Joker


Arthur Fleck é uma pessoa com uma doença psiquiátrica. Li recentemente uma entrevista com um psicólogo que dizia ser a melhor representação do riso patológico. Que este filme retratava a doença e a sua evolução de uma forma extraordinária. Foi nos primeiros dias do joker. Sem saber porquê, sabia que tinha que ver este filme.E valeu a pena.

Há imensas mensagens e análises que se podem fazer. Para memória futura, fico com as seguintes interpretações:
i.) O Joker era um doente a quem a sociedade tratou muito mal, o que agravou o seu estado. Não é preciso ser doente para que a sociedade ou as circunstâncias possam levar alguém a loucura e que possa cometer atos parecidos com os retratados no filme.
ii.) Tornou-se uma figura de proa, mesmo sem querer. Foi aclamado herói. Conseguem-se observar vários casos de pessoas que, sem querer ou sem sonhar com a dimensão das suas ações, começam movimentos cívicos e atividades de protesto que não se sabe onde podem parar. Como as massas seguiram um louco e a mensagem que percepcionaram como sendo a sua mensagem. Mesmo não havendo mensagem... A fronteira entre civilização e a barbárie é muito ténue. Umas mudanças, uma greve de camionistas, de enfermeiros, de homens do lixo e essa fronteira é posta em causa ao fim de pouco tempo. E atitudes bárbaras, que se vão espalhando facilmente, passam a ser cada vez mais comuns, para não dizer o normal.
iii.) Phoenix, Joaquin... Que grande papel!

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