Poupar: Truques para abastecer um automóvel e poupar...


Estas são algumas dicas que circulam na rede e que se apresentam com lógica. Embora sejam úteis em qualqeur altura, em época de crise, damos-lhes mais atenção. Partilho convosco a informação recebida para poupar dinheiro nos combustíveis:

"O autor deste texto trabalha numa refinaria há 31 anos.
Truques de um Engenheiro de Segurança para abastecer os veículos! Interessante!

Assim que você levar a sério e passar a aplicar os truques que a seguir são explicados, passará a aproveitar ao máximo o seu combustível e, portanto, o seu dinheiro...

Espero que lhe sejam proveitosos.

1.º Truque: Encher o tanque sempre pela manhã, o mais cedo possível.
A temperatura ambiente e do solo é mais baixa. Todas os postos de combustíveis têm os seus depósitos debaixo terra. Ao estar mais fria, a terra, a densidade da gasolina e do diesel é menor. O contrário se passa durante o dia, quando a temperatura do solo sobe, e os combustíveis tendem a expandir-se. Por isso, se você enche o tanque ao meio dia, pela tarde ou ao anoitecer, o litro de combustível não será um litro exactamente. Na indústria petrolífera a gravidade específica e a temperatura de um solo tem um papel muito importante. Onde eu trabalho, cada carregamento de combustível nos caminhões é cuidadosamente controlada no que diz respeito à temperatura. Para que, cada galão vertido no depósito (cisterna) do caminhão seja exacto.

2.º Truque: Quando for pessoalmente encher o tanque, não aperte a pistola ao máximo (pedir o mesmo ao abastecedor no caso de ser servido). Segundo a pressão que se exerça sobre a pistola, a velocidade pode ser lenta, média ou alta. Prefira sempre o modo mais lento e poupará mais dinheiro. Ao encher mais lentamente, cria-se menos vapor e, a maior parte do combustível vertido converte-se num cheio real, eficaz. Todas as mangueiras vertedoras de combustível devolvem o vapor para o depósito. Se encherem o tanque apertando a pistola ao máximo uma percentagem do precioso líquido que entra no tanque do seu veículo transforma-se em vapor do combustível, já contabilizado, volta pela mangueira de combustível (surtidor) ao depósito da estação. Isso faz com que ,os postos consigam recuperar parte do combustível vendido, e o cliente acaba pagando como se tivesse recebido a real quantidade contabilizada, menos combustível no tanque, pagando mais dinheiro.

3. º Truque: Encher o tanque antes que este baixe da metade. Quanto mais combustível tenha no depósito, menos ar há dentro do mesmo. O combustível evapora-se mais rapidamente do que você pensa. Os grandes depósitos cisterna das refinarias têm tectos flutuantes no interior, mantendo o ar separado do combustível, com o objectivo de manter a evaporação ao mínimo.

4.º Truque: Não encher o tanque quando o posto de combustíveis estiver sendo reabastecido e nem imediatamente depois. Se você chega ao posto de combustíveis e vê um caminhão tanque que está abastecendo os depósitos subterrâneos do mesmo, ou os acaba de reabastecer, evite, se puder, abastecer no dito posto nesse momento. Ao reabastecer os depósitos, o combustível é jorrado dentro do depósito, isso faz com que o combustível ainda restante nos mesmos seja agitado e os sedimentos assentes no fundo acabam ficando em suspensão por um tempo. Assim sendo você corre o risco de abastecer o tanque com combustível sujo.

BOAS POUPANÇAS ..."

O imenso Jô Soares explica em 20 centavos


Pessoalmente, considero que os bons humoristas são pessoas de grande inteligência. Considero até que a sua inteligência é inversamente proporcional à brejeirice necessária para fazer rir, apesar de perceber e não ficar incomodado com brejeirices pontuais, apenas para mostrarem que também dominam esse registo.
Há uns dias, tive mais uma prova, se necessidade houvesse disso, que há grandes humoristas e de inteligência superior, que percebem de muito mais de que de umas anedotas. O imenso Jô Soares, veio explicar a um ministro do governo brasileiro, que após uma reunião do seu governo, ainda não tinha percebido porque estão a acontecer os protestos no Brasil. Explicou de forma simples, concisa e em apenas 20 centavos (delicioso, já não ouvia falar em centavos há uns tempos) porque é que o Brasil está a protestar veementemente. Aqui vão:

"Os vinte centavos, um por um: 
00,01 – a corrupção 
00,02 – a impunidade 
00,03 – a violência urbana 
00,04 – a ameaça da volta da inflação 
00,05 – a quantidade de impostos que pagamos sem ter nada em troca 
00,06 – o baixo salário dos professores e médicos do estado 
00,07 – o alto salário dos políticos 
00,08 – a falta de uma oposição ao governo 
00,09 – a falta de vergonha na cara dos governantes 
00,10 – as nossas escolas e a falta de educação 
00,11 – os nossos hospitais e a falta de um sistema de saúde digno 
00,12 – as nossas estradas e a ineficiência do transporte público 
00,13 – a prática da troca de votos por cargos públicos nos centros de poder que causa distorções 
00,14 – a troca de votos da população menos esclarecida por pequenas melhorias públicas (pagas com dinheiro público) que coloca sempre os mesmos nomes no poder 
00,15 – políticos condenados pela justiça ainda na ativa 
00,16 – os mensaleiros terem sido julgados, condenados e ainda estarem livres 
00,17 – partidos que parecem quadrilhas 
00,18 – o preço dos estádios para a copa do mundo, o superfaturamento e a má qualidade das obras públicas 
00,19 – a mídia tendenciosa e vendida 
00,20 – a percepção que não somos representados pelos nossos governantes"

Por momentos, pensei que se estivesse a referir a Portugal. Talvez 1 ou 2 destes vinte centavos não se apliquem. Quanto aos restantes, poder-se-ia perfeitamente estar a falar de Portugal.
Mas tive a certeza de que não era em Portugal pelo relato seguinte:

Bem, talvez fosse bom ter mais uns humoristas, palhaços, contorcionistas, executantes de stand-up comedy e outros parodiantes. Quem sabe se assim, a política seria mais séria! Quem sabe se assim, os problemas se resolvessem mais rapidamente e com justiça!

Coimbra: Humanidade mais rica com novo Património

Retirada do Facebook
Coimbra está de parabéns pela classificação da UNESCO da Universidade de Coimbra como Património da Humanidade. É um momento muito importante para a cidade e para a região e é o resultado de um trabalho que demorou vários séculos a construir e que deve deixar orgulhosos todos os Portugueses.

Que este reconhecimento seja um incentivo que permita que Coimbra seja uma cidade mais dinâmica e menos dependente da Universidade. Apesar de desejar que a Universidade de Coimbra permaneça nos melhores rankings, independentemente dos vários critérios de classificação utilizados, será bom que Coimbra aproveite este momento para ser algo mais do que apenas uma cidade Universitária. Seria bom que se conseguisse afirmar como pólo de desenvolvimento do país, mas com reflexo real na economia e qualidade de vida da cidade. Seria mais fácil se Coimbra olhasse para além das fronteiras da cidade. Seria mais fácil se Coimbra se afirmasse como bandeira de uma região.

Este foi um reconhecimento de um passado rico e de méritos indesmentíveis com efeitos expectáveis diretos e indiretos no turismo, economia e na auto-estima da cidade. Este foi o resultado de um trabalho do presente com a apresentação de uma candidatura de um património do passado. Este reconhecimento aconteceu numa cidade que precisa de se afirmar como dinâmica, empreendedora e com capacidade de criar valor para a sociedade de forma transversal e mais equitativa, para que, na fronteira do agora Património da Humanidade não haja casos de pobreza e de condições de vida que envergonham e comovem a mais dura pedra da calçada.

Como dizia Confúcio "A essência do conhecimento consiste em aplicá-lo, uma vez possuído." Ou um dos pensadores que influenciou grandemente o nosso conhecimento atual, Platão, "A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento".

Que a Universidade de Coimbra, que a cidade de Coimbra, que a região de Coimbra saiba o uso a dar ao conhecimento aqui gerado e como o aplicar. Só assim o futuro poderá ser ganho.

Gostaria que Sérgio Godinho fosse ouvido quando canta, "este é o primeiro dia do resto das nossas vidas".

Leituras:
Unesco classifica Universidade de Coimbra como Patrimonio Mundial
Coimbra para Todos

Brasil, Kick His Ass ou a arte do chute no traseiro


Por cá, foi o Euro 2004, com a construção de estádios em barda. As consequências estão à vista. Não foi a única coisa que contribuiu, mas que contribuiu, já ninguém tem dúvidas. Quando se passa em Leiria ou em Aveiro, conseguimos ver um estádio revestido de notas. Algumas dessas notas, têm o n.º de série de notas que já estiveram no meu bolso, e que até 4 de Junho foram saindo diretamente para os cofres do estado. Também os bancos, as empresas com os seus tradicionais prejuízos, as frotas automóveis, as regalias de certos setores, os municípios em estado de falência ou próximos disso, a falência dos últimos governos e a falta de oposição credível fazem pensar que por cá poderia haver manifestações em grande. A acrescentar a isto a impunidade habitual de quem quer que esteja nas decisões tomadas e que contribuem para nos roubar o futuro, visto que o presente já foi furtado há uns tempos atrás.

Do outro lado do atlântico, no país dos mermão, a construção de estádios, mesmo num momento de crescimento económico e de afirmação do Brasil no mundo, deu origem a protestos de dimensão raramente vista. Uns dias antes, um ilustre dignatário da FIFA, Valcke, veio afirmar que Excesso de democracia afeta organização da Copa. Por cá, já foi pedida a suspensão da democracia e os resultados não foram os mais positivos. Mas surgem umas vozes, de quando em quando, com ou sem ironia a falar desta questão. Valcke não é mais do que o representante daquilo que é a FIFA e dos seus íntimos desejos. Não sei se teve alguma influência, mas é natural que tenha criado algum mal estar entre os Brasileiros. Gastam dinheiro a rodos para  construir estádios, alguns deles em locais onde nem há equipas de futebol e, depois disto, vem um tipo falar das dificuldades em coordenar uma Copa no Brasil devido à orgânica do país? Preferia um país mais ditatorial? 

Este ilustre dignatário já deve estar longe do Brasil, pois tem tido a subtileza de um elefante em loja de porcelana de corredores bem estreitos, tendo as suas famosas frases gerado já conflitos diplomáticos. Este arauto da empatia e da capacidade de comunicar com as populações autóctones, disse ainda que "Se ingresso da Copa não funcionar, aceito chute no traseiro". Quanto tempo demorará até que cada brasileiro tenha feito uso do direito de lhe dar um chute? São quase 200 Milhões. Agora deve estar preocupado com a ideia que deu, pois funcione ou não, há uma nação com uma enorme vontade de lhe dar um grande "chute" no traseiro, como se pode ver em movimento passe livre suspende protestos em São Paulo e em Brasil das exclamações às interrogações

É caso para dizer: Brasil, "Keep calm and Kick his ass"!

Projeto "O Mundo em Pessoa"

O projeto "O Mundo em Pessoa" alia a boa tecnologia que se desenvolve em Portugal a um poeta de excelência, que tivemos a sorte de ver nascer e deambular na casa-mãe da Lusofonia.
O meu texto preferido de Fernando Pessoa fala de irritação, de defeitos, de felicidade, de vida de pedras e castelos. Pode ser visto mesmo aqui!
Pelo projeto, já sei que este não é o mais citado. Continua a ser o meu preferido. Eis o projeto, segundo a Marketeer Online: 

"Sempre que é citado um texto de Fernando Pessoa no Twitter ou em páginas públicas do Facebook, “O Mundo em Pessoa” identifica e mostra essa mensagem num interface próprio.

Mostrar quais as frases e versos de Fernando Pessoa que mais inspiram leitores em todo o mundo e promover a obra de um dos maiores autores da língua portuguesa é o grande objectivo de “O Mundo em Pessoa”. Um projecto que passa a estar disponível no portal SAPO e a partir do qual é já possível saber que “Tabacaria” é o poema mais citado, nomeadamente os versos “À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.” e “Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta”
O projecto faz a recolha automática de citações de Fernando Pessoa (ortónimo e heterónimos) a partir das redes sociais. Depois, e no site, os utilizadores podem ver as citações mais recentes, à medida que são identificadas, optando por consultar o último dia, semana ou mês. Podem ainda filtrar os resultados por heterónimo e aceder ao top de poemas mais citados nos últimos 30 dias. Vemos, por exemplo, que o poema “Tabacaria”, de Álvaro de Campos, foi o mais citado nas redes sociais no último mês – com mais de 300 citações. O segundo poema mais citado é da série “O Guardador de rebanhos”, de Alberto Caeiro."

Podem ver a notícia original e completa em: Marketeer Online.
Mais notícias no público on-line: "Tabacaria" mais citado na internet
Por fim, vale a pena ir à página do projeto, e fazer a vossa análise dos resultados do dia, da semana, do mês ou ver o top das citações. Quem sabe se encontram por lá uma foto vossa ou de algum/a amigo/a. Vejam em: http://fernandopessoa.labs.sapo.pt/

Le lait d'ici!



Os franceses realizaram há pouco tempo uma campanha (peço desculpa por não ter conseguido fixar a data), mas fixei o nome, denominada: Le lait d’ici. Em tuguês: “O leite daqui”! Queriam eles que os franceses negassem a compra a leite proveniente do estrangeiro, quando têm tão bom leite francês.



Convencidíssimo de que “vaquinhas” era coisa que não faltava em Portugal, bebia “cego e cegamente” leite à descrição (e todos lá por casa, até porque é algo que faz, e muito, parte da nossa alimentação) convencidíssimo de que seria “Made in Portugal”.

Assombrado pela crise, rendi-me (rendemo-nos) há muito tempo às marcas brancas! 

Ainda assim, não tão brancas como se dizem, até porque começam a aparecer, cada vez mais, produtos brancos mais caros que produtos de marca. No leite, a diferença é de 3 a 4 cêntimos por litro. Pouco impactante no litro. Um pouco mais quando se compra aos 24 de cada vez. Estamos a falar, na pior das hipóteses, de 0,96 EUR em 24 litros de leite.

Depois de ler (tão impactante) reportagem, algo ficou a “minar” o meu subconsciente e comecei a tentar perceber a origem do leite que é vendido nas prateleiras nacionais.

Resultado? Estupefação, revolta e nacionalismo!

As cadeias da grande distribuição vendem-nos, mais barato, leite branco, de marca branca, mas não é o “lait d’ici”!!! A grande maioria do leite de marca branca à venda é de origem francesa e espanhola. 

Confesso, sem problemas, que até há muito pouco tempo atrás bebia leite magro Continente, mas desde que encontrei a referência FR parti para novas buscas. Nesse mesmo dia passei a beber leite “E”, da mesma insígnia porque a referência era PT. Contudo, na semana seguinte, o mesmo leite, da mesma marca, já tinha menção FR.

No Pingo Doce “brindam-nos” com leite FR nas suas belas embalagens de marca branca!

Que o Lidl (leite ES) nos venda leite estrangeiro, sendo uma insígnia alemã… não gosto, mas paciência. Agora, que Continente e Pingo Doce o façam, aniquilando o produtor nacional, francamente, para mim, azedou!

Continuando a análise, que já dura há um mês, e repete-se de cada vez que vou ao supermercado, reparo que apenas Gresso, Agros e Terra Nostra (vendidos em hipermercados) mantêm (atenção: durante este mês) a referência PT. 


Nacionalismo exacerbado? Que seja! Eu quero “lait d’ici”!

E não se pode exterminá-los?

Uma das características modernas da civilização é o respeito pela perpetuação das espécies. Um avanço civilizacional deu-se, quando se generalizou a convicção que, a ser verdade que estamos de passagem pelo universo, temos que assegurar a sobrevivência de quem vem, e isso em termos coletivos implica preservar as interações homem/natureza que assegurem o equilíbrio dinâmico da vida. Desta maneira há muita gente inteligente a trabalhar para que se reconheçam aquelas espécies que estão em risco de extinção, por forma a elaborar políticas que evitem esse fim trágico. Consequentemente é moralmente indefensável a exterminação de espécies vivas.
Neste circunspecto eu tenho uma opinião diferente e mesmo antagónica.
Sou partidário da extinção de espécies.
Explicar porquê é o meu ponto de partida para esta alocução. Não pretendo convencer ninguém para a minha causa. Tão só expor os pressupostos e deixar a questão no pensamento: e não se pode exterminá-los?
Em bom rigor, eu não sou partidário da extinção de espécies, tão só de UMA espécie. Trata-se de uma ave de arribação, sem habitat exclusivo, existe um pouco por todo o mundo com preponderância nas cidades. Os taxinomistas chamam-lhe:                       totos omni vulgaris
A comunidade não científica conhece-os pelo seu nome vulgar, cuja construção corresponde a uma pequena aliteração do nome científico:                             Tótós.
Eu sou contra os tótós!
Esta minha súbita talibanice contra os totós é de agora. Dantes convivia com eles, com um grau elevado de indiferença, mas agora fartei-me.
O que fez espoletar este meu estado de espírito foi a leitura há dias da notícia, em que um Tribunal de Coimbra absolveu 3 ex-administradores dos CTT dos crimes de participação no negócio e de gestão danosa, de que estavam acusados. O seu empregador, os CTT, tinha entendido como muito estranha a venda de um imóvel, que era sua propriedade, e que tinha ocorrido há uns anos atrás. Vai daí queixou-se à Justiça.
Recordemos o que veio a público: a sede dos CTT em Coimbra, na Avenida Fernão de Magalhães, foi vendida pelos CTT, num determinado dia, por escritura pública outorgada num cartório notarial de Coimbra, por 1 milhão de contos, da parte da manhã, e ao início da tarde, no mesmo cartório notarial, foi vendida outra vez, pela recém-compradora, a um Fundo Imobiliário detido pelo BES, por 5 milhões de contos. Os valores podem não ter sido bem estes, mas a proporção foi de 1 para 5, à escala de milhão, no mesmo dia, um par de horas depois. O SIMPLEX permite estas coisas: escriturar, registar, pagar, tudo no mesmo dia.
Um Tribunal coletivo entendeu que não ficou provado que algo de ilegal e reprovável tenha acontecido, por obra dos administradores que decidiram o negócio.
E eu lá pensei: foi então obra de tótós. Só pode ter sido. Ou foi tótó o vendedor porque vendeu por um o que podia, se tivesse procurado melhor, ter vendido por cinco. Ou foi tótó o comprador porque afinal comprou por cinco, algo que só valia um. Ou foram totós os que analisaram o negócio, que não repararam que afinal isto está tudo ligado, e fizeram o favor de “não ser feita Justiça”. Qual dos papéis é o do Tótó? Não sei. Por isso há que acabar com eles.
Sou contra os totós e pronto.

Pergunto, e não podiam exterminá-los?

A genialidade é 1% de inspiração e 99% de transpiração

 Hoje decidi partilhar com vocês um artigo de um blogue de neuro crescimento que tenho vindo a acompanhar. Como gosto de tudo o que aqui é dito, limito-me a transcrevê-lo:
 
A única forma de chegar ao impossível, é acreditar que é possível.
(Alice no País das Maravilhas)
"Sempre que temos de definir objectivos, muitas vezes somos  confrontados com uma sensação dolorosa de inacessibilidade.
A  tendência é assumir de imediato que determinado sonho é impossível de realizar.
Pensa no que aconteceria se todos fossemos dominados por esses pensamentos?
Na verdade não existiriam invenções ou avanços da própria humanidade.
Pensava-se que seria impossível para o Homem ir à Lua ou explorar outros planetas, e passou a ser possível.
 

É preciso querer e acreditar que é possível. Através de um desejo profundo, os impossíveis transformam-se em possibilidades. É preciso criar mentalmente o que se pretende, ao pormenor. É também preciso vencer os receios, acreditar em ti próprio e acreditar que é possível concretizar os teus sonhos. E depois é preciso trabalhar arduamente para atingir o fim pretendido.
Thomas Edison, referiu um dia: “A genialidade é 1% de inspiração e 99% de transpiração”. Esta frase diz praticamente tudo. Basta 1% de inspiração, ou seja ideias originais. Tudo o resto é trabalho, tempo, melhoramento através do erro, resistência e persistência.
Mozart, nasceu com uma dom para a música e aos 5 anos já compunha músicas, mas diz quem o acompanhou e escreveu sobre ele, que aos 4 anos de idade já trabalhava 8 horas diárias na música, o seu sucesso começou com a aptidão com que nasceu, mas só se concretizou com o trabalho e dedicação.
Aproveita todas as oportunidades que te surgirem. À medida que avanças e progrides vais descobrir que os impossíveis se transformam em possibilidades, e possibilidades em realizações."

Se tiverem tempo e quiserem ver o vídeo, deixo o link:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Zoy5UOyDhr8


Carta de encerramento sem aviso de receção!





Na quinta-feira (30 de maio) foi o último dia em que funcionou a estação dos CTT da vila turística do Luso. Na encosta da serra do Buçaco, no concelho da Mealhada, já não há correios! Agora, a carta para o amigo, para o tio emigrado em França, a encomenda com os típicos doces regionais que era despachada para a Suíça, ou até mesmo o telefonema que era feito para a Ucrânia terão de passar a ser feitos na papelaria da vila.

Nada contra os proprietários do dito estabelecimento comercial, conhecidos meus de há longa data e por quem tenho admirável estima, mas sinto que tristemente começamos a desvirtuar o sentido das coisas.

E, se já achava, ou me sentia, num país e num mundo com valores desvirtuados, agora até mesmo os serviços começam a sofrer mutação!
Não digo que não tenhamos todos (incluindo os serviços) que passar por ligeiras e constantes metamorfoses, mas daí a encerrarmos uma estação dos correios, numa vila turística, que queremos (teoricamente desenvolver) vai uma grande diferença.

Já algum dos prestimosos leitores viajou? Emigrou?

O mais provável é que me responda que sim! Pois, em França, enquanto por lá andei a estudar, reparei que na mais recôndita aldeia dos Alpes franceses poderia faltar tudo, à exceção de “la poste” (CTT). Os correios, em França, representam o principal elo das populações pequenas com o grande mundo que as rodeia!
Em Portugal, o conceito é (teoricamente) o mesmo! 

Ora, para levantar a ENORME reforma que aufere ao final do mês, a minha avó (de 76 anos) vai descontar da sua ENORME reforma, a PEQUENA quantidade de 20 EUR de táxi (Luso-Mealhada-Luso), para ir aos Correios à Mealhada levantar a sua ENORME maquia!
O que me deixa ainda mais triste e indignado é que dos cerca de 3 mil habitantes da freguesia do Luso, nem pio…

De todos estes, já ninguém utiliza(va) os CTT e, por isso, para quê lamentarmos, para quê lutarmos, para quê contrariarmos? Que se feche!!! Ora, só esta triste “alminha” precisou de enviar uma carta registada precisamente no primeiro dia do encerramento!

Doeu ver a porta fechada… Doeu como dói ver à venda “Água do Luso” e saber que é engarrafada na freguesia vizinha da Vacariça, doeu como dói saber que já nem a fábrica da água é na terra onde esta nasce! E só não vai nascer mais ao lado, porque ainda não encontraram forma de contrariar a natureza, caso contrário… 

Está carimbado o encerramento. Fechou, já não volta a abrir… 

No envelope dos encerramentos, o que mais lá vamos colocar?


crianças confiantes


Fonte: http://bolinibolini.blogspot.pt/

No rescaldo do Dia da Criança, fica um texto da Activa, que me suscitou grande interesse e que partilho. Se psicólogos, pedagogos educadores e afins quiserem comentar, façam o favor! Agradeço:

"10 maneiras de criar uma criança confiante

Uma criança que gosta de si própria e que se sente amada e orientada, é capaz de tudo. Por isso, faça tudo para que a sua criança se sinta capaz de conquistar o mundo.
1 - Seja confiante. Não tenha medo de o contrariar, se houver razões para isso. E não é preciso entrar na guerra. Não é não, e pronto. Tenha orgulho no seu papel de mãe. Um ‘não’ justificado nunca traumatizou ninguém. E uma criança confiante nasce acima de tudo de pais confiantes.
2 - Não critique. Não porque ‘traumatize’ mas porque é absolutamente inútil. Vemos por nós próprios. Se alguém nos diz: “És mesmo idiota”, pensamos: “Ele tem razão, a partir de hoje vou tentar ser melhor pessoa?” Claro que não. Pensamos: “Idiota és tu, ó palhaço.” As crianças nem sequer têm essa defesa. Para elas, que viveram ainda tão pouco para aprenderem que as coisas mudam, o presente é eterno. Pensam: “É verdade, sou mesmo idiota, não vale a pena tentar ser de outra maneira.”
3 - Um elogio nunca estragou ninguém, pelo contrário, e ainda temos imensa dificuldade em elogiar as crianças, porque achamos que vão ficar mimadas. Não vão. Mas não elogie constantemente, automaticamente, só porque acha que deve. Elogie quando se justificar, e explique porquê. Diga exactamente do que é que gostou: “Gostei muito que tivesses ajudado o João a vestir o casaco.”
4 - Ensine-os a ver o lado bom das coisas. Não se pode ganhar sempre e ter tudo o que se quer mas as coisas nem sempre são tão más como parecem. Conte-lhes a história do tio Alberto que começou com 1 a matemática e acabou engenheiro de foguetões na Nasa. Ou “Pois, a equipa hoje até levou uma cabazada de 6-0. Mas jogámos bem e para a próxima vai correr melhor e agora o que interessa é que há mousse de chocolate para o lanche”. Ensine-os também a ver o lado bom deles próprios. Ria com eles e divirta-se.
5 - Diga-lhe que gosta dela. Sim, claro que gosta, mas eles precisam de ouvir, como os namorados. Não os deixe cair num ciclo vicioso grave que começa assim: se uma criança sente que não gostam dela, acha que não é digna de ser ‘gostada’ e portanto, qual é a razão para gostar de alguém? Tendemos a achar que as crianças sabem que gostamos delas, afinal somos pais delas, mas nem sempre isto é assim tão líquido. Mostre-lhe que gosta dela, e diga-lhe porquê. Treine-a a pensar que é digna de ser amada.
6 - Não tome boas notas como um sinal de que tudo vai bem: estamos rodeadas de executivos de sucesso com o quociente de inteligência emocional de uma ervilha. Eduque as emoções da sua criança. Isto não quer dizer suprimir o medo, a fúria e a raiva. Todas elas são emoções úteis: o medo protege-nos, a fúria limpa, a raiva liberta. Mas ensine-os a perceber as razões por que agem da maneira que agem e o que podem fazer para canalizarem as emoções de outra maneira que não seja bater na irmã. Explique-lhes que têm de tratar os outros como gostariam de ser tratados. Não valorize apenas as boas notas: valorize acima de tudo o bom coração. Aviso: isto não se consegue num dia.
7 - Não se iluda com crianças demasiado ‘sossegadinhas’: Às vezes, crianças demasiado cordatas podem apenas estar inseguras do seu amor e de si próprias. Estas crianças não precisam de menos mimo, mas de mais. Não precisam que lhes digam: “és tão totó!” Não precisam que as empurrem para o meio da arena. Precisam de treinar a confiança em si próprias percebendo que são capazes: de subir à árvore, de ler o livro, de fazer uma birra e continuarem a ser amadas.
8 - Ajude-as a lidar com quem lhe chama nomes ou as chateia. Explique-lhe que os ‘insultadores’ não o fazem por ser verdade, mas porque estão chateados. Há vários truques: ignorar, cantar por cima, concordar, ir-se embora.
9 - Ensine-as a lidar com o medo: lembre-lhes alturas da vida delas em que conseguiram fazer qualquer coisa muito difícil, e que medo é uma emoção natural, que toda a gente tem.
10 - Ajude-as a desenvolverem os seus verdadeiros dons. Se ele não tem nenhum ouvido para a música, não o empurre para ser cantor. Por que não atleta, biólogo ou cozinheiro? Ter a noção das próprias capacidades poupa muitas desilusões e desgostos."

Ler texto original em: 10 maneiras de criar uma criança confiante