Desodorizante Mineral de Alúmen


A Elsa apareceu cá em casa com um calhau semelhante ao da fotografia, que a Catarina Paiva lhe empandeirou, muito contente porque alegadamente tira o cheiro a "sovacum" e melhor que tudo, segundo ela, não empastela as camisas.

É suposto ser um desodorizante.


Como sou um céptico, achei que era a mesma coisa que a pedra 444 da barba e fugi. Já me via um dia inteiro tipo albatroz com as asas paralelas ao chão.


Não serviu de nada fugir. Homem que é homem sabe que em casa manda tudo aquilo e apenas o que a mulher lhe deixa mandar e lá acabei por ceder. Molhei o calhau, fechei os olhos, cerrei os dentes e esfregacei as axilas. 


Não aconteceu nada.


Fiquei um nadita desapontado. Nem um ardor. 


Mais de dez horas passadas, não há um cheiro que seja para contar a história.


Fiquei com a pulga atrás da orelha e fui pesquisar à net.


Eis então que descubro que é uma coisa antiga, que a malta do norte de África usa há gerações e que o método de funcionamento é do mais básico que existe: não evita a transpiração, limita-se a matar a bicheza que produz o mau cheiro.


Serve como desodorizante e como cicatrizante após a depilação e afinal é praticamente igual à tal pedra 444 que se usa como after-shave. Apenas não arde.


Quanto às contra-indicações, tem qualquer coisa a ver com o alumínio e a sua ligação a alguns tipos de cancro, mas o lado bom é que tem em quantidades infinitamente mais pequenas que os desodorizantes que usamos normalmente.


Continuo sem perceber porque é que não é mais usada.


Para os interessados, a Catarina vende-a na Cais Pharma e a coisa chama-se pedra alumen.

Autor: Pedro Costa (Pedro Costa)


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Síndrome do trauma pós-férias... como ultrapassar?



Nesta altura de férias todos, ou pelo menos os que têm direito a férias (e os que têm a felicidade de não refilar por tudo e por nada... e os que não estão de ressaca... e os que aproveitam bem os dias... e as noites... e alguns otimistas por natureza.......), andamos com um ar satisfeito. É o merecido descanso do guerreiro, depois de um ano de trabalho intenso...

As férias são um período tão bom, que sinto que me conseguiria habituar a andar assim uns meses...... ou não! Independentemente da vontade de voltar para o trabalho ser mais consoladora ou traumatizante, há, em muitas pessoas - incluindo eu - uma necessidade de adaptação e pode-se observar, com facilidade, a resistência à mudança no seu pleno!

Há médicos e psicólogos que analisam e estudam este "síndrome pós-férias". Destes estudos, saem dicas interessantes para reduzir a dita resistência, como se pode ver em médicos explicam síndrome pós-ferias ou em estratégias para reduzir o síndrome pós-ferias.

Eu optei por mudar o meu escritório e, durante algumas horas de trabalho, estou instalado no local apresentado na imagem acima... e está a resultar... Onde será? Bem, não interessa... É mais um dos paraísos na terra! E tem apresentado bens resultados... bons índices de produtividade e o tal síndrome tem andado por longe...