A cerveja é uma bebida genial! Eu gosto de boa cerveja e tenho experimentado algumas boas cervejas industriais, mas também a cerveja artesanal. Cometo o sacrilégio, segundo alguns consumidores intensivos de cerveja, de dizer com frequência que a minha cerveja preferida é a Radler. Estes voluntariosos defensores da cerveja "pura da cepa" dizem que não é cerveja, que é sumo de limão, que é tipo 7Up sem coragem para se assumir como tal, entre outras! Eu continuo a dizer que é a minha cerveja preferida.
Nesta época da latada, se a Radler fosse a cerveja preferida dos estudantes, provavelmente evitar-se-ia que gente que já não estuda fosse acordada às seis da manhã aos berros e buzinadelas. Sim, porque para chegar a esse estado à base de Radler, acredito que antes de perder o juízo, rebentasse.
Isto leva-nos à questão central: A cerveja pode matar?
Pode!! Por inchar e rebentar, nunca ouvi qualquer caso, mas ao contrário do que seria expectável, a situação aqui apresentada não está relacionada com excesso de consumo, de acidentes de viação, de alcoolismo ou outras situações óbvias, relacionadas, essencialmente, com o consumo de cerveja. Há 200 anos, a 17 de Outubro de 1814, poucos terão ficado felizes por estarem a ser contemplados pelo sonho de muitos que dizem que gostariam de estar num tanque de cerveja. Neste caso, porque os túneis de cerveja rebentaram e provocaram uma enxurrada pelas ruas de Londres, danificando ruas e deitando edifícios abaixo. Assim, poderíamos dizer que a cerveja, quando consumida em excesso, pode ter efeitos perniciosos, mas dificilmente diríamos que iria matar através de uma enxurrada, ou de uma onda de cerveja. Um Tsunami que é o sonho de muita gente em Coimbra, pelo menos duas vezes por ano, mas que foi fatal para várias pessoas, nessa altura.
É caso para dizer ao génio que concede os 3 desejos!
"Génio da lâmpada, dá-me cerveja que dure uma vida! Mas não toda de uma só vez!!"
Venha agora essa Radler!!!
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[HypeScience]
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