água doce - 55 ideias para banhos fora do mar


A maioria de nós já terminou ou está em via de terminar as férias. A Visão brinda-nos em ÁGUA DOCE 55 ideias para banhos fora do mar - Visao.pt com um conjunto de locais de água doce dignos de ser apreciados. Conheço poucos locais dos referenciados. Mas esta lista, aguça o apetite para conhecer muitos mais. E não é preciso ir a banhos!

"eu sou sincero não aprecio sinceridade"

O filósofo social RAP, no seu artigo na Visão Eu sou sincero não aprecio sinceridade - Visao.pt, faz um ensaio de qualidade sobre a sinceridade. Há sem dúvida a necessidade de saber viver em sociedade. E para viver em sociedade nem sempre a sinceridade é o melhor caminho. Então em alturas em que ninguém nos pergunta a opinião, devemos aplicar com conta, peso e medida a sinceridade.
Imaginem alguém que esteve fora da fila quando Deus distribuiu a beleza! Qual a necessidade de lhe dizer: "Desculpe ser sincero consigo, mas a senhora é feia que nem um bode!"? Há aqui várias situações dignas de análise. Primeiro, se queria ser desculpado, mantinha-se calado. A sabedoria popular diz-nos que as desculpas não se pedem, evitam-se. Segundo, se ninguém pediu a opinião, para quê dá-la? Por vezes, o silêncio é uma excelente forma de evitar grandes divergências. O silêncio é, muitas vezes, de ouro.
Considero que o segredo da boa aplicação da sinceridade está naqueles que conseguem, numa análise do momento, ter a capacidade e o bom senso para ser sincero ou simplesmente se manter calado.
Para ser sincero, dispenso sinceridades não pedidas ou fora de tempo.
O RAP, num texto pequeno, mas sábio, conseguiu transmitir a opinião de muitos de nós sobre os sinceros e moralmente à frente.

um parque mais pobre

fonte da imagem http://www.rotasturisticas.com/imagens/large/img-7661-10109.jpg
No regresso de férias, na volta tradicional de carro por Coimbra, para garantir que tudo está no sítio certo, o comentário ouvido foi: "Estão a cortar as árvores do parque? O que é que estão a fazer ao parque?". Sem poder inteirar-me da realidade, pois a condução sorvia percentagem significativa da minha atenção, disse convencido que a razão só podia estar 100% do meu lado: "É por causa das raízes que estão a dar cabo da estrada!"

No entanto, os plátanos (e não só) do Parque Manuel Braga em Coimbra estão a morrer. De acordo com a notícia do público: http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1450732 a situação é preocupante, e ainda não foi encontrada solução. Espero que este belo parque consiga ultrapassar este momento.

Eu, que ainda sou do tempo da queima das fitas do lado de cá, recordo com satisfação as noites do parque, do apoio dado pelos plátanos em certas ocasiões e dos encontros no coreto ao bater da hora certa.

Também os raros almoços ou jantares no Itália ficarão mais pobres.