O rio turbulento e a teoria do Ovo de Colombo



Se os outros conseguem, porque não hei-de eu conseguir?

Imagino o cenário: Tenho um rio para passar, para continuar a caminhada. O rio é fundo! Tem zonas com corrente forte! É difícil nadar sem ser arrastado! Um obstáculo difícil! Como se já não fosse suficientemente desafiante, há uma quantidade enorme de crocodilos no rio! Famintos! A prova disso é a voracidade com que se atiraram a uns cervos que foram beber água! Um companheiro mais afoito, safou-se por pouco de ser abocanhado por estes simpáticos sobreviventes da época dos dinossauros! Há 3 pessoas do outro lado do rio! Afinal é possível. Há esperança...

O que devo fazer para passar para o outro lado?

Tenho vários caminhos possíveis. Um deles é debater com os companheiros de desafio a melhor forma de o ultrapassar. E passar rapidamente à ação, de forma a experimentar as soluções e ir melhorando a cada nova solução apresentada. Esta é uma tendência legítima e expectável em muitos casos, em que se pode proporcionar aprendizagens ao longo do percurso. A tendência natural é debater com companheiros próximos como chegar lá! Como passar o rio...

Há um outro caminho que passa por perguntar a quem está do outro lado como fizeram para lá chegar! Há sempre o risco de não haver resposta, mas sem perguntar, não se sabe. Caso respondam, podem fazer com que se ultrapassem várias etapas, pois estamos a usufruir do conhecimento de quem já fez o caminho.

Pode verificar-se aqui uma nova teoria do ovo de Colombo, que surgem diversas vezes, em situações variadas.

Pode ser simples ultrapassar o desafio que temos à nossa frente:

Podem informar-nos que há uma ponte 3km abaixo! 
Ou um barqueiro!
Uma corda por cima do rio!
Uma zona que dê para passar com uns saltos entre pedras!
Uma grua que permita passar de um lado para o outro!
Um pó mágico que faz voar!
Asa Delta!
Grutas que permitem passar por baixo do rio!
Um trampolim!
Propulsor a jato!
Fatos de homem voador!
Teleférico!
E muitos outros que se poderiam aqui referenciar...

É sempre bom ouvir quem está do outro lado...

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