Viva Diogo

Viva o Diogo!
Viva o Diogo!
Viva o Diogo!
Viva o Diogo!
Viva o Diogo!
Viva o Diogo!
Viva o Diogo!
Viva o Diogo!

A propósito dum rosto

Que pobreza te vai na alma rapaz? 
Qual tristeza teus olhos cerram? 
Que passado tiveste 
que deu à criança que foste 
a não esperança em homem ser? 

Que necessidades te criaram? 
Que pancada levaste 
para que os teus olhos 
não mais vissem o que 
o teu coração deixou de sentir? 

Quanta revolta transmite 
cada fio do teu cabelo. 
O desalinho da tua desgraçada beleza 
torna-te alvo fácil 
que nem o medo te pode salvar. 

Que não me saibas 
como te soube quem te fez. 
Que não me saibas 
como muitos às tuas mãos te souberam. 

Enfia uma faca entre a goela (e...) 
calada e pressionada. 
Mata-te e renasce 
filho de ninguém, resultado de todos nós. 


Miro-te, tentando descortinar o que pensas........................... 


Do teu olhar morto, quedo, lívido,  
lavado de sentimentos 
só a esperança de que poderás ser 
te faz viver. 

Se olhasses o teu igual 
e lhe puxasses palavras 
deixarias a tua veste de carrasco. 
Morrerias ainda assim 
(que a realidade é fria e resoluta quanto a isso). 

Mas saberias, contudo, 
o que significa a empatia. 

Atreve-te rapaz! 
Sê forte. 
Dá o peito às palavras! 

Ao contrário das balas 
as palavras enriquecem o corpo. 

Despe-te 
e deixa o teu corpo nu 
receber 
a alma despida da tua vítima. 
Virgens na troca 
gerarão compaixão. 

Amolece rapaz e faz-te homem.  





Paulo Gonçalves * Dakar: A Atitude de um herói




Há momentos que devem ser gravados em pedra. Há atitudes que queremos que fiquem registadas e devem ser recordadas com frequência para que os valores importantes possam estar presentes na nossa vida.

A Atitude de Paulo Gonçalves, que parou para apoiar Walkner, o 3.º classificado do Rally Dakar 2016 prova e competidor direto, deve ser registada e espalhada a mensagem. É fácil falar de carácter e de atitudes, no entanto, vê-se quem realmente a tem, nos momentos difíceis.

Havia, com certeza, várias situações que podiam ser postas em causa com esta sua atuação: a vitória na prova, a sua relação com a marca que representa, com os patrocinadores são, à primeira vista os mais relevantes.

Felizmente, a solidariedade falou mais alto, e pudemos todos testemunhar um momento de grande desportivismo, de elevada dignidade humana.

Felizmente, a organização não contabilizou o tempo que esteve parado a dar apoio e ajudar o seu companheiro de prova, o que permitiu valorizar um ato que deve ser dos mais importantes no "espírito desportista".

Paulo Gonçalves diz que não é um herói. Se não o é, é pelo menos um exemplo a ter em consideração para aqueles valores que deveriam estar à frente na hierarquia.

<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/O0Xf7RiKpx0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>


DN
TSF

Earworm XXXIV

Começo do ano, fim das "comichões" semanais.
Este será o último Earworm tal como tem vindo a ser partilhado.
Não significa, tal facto, que pararei de sucumbir-me (por momentos) a ele(s), mas apenas que não terão, aqui, poiso semanal.
Descomprometo-me na periodicidade, comprometendo-me na continuidade.

Como é tradição dos primeiros dias, ficai com a «Marcha Radetzky», de Johann Strauss, tocada pela Orquestra Filarmónica de Viena e dirigida pelo maestro Mariss Jansons.

Um 2016 pleno!



Orquestra Filarmónica de Viena - Marcha Radetzky

O tempo * Mário Quintana

Para começar bem 2016, gerir e aproveitar o tempo é uma boa opção...

Salvador Dali * O Tempo
"O Tempo

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. 
Quando se vê, já são seis horas! 
Quando de vê, já é sexta-feira! 
Quando se vê, já é natal... 
Quando se vê, já terminou o ano... 
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. 
Quando se vê passaram 50 anos! 

Agora é tarde demais para ser reprovado... 
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. 
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... 

Seguraria o amor que está à minha frente e diria que eu o amo... 

E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. 

Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. 

A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará."

Mário Quintana