Dormia um sono lento e era
um morto
à superfície da terra.
Talvez do seu futuro corpo nascesse
uma planta, súbito arbusto silvestre
ou simples amora.
Entanto considerava:
Este meu corpo é música sem pausa.
Arbusto sem princípio nem fim.
Assim o dou.
Junho 1963*
Manuel de Castro
Eberhard Weber - nuit blanche
*"Bonsoir, Madame" (Alexandria/Língua Morta)
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