? Será que existem elementos destas áreas geográficas nas escolas actuais? Será que aceitariam os desafios de, conjuntamente com as associações/freguesias/clubes locais impulsionarem novas escolas? O conceito de spin-off da área empresarial, encaixaria aqui muito bem. Mas seria um trabalho de formiga, que só pessoas com capacidade de reagir positivamente a situações desfavoráveis seriam capazes. Provavelmente dar-se-ia uma dimensão muito maior ao Carnaval. etc. Provavelmente a escala permitiria que a própria ACB contratasse um professor de samba (música/dança) que desse apoio a todas estas escolas (ou outra função que melhorasse significativamente aspectos importantes dos grupos, mas reforço esta ideia da música porque a execução musical dos Sócios deixou-me maravilhado). Provavelmente estariamos a falar de um envolvimento nas actividades de um número significativo de pessoas com os respectivos acompanhantes.
Outro factor muito importante é a capacidade de comunicação da ACB, e a capacidade de ter um marketing criativo e arrojado, coerente com o que se pretende para o Carnaval. E penso que neste âmbito tem havido algum trabalho, mas não de uma forma profissional. É claro que o amadorismo e o trabalho das pessoas que ao longo destes anos têm contribuido de forma inquestionável para manter o Carnaval, tem que ser reconhecido, louvado e valorizado. Mas há momentos em que determinadas funções têm que dar um passo em frente, e profissionalizar-se (desde que não estejam à beira do abismo).
O Carnaval da Bairrada é um evento conhecido e uma marca construída ao longo de anos e que, apesar de muitas trapalhadas pelo meio, foi ganhando o seu espaço. Quanto pagariam determinados locais para ter eventos com esta projecção. Quanto custará promover novos eventos e trabalhar o marketing de cidades. Veja-se Óbidos que criou 3/4 eventos por ano (Festa do Chocolate, Vila do Natal...) e o investimento que foi feito. E o retorno? Parece-me que resultou!
Para mim, o mais constrangedor é a aparente vontade de insucesso por parte de alguns, como quem espera a oportunidade de dizer "eu bem disse, eh eh eh! Ninguém me quer ouvir!!"! Antes ajudassem. Ao menos na promoção pelos seus amigos/conhecidos, e a coisa poderia resultar melhor. O que se espera agora é que a ACB aproveite esta participação das escolas para iniciar a promoção da festa de Setembro e porque não já a do próximo ano?
Se este ano não correu tão bem, há que analisar o porquê e tentar melhorar esses aspectos, porque quanto a mim, o Carnaval de Verão é para repetir. Penso que se as coisas forem bem feitas, será um sucesso. Penso que se a ACB tiver a humildade para aprender com os erros, tornará o Carnaval cada vez melhor.
Deixo aqui duas propostas para tentar melhorar o Carnaval:
- Avaliação por um júri competente das apresentações das escolas, à semelhança do que já é feito no Carnaval do "Entrudo", com reconhecimento e prémios para as escolas;
- Começar a reflectir na utilização de um espaço que permita que os corsos se realizem sem os problemas tradicionais e que se repetem ao longo dos anos (músicas misturadas, espaço limitado, atrasos constantes,...), e servindo melhor quem nos visita, nestas alturas, visto que estes devem ser a preocupação principal da ACB, pois o Carnaval é feito para eles, e sem eles o Carnaval deixa de fazer sentido. Estou a falar dos espectadores do Carnaval. Para suportar esta proposta, proponho que se estude as vantagens e as limitações da utilização da estrada nacional n.º 1 (entre Intermarché e rotunda do Luso há espaços em que será possível realizar o corso), ou aproveitar a estrada do Luso, o que permitiria a instalação de várias bancadas ao longo de todo o cortejo.
Estas iniciativas, mesmo que sejam falhadas, são muito melhores do que ficar parado à espera que o sucesso caia do céu!
Aprender pouco é o segredo das boas notas a Matemática
O artigo Aprender pouco é o segredo das boas notas a Matemática vai ao encontro do que um americano (penso eu) que admiro em diversas áreas de gestão (Ken Blanchard), e que tem contribuido de forma exemplar para tornar a "ciência gestão" mais apetecível para todos, escreveu num livro chamado "Quem sabe, sabe" em que uma das mensagens principais está de alguma forma relacionada com o tema do artigo, mas aplicado à leitura: "as pessoas devem aprender menos mais vezes, e não mais menos vezes". Alerta para o excesso de informação, e para a não apreensão desse excesso de informação. Parece-me que algo semelhante é dito no artigo, que acrescenta ainda a falta de cooperação como factor limitador da aprendizagem. Neste caso específico, reflecte-se pela limitação da capacidade de ensinar melhor, por falta de discussão entre os pares, resolvendo em equipa problemas comuns. Se o aforismo popular diz que "duas cabeças pensam melhor do que uma", porque temos tanta dificuldade em pôr isto em prática?
Coisas simples podem contribuir para a melhoria do ensino!
Impostos
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Continuando por este caminho, o destino é o apresentado no vídeo seguinte!
Continuando por este caminho, o destino é o apresentado no vídeo seguinte!
Este vídeo foi enviado pelo meu amigo PS (sem políticas)
Marsans em Portugal
"Os 4 cavaleiros do apocalipse" de Viktor Vasnetsov
As últimas notícias sobre a Marsans:
Viagens Marsans em Portugal desmentem problemas de viabilidade - Economia - PUBLICO.PT
Perto da hora de almoço, no Jumbo, vi filas enormes na agência.
Pessoas de semblante carregado.
Será que é mais uma questão a diminuir a confiança e o optimismo (já baixo) dos portugueses. Não deve ser fácil ter expectativas de umas férias bem passadas e sentir que se corre o risco de não poder ir.
Espero que tudo se resolva da melhor forma e que seja possível a "recarga de baterias", tão necessária para combater mais tempos dificeis que se adivinham.
Viagens Marsans em Portugal desmentem problemas de viabilidade - Economia - PUBLICO.PT
Perto da hora de almoço, no Jumbo, vi filas enormes na agência.
Pessoas de semblante carregado.
Será que é mais uma questão a diminuir a confiança e o optimismo (já baixo) dos portugueses. Não deve ser fácil ter expectativas de umas férias bem passadas e sentir que se corre o risco de não poder ir.
Espero que tudo se resolva da melhor forma e que seja possível a "recarga de baterias", tão necessária para combater mais tempos dificeis que se adivinham.
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