Experiências na Rádio: Empreendedorismo! Inovação! Qualidade!


A inovação e a criatividade são favorecidas pelas novas e diversas experiências que temos oportunidade de viver. Experienciar desafios diferentes é algo que nos favorece pelo menos de duas formas: pelo ultrapassar do desafio em si e por nos permitir conhecer e ver o mundo de forma diferente do que o víamos, até ao momento do desafio.

Há uns dias, um amigo e companheiro nestas questões da qualidade e inovação nas empresas, fez um convite inesperado para uma nova experiência: partilharmos a nossa perceção, conhecimentos e experiência num programa de Rádio. Ainda por cima, numa Rádio com o peso que a RUC tem! Uma rádio de culto e que tem ajudado a criar e crescer grandes profissionais da comunicação. A resposta foi claramente sim, com entusiasmo e com necessidade de perceber melhor o que iria acontecer.
O meu conhecimento da rádio é essencialmente como ouvinte. Só passei em estúdios de rádio numa rádio que havia atrás da capela de Santana e na Antes. Na primeira, fui umas poucas vezes com pessoal bem mais velho que ouvia Xutos e afins, na fase em que se estavam a lançar, com canções… digamos, diferentes das que compõem atualmente. Na Antes, ajudava um amigo, o Zé Peixoto, que tinha um programa tipo Oceano Pacífico que ia para o ar, em direto, entre as 23 e 24h. Como eu tinha 12 anos e ele 16, este era um horário que eu só ia de quando em quando, pois havia algumas restrições. Aquilo em que o ajudava passava mais por ouvir as cassetes que gravava e, por vezes, falar-lhe de uma banda ou outra que tinha conhecido. Curiosamente, ele ia colocando na sua playlist algumas das sugestões. E assim, eu tinha a ilusão que também ajudava no seu programa.

Como ouvinte, tenho imensa experiência. Viagens para todo o país, são acompanhadas pela rádio. Gosto muito mais da rádio do que de CD’s. Gosto de ouvir as músicas que vão apresentando entre conversas.

Por isso, ao receber o convite, fiquei com a sensação de que me estavam a dar uma oportunidade de fazer companhia a outros, passando algum conhecimento, falando de temas que me encantam e com a sorte de fazê-lo com um excelente conversador, o André Coelho.

Foi fácil partir para este projeto de alma e coração e já foram gravados os primeiros programas. Eu e o André temos a sorte de ter alguém da área da gestão como nosso anfitrião, o Diogo, que dispara desafios muito pertinentes e que obrigam a reflexão sobre os assuntos. Estar a falar para pessoas, exige sempre responsabilidade sobre o que se diz. Neste caso, estamos a falar para muitas mais pessoas do que é habitual. É uma responsabilidade acrescida, principalmente porque não estamos a ter a recetividade imediata dos ouvintes, o que torna mais desafiante a comunicação.

Apesar de treinar comunicação num clube que nos permite desenvolver várias competências nesta área, os magníficos Toastmasters, este desafio provocou-me arrepios e suores frios quando entrei no estúdio, quando começámos a gravar. Em pouco tempo, tornou-se uma conversa entre amigos sobre temas interessantes para todos nós.

O que mais desejo é que esta experiência, que já valeu a pena para mim, por todos os preliminares e pela força das emoções que emergem durante a primeira vez, possa ser interessante para muitas outras pessoas e que seja possível todos ganharmos com o debate destes temas.

Em breve haverá página no Facebook e dir-vos-ei o dia em que vai para o ar!
O vosso feedback, a partilha das vossas experiências nesta área, os vossos projetos, os vossos sucessos, insucessos e dificuldades serão o nosso combustível para que seja possível percorrer um caminho partilhado…

E se ajudarmos um projeto que seja a tornar-se vencedor, se ajudarmos uma pessoa a atingir os seus objetivos, a refletir e a melhorar, já teremos motivos para nos sentirmos satisfeitos…

Até breve!

E se apanhasse um seu colaborador a dormir?

virgin blog



O que aconteceria se encontrasse um colaborador seu a dormir no local de trabalho? Acordava-o? Gritava? Tirava uma foto para memória futura? Tapava-o com uma manta? Melhor ainda, como reagiria o seu colaborador se fosse apanhado por si (se não é... imagine que é... superior hierárquico)! Medo? Bocejo? Constrangimento? Procura buraco para se enfiar? ou Risota partilhada? Calma? Não vê nada de errado?

Qualquer uma das situações poderia dizer muito sobre o estilo de liderança presente e, se há quem faça desta situação um drama e a classifique como inqualificável e há quem se ria e aproveite o momento. 

Sir Richard, com a atitude que lhe é conhecida, aproveitou para tirar uma foto com o “Soneca da Virgin” e deve ter pensado que lhe poderia acontecer o mesmo, pois afirmou que apenas se retirou para tirar um merecido descanso.

É bom ver estes exemplos de grandes líderes de grupos multinacionais e perceber que está presente uma atitude de respeito e boa disposição. Qual de nós ainda não passou pelas brasas, ou pelo menos não sentiu a cabeça cair no teclado em momentos de grande stress e várias horas de trabalho seguidas? Ou em momentos em que a noite proporcionada pelos filhos foi excitante, não deixando pregar olho? Ou depois da festa da empresa que durou até às tantas, mas não houve possibilidade de deixar de ir ao escritório?

Podemos dizer que é o excêntrico Sir Richard e que não haveria muitos outros tão complacentes com os seus colaboradores. Eu acredito que a melhor forma de reforçar os laços com os colaboradores, seria tapá-los com uma manta, ou tirar uma foto. Preferencialmente, tirar uma foto antes da manta, tapá-lo com a manta e tirar uma foto depois da manta. Logo de seguida, perceber se está tudo bem com o colaborador e disponibilizar-se para o ajudar. 

Depois, pedir aos responsáveis pelos recursos humanos para estudar com maior detalhe os benefícios das sestas e os ritmos de trabalho dos colaboradores da empresa. Quem sabe se a introdução da possibilidade de ter um período de sesta traria vantagens inesperadas à organização. Já há quem defenda esta prática Como tirar uma sesta poderosa no seu local de trabalho? e, como diria a Maia, não negue à partida uma ciência que não conhece!

O Dr. Ron Friedman, autor do livro " The Best Places to Work", apresenta-nos um vídeo onde fala sobre os benefícios das sestas de apenas 10 minutos na melhoria do desempenho, saúde, energia e controlo emocional.
Seja o que for que aconteça com os colaboradores, não ser impulsivo relativamente às situações pode ter bons resultados. Deve-se conhecer o contexto da situação, visto que os acontecimentos dependem das pessoas, das suas relações e das circunstâncias que as acompanham. Por isso, julgar precipitadamente pode não dar bons resultados.

Ouça duas vezes antes de falar e poderá melhorar a sua capacidade de liderança.

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Dia Mundial da Criança

Crianças que jogam na grama Foto gratuita
Fonte: Freepik
«As crianças aprendem aquilo que vivem

Se uma criança vive na crítica,
aprende a condenar.

Se uma criança vive com maus tratos,
aprende a agredir.

Se uma criança vive humilhada,
aprende a sentir-se culpada.

Se uma criança vive na tolerância,
aprende a ser paciente.

Se uma criança vive no encorajamento,
aprende a ser confiante.

Se uma criança vive com o apreço dos outros,
aprende a valorizar.

Se uma criança vive no equilíbrio,
aprende a ser justa.

Se uma criança vive em segurança,
aprende a ter fé.

Se uma criança é bem aceite,
aprende a respeitar.

Se uma criança vive na amizade,
aprende a encontrar o amor no mundo.»

- Dorothy Law Nolte, em "As crianças aprendem o que vivem"